Capítulo 11

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EI PESSOAL!

SÓ UM AVISO RÁPIDO:

VOU ADICIONAR MAIS UM PERSONAGEM NO "CAST" DA FANFIC.

ENTÃO, FIQUEM LIGADOS PARA CONHECEREM ESSE NOVO INTEGRANTE QUE VAI AGITAR AINDA MAIS A TRAMA!

NÃO PERCAM OS PRÓXIMOS CAPÍTULOS, VAI SER DEMAIS! 🚀✨

NÃO ESQUEÇA DE DEIXAR SEU VOTO E MUITOS COMENTÁRIOS! 😉

BOA LEITURA!

Jungkook me dá uma encarada agressiva, mas ao mesmo tempo insegura

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Jungkook me dá uma encarada agressiva, mas ao mesmo tempo insegura.

- Por que está me perguntando isso?

- Sei lá... porque sempre fui legal com você, e você só me trata mal. - em seguida acrescento: - E achei que poderíamos ser amigos... - essa frase soa tão idiota que aperto meu nariz com força com o indicador e o polegar enquanto espero sua resposta.

- Nós dois? Amigos? - ele dá risada e joga as mãos para cima. - Não está na cara por que não podemos ser amigos?

- Pra mim, não.

- Bom, pra começar, você é certinho demais... Deve ter sido criado em uma daquelas famílias ideais, em uma casa igual a todas as outras do bairro. Seus pais deviam comprar tudo o que você queria e nunca deixaram faltar nada. E aqueles coletes de lã que você usa... Fala sério, quem ainda usa isso aos dezoito?

Fico de queixo caído.

- Você não sabe nada sobre mim, seu babaca arrogante! Minha vida não é nada disso! Meu pai é um alcoólatra que foi embora de casa quando eu tinha dez anos, minha mãe teve que se matar de trabalhar para eu poder entrar na faculdade, e eu arrumei um emprego assim que fiz dezesseis anos para ajudar a pagar as contas. E eu gosto, sim, das minhas roupas... sinto muito se não me visto como um prostituto, como as outras pessoas que você conhece! Para alguém que faz tanta questão de ser diferente, você é bem preconceituoso com pessoas que não são como você! - grito, sentindo as lágrimas se acumularem nos meus olhos. Eu me viro para que Jungkook não tenha a satisfação de me ver assim, mas percebo que ele está com os punhos cerrados. Como se sentisse raiva. - Quer saber, Jungkook, não quero ser seu amigo. - digo antes de pôr a mão na maçaneta da porta. A vodca, que me dá mais coragem, também torna mais aguda a tristeza de uma situação como essa.

- Aonde você vai? - ele pergunta. Tão imprevisível. Tão genioso...

- Pegar o ônibus pra voltar pro meu quarto e nunca mais pôr os pés aqui. Estou cansado de tentar ser amigo de vocês.

- Está muito tarde pra pegar o ônibus sozinho.

Eu me viro para encará-lo. - Por acaso faz diferença para você se vai ou não acontecer alguma coisa comigo? - dou risada. Não consigo entender aquelas mudanças de tom.

AFTER ( jikook)Onde histórias criam vida. Descubra agora