[CONCLUÍDA/JK ômega] Yang-mi, a genitora de Jimin, o entrega como pagamento de uma aposta, e o alfa não consegue escapar. No entanto, o que ele não esperava era que o destinatário dessa barganha seria Jungkook, um ômega extremamente dominante e um d...
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❝Eu sou um homem em chamas. Você, um desejo violento.❞
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Oito horas da manhã de um sábado, Jimin, que antes estaria imerso no trabalho duro de sua antiga vida, agora está apoiado em um Aston Martin, prestes a acender um cigarro. Sua pele, que costumava ficar vermelha sob o sol escaldante enquanto movia sacos de cimento e subia paredes de tijolos, reluz devido a ótima noite de sono.
Seu cabelo cuidadosamente penteado para trás, exalando o sutil aroma de limão do shampoo que usou, enquanto seu uniforme se ajusta perfeitamente ao corpo. Em seu dedo indicador, um anel discreto, mas que carrega um rastreador. No bolso do blazer, um celular recém-adquirido, desbloqueado pela sua digital, um detalhe que ele não recorda de ter configurado; dentro dele, um e-mail enviado pelo seu ex-patrão, aceitando, embora não de bom grado, a demissão que Jimin não solicitou. Em outro bolso, uma carteira de marca contendo todos os seus documentos, bem como um cartão black em nome de Jungkook.
Foi uma surpresa acordar e encontrar tantos detalhes meticulosamente organizados aos pés de sua cama, acompanhados por um farto café da manhã; ele teve a impressão de que o casarão não dorme, e que talvez, de algum modo, ele é especial.
Com um cigarro pendendo entre os lábios, tateia os bolsos em busca do isqueiro que deixou cair pelo caminho e não percebeu. No entanto, isso não se mostra um problema, pois Yeji surge inesperadamente e acende o cigarro para ele.
— Aproveite enquanto pode! — ela comunica, um sorriso brincando em seus lábios vermelhos, antes de se afastar em direção ao seu Alfa Romeo verde-escuro, estacionando ao lado do carro do irmão.
Park coça a testa com a mão que segura o cigarro, observando Yeji se afastar enquanto tenta entender o que ela quis dizer. Seus olhos se fecham e ele sopra a fumaça para cima; um sorriso amargo brilha em seu rosto.
Ao focar no sobrenome Jeon, no cartão agora em seus cuidados, travou a respiração, ao pesquisar e ver que não era uma simples coincidência, seu coração falhou uma batida e questionou onde havia se metido.
Jungkook vem da família fundadora da cidade, a mais rica que se tem notícia. Hospitais, escolas, centros esportivos, empresas de entretenimento, cassinos, restaurantes cinco estrelas. Juízes, delegados, promotores, políticos. O sangue Jeon está por todo lugar, lembrando aos demais, que são meros mortais comparados a eles.
Com seus pensamentos presos a isso, e não se atentando às movimentações ao redor, não percebe Jungkook se aproximando.
O ômega mal conseguiu fechar os olhos durante a noite, debatendo internamente se deveria ou não abordar Jimin. Avistá-lo assim, impecável em suas vestes formais e distraído, sente vontade de dar meia volta e pedir para alguém informar que ele está demitido, mesmo que precise dele no momento; Park o desconfigura, não é fácil se manter impassível a sua existência.
