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──── Só faltam duas semanas e isso tem que ser perfeito! - Devian falou dando um ponto final terminando aquela aula

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──── Só faltam duas semanas e isso tem que ser perfeito! - Devian falou dando um ponto final terminando aquela aula

peguei minha bolsa e saí com pressa daquela sala, de repente tudo virou de cabeça para baixo, a peça já não era tão empolgante embora eu seja a protagonista.

──── ELIZABETH! - gritou uma voz atrás de mim

me virei vendo meg, logo a mesma correu até minha pessoa, ela estava ofegante e muito ansiosa

──── O que aconteceu? - perguntei

──── Tem alguém muito importante querendo... - deu uma pausa em sua fala me deixando mais ansiosa

──── Alguém quem Meg? - perguntei estando mais ansiosa

──── Um..... Kaulitz.

revirei os olhos, tom deveria estar querendo algo, já não basta minha amizade? o que ele quer meu Deus.

──── Obrigado por avisa Meg, o corretor do bebedouro e do outro lado, até mais.

segurei minha bolsa com força e andei até a entrada da academia.

o que será que o tom quer agora, pensei.

desci aquela grande escada em uma multidão em minha frente, esperei cautelosamente que aquela poeira abaixasse para ir em direção a saída, onde provavelmente tom me esperava.

após pessoas passaram ao meu lado diversas vezes vi bill bem alí, com suas vestes pretas e seu cabelo diferente de cada dia, seu olhos castanhos fazendo presença contornado de preto, seu rosto abaixou e sua boca se curvou em num sorriso.

seu rosto se levantou junto com aquele olhar, os seus olhos se Ilumiraram-se, e não duvido que os meus também não, ele andou em passos lentos ficando em minha frente, sentir meu coração bater mais que o normal, nunca vi ele com aqueles olhos, e que olhos...

──── Lizzie.

──── Isso não é um sonho?

Ele sorriu rindo, me olhou novamente  molhado os lábios, e desvio olhando para o lado, não nego que aquilo foi estranho por que foi, bill estava diferente

pouco tempo se passou, mas foi o bastante para mudarmos, não só mentalmente, pois bill sempre procurou mudar por fora, adimito que ele se superou em mudar, mas será que ele ainda era o mesmo por dentro, o mesmo bill que eu conheci?

──── você vai dançar? - apontou para o cartaz na parede

──── Sim... - o respondi vendo o cartaz

──── Estou convidado? - perguntou

──── pensaria no seu caso - sorrir convencida esquecendo totalmente de tudo que já aconteceu, ou talvez não.

──── Desculpa. - falou abaixando a cabeça

──── por que sumiu? - perguntei desmanchando aquele sorriso

──── Desculpa Lizzie mas quem tem que te dizer o que aconteceu e o meu irmão.

──── Mas eu quero saber de...

──── De mim, eu sei, mas a pessoa que vai te contar tudo não sou eu - falou cortando minha fala

──── Então por que está aqui.

──── Queria ver como você estava - respondeu

──── Já viu então pode ir embora.

──── Não me trata assim Lizzie, eu não sou o tom

──── Então me conta - falei quase implorando

──── Desculpa princesa, mas eu não posso

Como ele pode, me chamar de princesa e ficar impune, revirei os olhos com um sorriso ladino, bill tinha total controlo sobre mim.

──── Vem cá - falou me puxando para um abraço

todos olharam em nossa direção, enquanto eu estava coberta como se estivesse sendo abraçada por um urso de roupas pretas, ele sabe como chamar atenção e principalmente a minha.

saí daquele abraço feito escarlate, tentei ignorar mas bill percebeu dando uma risada

──── Posso te deixar em casa?

sentir um deja vu.

──── Eu vou pegar minha bolsa - falei me virando para subir as escadas sentido a sombra escura atrás de mim

──── Eu vou com você.

──── Então tá - rir pela sua forma de falar

[ ... ]

passamos juntos pelo corredor enorme, meninas passavam por nós enquanto sussurravam no ouvido uma da outra enquanto olhavam fixamente para bill, aquilo me deixou extremamente desconfortável, olhei com os olhos serrado pras garotas enquanto passava por nós, não era mais eu que estava desconfortável.

tentei ignorar o que tinha acontecido, mas acho que nunca vou poder esconder nada de bill,pois o mesmo decidiu seguir o caminho inteiro até a entrada me encarando, e eu também tentei ignorar essa ação dele.

após sairmos da academia decidi olhar pro mesmo

- Você veio de carro? - perguntei tentando desviar do olhar confuso de bill

- O meu carro ficou no hotel. - respondeu pacífico agora

Ele pode mudar tão rapidamente que me causa uma certa raiva, ele não é tão diferente de tom.

Ele desviou o olhar e andou alguns passos para chamar um táxi, apenas com gesto de sua mão e um táxi já estava a nossa espera. Ele abriu a porta do táxi e entrei e logo atrás ele também, não entendi no começo, pois ele não tinha dito nada ao taxista e de repente

Estamos onde tudo começou.

- Eu não acredito - rir nervosa e contente, uma mistura de sentimentos em uma bolha enorme

- Você não é de menor, então não tem hora pra chegar em casa, ou tem? - ele perguntou

- Não sou uma criança bill; e isso não é um motel.

Ele gargalhou e fez com que eu também começasse a rir com sua risada contagiante, até que o taxista pigariase e fizesse a gente parar.

Eu sai do carro, e bill veio logo atrás após pagar o taxi, andamos juntos até a entrada do velho bar

Bill olhou tudo atentamente, parecia que fazia anos que ele não pisava naquele lugar, meses não são dias.

O acompanhei até as cadeiras frente a grande mesa do bar onde só daríamos a bela vista das bebidas alcoólicas, por um momento desconfiei do enorme silêncio, estava faltando alguém; olhei para bill e ele estava cabisbaixo enquanto segurava suas próprias mãos

- A mulher que lhe ajudou naquele dia em que seu braço estava machucado, era minha amiga - ele pousou a fala e olhou pra mim, seus olhos estavam a lacrimejar e então eu o entendi o que ele queria dizer com "era"

{ Seu nome era Geneviève nascida no interior da França, a mesma tinha vinte cinco anos de idade quando morreu enquanto reagiu a um assalto, ela era uma mulher muito forte e abusou disso e contudo pensou que tinha derrubado o criminoso,mas o mesmo tinha uma arma, e quando Geneviève estava prestes a atravessar a esquina do beco escuro em que foi assaltada o homem encapusado pressionou o gatilho mirando no crânio da garota, e no fim daquela noite nublada e vazia das ruas de Paris Geneviève morreu em um único suspiro. }

𝐏𝐀𝐑𝐈𝐒 𝐒𝐇𝐀𝐃𝐎𝐖𝐒 | ᴷᵃᵘˡᶦᵗᶻOnde histórias criam vida. Descubra agora