Rebeca me conduz pelos recantos do acampamento, explicando que antes era só dela. "Agora, vamos buscar recursos", ela diz. Acompanho-a até um prédio em ruínas. Surpreso, comento: "Nunca estive aqui antes. É a primeira vez que vejo algo meio normal ainda." Entramos e deparamos com cogumelos. Rebeca alerta: "Não mexa com eles, não farão nada com você." Mas quando me aproximo, eles se agitam, vermelhos, como se soubessem que já matei um deles, tentando me atacar. Rebeca, confusa, pergunta o que fiz. Respondo, lamentando: "Matei e devorei um deles." Ela me olha surpresa. Corremos até ficarmos encurralados em um cômodo. Começo a tremer, sentindo que não estou no controle. Agarro um caco de vidro e começo a matar os cogumelos, tentando comê-los. Rebeca me segura, implorando para não comer até recuperar a sanidade. Abraça-me e questiona se fui infectado. Respondo afirmativamente, suspeitando que inalei os esporos. Ela confessa também estar infectada, picada por uma centopeia, cortando o próprio braço como evidência, o que a deixou visivelmente abatida. Decido retomar a missão de buscar recursos. Ao retornarmos ao acampamento, ela continua taciturna. Aproximo-me e a abraço, percebendo sua tristeza. Sugiro irmos dormir para descansar. Deitamos juntos, e logo Rebeca adormece, mas eu fico pensando sobre minha presença ali e os mistérios que cercam esse mundo devastado.
ilustrações feitas por canelaa91