ㅡ Inocência 1/2

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Inocência 100%.

Bom, lembro da minha mãe pegar no meu braço e me puxar para trás da cada da minha avó. Ela dizia com a voz mais firme do mundo, me fazendo arregalar os olhos e lhe ouvir atento.

Aconteça o que acontecer, jamais, fique sozinho com seu tio, Jungkook.

Por que, mamãe? Ele parece ser bonzinho... ㅡDisse na maior inocência do mundo.

Seu tio é um homem mal. Que gosta de acabar com a inocência das pessoas. Ele pode te incentivar você a fazer o mesmo!

Ok, mamãe. Prometo não ficar sozinho com ele e nem ouvir o que ele falar.

Muito bem, Jimin.

Naquela época eu tinha 16 anos. A inocência era a minha maior qualidade para mim. Sempre pensei ao máximo continuar com a mente pura, sonhei até em ser padre quando eu crescesse.

Mas tudo mudou quando fomos visitar a vovó depois que ela faz uma cirurgia. Chegamos lá e fomos bem recebidos pelo meu avô e meus tios, menos Jungkook, mamãe disse que ele estava preso.

Eu estava com meus 19 anos, com a inocência em 98%, já que eu já tinha beijando na boca.

Eca.

Odiei.

ㅡ Olá, vovó. Como se sente? ㅡ meus pais já tinha visto à minha vó no quarto, mas eu preferir ir sozinho.

ㅡ Muito bem, meu netinho. ㅡ ela segurou a minha mão. ㅡ Você cresceu tanto meu menino. Já está namorando?

ㅡ Pensei que essas perguntas só as tias faziam. ㅡ brinquei fazendo ela ri. ㅡ Mas não. Estou focado em me tornar um padre.

ㅡ Sério? ㅡ assenti. ㅡ Isso é maravilhoso. Sabia que meu tio era padre?

ㅡ Não. Acho que a senhora não me contou.

ㅡ Você é puro Jimin. Olho para você e não vejo maldade nenhuma.

ㅡ Estou trabalhando duro para continuar assim.

Ficamos muito tempo conversando, mas uma de minha tia deu um remédio para minha vó dormir, pois ela estava tendo muita insânia. Passaram-se três dias, e era o dia de irmos embora, porém, eu quis ficar. Queria passar mais tempo com a minha vó e cuidar um pouco mais dela.

Meus pais aceitaram e foram embora. Era um sábado a tarde/iniciando-se a noite, dei um remédio para minha vó e esperei até ela cair no sono. Como só tinha eu e a mais velha na casa, tranquei as portas e fui tomar meu banho.

Finalizei meu banho e caminhei pelo corredor que tinha indo para meu quarto, mas antes que eu pudesse entrar, a campanhia tocou. Pensei que fosse uma de minhas tias, por isso fui de toalha mesmo abrir.

Quando abrir a porta minha única reação foi me benzir quando vi aquele homem todo tatuado na minha frente. Ele tinha um corte de cabelo meio incomum do que eu acostumo vê, era bem cortados nas laterais e em cima mais grandinho, só que em um os lados tinha dois risquinho.

Em seus lábios e na sobrancelha tinha um pincing. Ele vestia uma camiseta deixando seu braço esquerdo todo tatuado amostra.

Ele era mais alto que eu, moreno, forte e uns braços... Veiodos?

ㅡ Qual foi? Tá me estranhando? ㅡ sua voz grossa me fez arregalar os olhos. ㅡ Sai da frente moleque.

ㅡ Como pode entrar assim na casa dos outros? ㅡ ele parou e botou as mãos na cintura. Me analisou dos pés a cabeça.

ㅡ Quem é você?

ㅡ Eu quem te pergunto. Quem é você? ㅡ fechei a porta e caminhei mais um pouco para perto dele.

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