02 de agosto de 1978
EMILY HOPPER
|Eu mal cheguei na escola e várias pessoas já sabe quem eu sou! Tudo culpa daquele fofoqueiro do Vance! Eu só queria passar despercebida! "Eu só queria ficar na minha..."
|Passando pelos corredores, sinto os olhares voltados para mim. "Eu ainda vou matar aquele idiota que eu chamo de irmão!"
Me sento em uma mesa na hora do intervalo. Pego a minha mochila e tiro o meu lanche, eu nem estava com fome.
Vejo um par de cabelos loiros vindo em minha direção. "Era hora de xingar aquele desgraçado!"- Como está indo o primeiro dia de aula? - Ele fala se sentando ao meu lado
- Seria bem melhor se você calasse a boca de vez em quando! - Digo mordendo minha maçã. - Você não sabe fechar a boca, né?- Tá brava comigo? Eu só falei pros meus amigos que você voltou de São Francisco, nada de mais. Se a escola toda ficou chocada por eu ter uma irmã, o problema não é meu. - Ele diz dando um gole em seu suco de laranja.
- Mas pra quê todo esse tratamento? Nunca viram uma pessoa nova na escola? - digo dando outra mordida na maçã. - O quê você fez?
- Eu? Eu não fiz nada! Só falei pros meu amigos... e daí eu já não sei. Devem ter visto seu sobrenome na chamada. Usa o cérebro, pirralha! - Ele se levanta e vai para outra mesa. Certeza que devem ser os amigos dele.
[...]
|Quando o sinal toca, é sinal de quê já temos que voltar para a sala. Me sento perto da janela e pego meu livro.
Abro em alguma página aleatória e espero o professor chegar. Olho para a porta e vejo o garoto se hoje mais cedo, Robin Arellano. Vejo o garoto se sentar em seu lugar, que não era tão longe do meu. Tinha alguma coisa nele que eu não gosto muito.
|Ele tinha olhos castanhos, cabelos longos até os ombros, ele usava uma bandana cinza meio esverdeada. Ele tinha uma pose de marrento e uma fama de "Valentão" tipo meu irmão. Eu acho esse título idiota. Mas bom, é o que dizem. Só falei com ele uma vez, e acho que ele não foi muito com a minha cara. Mas bom, não fazendo nada comigo está ótimo. Ele fica no canto dele e eu no meu.[...]
|Na volta pra casa, eu penso em como era minha vida em São Francisco, era tudo tão... diferente. Eu não estou acostumada com essa atenção. "Isso vai passar! Eu sou apenas a irmã mais nova de um cara que sempre se mete em brigas! Isso vai passar..."
Estava perdida em meus pensamentos quando sinto uma mão em meus ombros. Me viro rapidamente e quando olho...- Oi... te assustei? - Era o Robin. O que ele queria?
- Só um pouco. - Digo levando uma sobrancelha. - O quê você quer?
- Eu vou ser bem direto, - Ele começa - Você é igual o seu irmão?
O olho com uma expressão confusa. "Como assim? Parecida com meu irmão? Ele me parou no meio da rua pra falar isso?"
- Como assim? - me viro totalmente para ele.
- De jeito, sabe? Arruma briga, marrenta, durona... Sacou? - Ele diz com uma cara totalmente séria.
- E se eu for? - Digo ainda sem entender o motivo dessa conversa.
- Seguinte, se você for desse tipo, eu vou pedir pra você simplesmente não ser assim. Sei que parece ridículo, mas não quero outra pessoa pra... - Ele para.
- Pra...? - Eu o questiono.
- Pra tirar o meu lugar. Tem tipo uma escala: Seu irmão está no topo, eu no meio e, por incrível que pareça, o idiota do Moose. E essa escala não pode ser mudada. Estamos entendidos?
- Ok...Essa foi a coisa mais idiota que eu já ouvi na minha vida. Você acha mesmo que eu quero tomar o "lugar super precioso e desejado" de Robin Arellano? - Deixo escapar uma risada. - Eu realmente não ligo. Tchau pra você. - Me viro e deixo o garoto sozinho.
"QUE PORCARIA FOI ESSA?"
[...]
_________________________________________
Espero que tenham gostado desse capítulo. O próximo vai ser maior, eu juro. Me digam o que estão achando e não se esqueçam de deixar a estrelinha. Bjss!
VOCÊ ESTÁ LENDO
"Mexicano Idiota!"
RomanceNa metade do ano, onde todos estão acostumados com o cotidiano, chega uma aluna nova na escola e todos parecem admirados por ela, Robin Arellano, que se sente levemente ameaçado, por perder seu posto de "valentão", tenta colocar ela em seu devido lu...