A saida da casa e a aventura no trem

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Com o primeiro raio de sol, o dia desperta e, com ele, a inevitável partida de Maicon se aproxima. Enquanto arruma suas malas, ele se apega ao plano de partir antes que sua mãe desperte. O velho despertador soa, um lembrete de que é hora de ir.

Descendo as escadas apressadamente, Maicon encontra sua mãe ao pé da escadaria. “Bom dia, mãe. O que faz acordada tão cedo?” ele pergunta, escondendo sua surpresa.

Mãe: “Bom dia, meu filho. Venha tomar seu último café comigo antes de partir para Belo Horizonte.”

Maicon: “Mãe, já disse que voltarei. Não ficarei lá para sempre, só vou em busca de trabalho.”

Mãe: “Entendo, meu filho. Mas é melhor terminar de arrumar suas malas, o trem logo passará.”

No meio de suas coisas, Maicon encontra uma foto do pai e murmura: “Pai, vou me vingar e encontrar quem te fez sofrer.” Lágrimas brotam em seus olhos, mas ele as enxuga rapidamente com a jaqueta do pai.

Mãe: “Filho, vamos para o carro, já é hora. Me dê sua mala, colocarei no carro.”

Maicon: “Aqui está, mãe. Vou me trocar rapidamente.”

Vestindo uma camiseta de rock e com o cabelo penteado para o lado, Maicon, cujo rosto é marcado por sardas, desce as escadas com ânimo renovado. Ele abre a porta do carro e se acomoda no banco da frente.

Maicon: “Vamos, mãe.”

Durante o trajeto, conversam até que a rodovia se torna visível. A mãe de Maicon estaciona o carro e ele desce, acenando adeus.

Maicon: “Agora, tudo será novo para mim.”

Nicolas: “Por quê?”

Maicon olha para o menino que surgiu inesperadamente e pensa que nem ele nem ninguém conhece o garoto que se intrometeu na conversa. O trem de Maicon chega e, sem que ele perceba, o menino o segue a bordo.

Quem será esse menino misterioso? No próximo capítulo, descobriremos.

Curiosidades:

Maicon tem 20 anos.

Maicon sentou na poltrona 12 e Nicolas na 15.

Ele acordou às 5:00 da manhã.

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Maicon despertou com os olhos ainda pesados pelo sono, percebendo que alguém havia invadido sua cabine. “Por que a tranca está quebrada? O que são essas pegadas?” ele murmurou para si mesmo.

Vestindo-se rapidamente com seu elegante terno preto e um chapéu combinando, Maicon pegou uma lupa e seguiu as pegadas misteriosas. Uma moça do trem o interceptou: “Senhor, você não pode sair da cabine enquanto a viagem não acabar, por favor, volte.”

Maicon retornou ao quarto, caminhando lentamente, e se escondeu no corredor à direita, esperando que a moça se afastasse. Ela andou com passos cuidadosos e fechou a porta do trem. Assim que ela se foi, Maicon avançou até a porta externa, onde as pegadas levavam ao teto do trem em movimento.

“É perigoso subir lá, mas pelo bem de todos, eu preciso,” Maicon pensou, olhando ao redor enquanto se segurava na borda do trem. Não havia sinal de movimento, mas ele notou tinta espalhada sobre o teto. Segurando-se firmemente, ele pulou para cima do trem, equilibrando-se.

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