sir Jeon

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Jimin não teve escolha nenhuma quando seu segurança o forçou para dentro do carro em uma segunda-feira qualquer. Mal teve tempo de pegar nada, com exceção de seu celular, e seu pai já estava ao seu lado, dirigindo para a casa do tal senhor Jeon.

Park já pensava em mil possibilidades de rota de fuga, mas acabou percebendo que o lugar para onde iria era um pouco mais longe já que ficou horas no carro.

Jimin começou a pensar em como estava ferrado.

Seus pais o ameaçavam há anos, mas nunca acreditou que realmente seria mandado para outro lugar, onde alguém saberia lidar consigo.

Não conhecia o homem para onde estava indo, mas todos que falavam dele, comentavam sobre com ele era rígido, didático e punitivo. E ninguém se atrevia a desobedecê-lo, e de certo forma, Jimin se sentiu excitado para ser o primeiro.

Pelos menos era o que ele pensava.

Não devia ser difícil driblar um velhote pé no saco, certo?

Errado.

Quando seu pai estacionou, Jimin observou melhor o lugar onde estavam. Era uma casa gigantesca, elegante e afastada da cidade. Ficava em um bosque cercado por árvores e a casa o lembrou o filme dos vampiros.

Ótimo, Jungkook era rico e a entrada tinha mais seguranças que a de sua própria casa. Perfeito.

Foi inevitável bufar.

Seu pai foi o primeiro a sair do carro e em seguida, um homem jovem e bonito de expressão séria e dura saiu pela porta da frente da mansão. Jimin ofegou.

O homem era alto, lindo e tinha uma áurea dominante e autoritária, que era possível sentir mesmo dentro do carro. Seu braço era forte, musculoso e fechado por desenhos de tatuagens que sumiam dentro da camiseta.

Jimin quase ficou duro com a visão. Seria ele o velho babaca senhor Jeon? O capitão mais temido do exército nacional?

O citado desviou o olhar para o carro, após um comentário de seu pai e os olhares de Park e Jeon se cruzaram.

A feição assustada e afetada de Jimin, fez o homem sorrir ladino.

Jungkook sabia que o rebelde estaria em suas mãos em pouco tempo, se assemelhando a um gatinho manhoso e submisso. Mesmo que precisasse quebrá-lo para isso.

Ele era bom no que fazia e não era conhecido por ser controlador e regrado à toa. Além de que, era um grande amigo de seu pai que lhe implorava por um favor: botar seu filho na linha.

E ele tinha carta branca para fazer o que quisesse com o jovem de 18 anos. Incluir suas próprias regras e suas próprias punições.

Jungkook o chamou com o dedo, a distância, e Jimin engoliu em seco, sem saber porque suas mãos tremiam ao abrir a porta do carro.

Seus passos até onde os dois homens estavam foi ainda mais lento, quase como se torcesse para não chegar perto da figura predatória e intimidante que lhe comia com os olhos.

Mas ele chegou.

- Seja bem vindo, Park Jimin. - Cumprimentou, com os braços cruzados e uma das sobrancelhas arqueadas. - Sou o senhor Jeon e cuidarei muito bem de você, durante sua estadia aqui.

YES, SIROnde histórias criam vida. Descubra agora