ㅡ Inocência 2/2

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Inocência 50%

Depois de tomar o chá que minha vó preparou para mim na maior inocência do mundo, fui passear numa praia que tinha pertinho da nossa casa.

Queria pensar um pouco sobre o ocorrido da noite passada. Eu me sentia tão mau por esta tão bem. Digo, não sinto culpa por ter chupado meu próprio tio na noite passada. Pesquisei sobre o que eu tinha feito e, descobrir que boquete é uma coisa normal.

ㅡ O povo é mesmo louco. ㅡ mumurrei olhando o mar. ㅡ Botar um pau na boca. Credo, que nojo!

Inocência 48%

Suspirei cansado de tanto pensar sobre o assunto. A brisa do mar e o vento trazia consigo uma sensação gostosa. Fechei meus olhos por alguns minutos aproveitando o vento em meu rosto.

ㅡ Você é fofo. ㅡ abrir apenas um olho olhando o moreno de sunga, deixando suas coxas torneadas amostras.

ㅡ Que diabos está fazendo aqui? ㅡ sentei-me na areia, deixando meu celular em cima de um pedaço de pano que tinha ali.

ㅡ Minha mãe disse que você queria ser padre, mas acho que você está muito longe disso. ㅡ indagou sentando do meu lado. ㅡ Como está sua garganta?

ㅡ Esquece isso. Agora minha chance de ir parar no inferno só aumentou. ㅡ peguei um graveto e comecei a rabiscar na areia. ㅡ Nem estou perto de casa para poder me confessar.

ㅡ Queria ser um mosquito para vê a cara do padre quando você dizer que chupou gostoso seu titio. ㅡ ouvir ele gargalhar alto.

Ele se levantou e correu em direção ao mar, deu um mergulho sumindo nas águas cristalina.

ㅡ Tomara que morra afogado. ㅡ exclamei irritado. Passou uns segundos e eu não vi mais o Jungkook. ㅡ Meu Deus, o que eu acabei de dizer?!

Levantei-me imediatamente olhando para vê se eu conseguia vê-lo, nas não vi nada. Desesperado eu corri até a beira da praia gritando pelo mesmo.

O moreno apareceu batendo as mãos na água e pedindo socorro, eu não sabia nadar, mas não podia ficar de mãos cruzadas esperando o pior.

Na verdade eu poderia, só não ia fazer.

Pulei na água e nadei até ele, agarrei em seus braços na tentativa falha em tentar se salvar. Coloquei meus braços em volta do seu peito e puxei o mesmo até a área.

ㅡ Jungkook!! ㅡ dei alguns tapinhas em seu rosto. Jungkook pelo amor de Deus, não morre. Minha avó não pode perder um filho. Não agora.

Sentei em cima do seu pau coberto e fiz alguma coisa que eu vi na internet sobre primeiros socorros em casos de afogamentos. Botei minhas mãos uma em cima da outra e coloquei em cima do tórax, façei para baixo, mas nada adiantava.

ㅡ Não tem outra opção. ㅡ colei nossos lábios para tentar ajudá-lo, todavia, sentir a língua do mesmo se encontrar com à minha. Do nada a respiração boca a boca que eu comecei se tornou um ósculo molhado. Eu podia sentir claramente sua língua quente e úmida junto a minha. Quando me dei conta que estava beijando meu tio, afastei nossas bocas grunhido. ㅡ Hum...

Me afastei dele ouvindo sua risada preenchida pelo bom humor.

Eu não acredito que eu cair nisso. Eu aqui pensando que Deus estava me castigando pelo meu ato tão desaprovado por si, e esse cretino brincando com a minha cara.

ㅡ Obrigado por salvar minha vida. ㅡ exclamou sorrindo e eu só queria quebrar aquele ratinho lindo. ㅡ Já disse que você beija bem?

ㅡ Cale a boca! ㅡ me levantei. ㅡ Por isso que mamãe mandou eu ficar longe de você.

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