Uma "órfã" que vive num orfanato isolado, um garoto esquisito e um homicida á solta.
Verena, uma menina deixada às portas de um orfanato pelos seus pais quando tinha 7 anos, crescendo com a saudade de casa e com a dúvida do porquê de ter sido largad...
Pessoas com bom coração nunca ganham. E quando você percebe isso, já é tarde demais.
A imperfeição é comum ao ser humano.
Num mundo entre o bem e o mal, você tem que decidir de que lado estará.
Mas não se esqueça: "um herói te sacrificaria para salvar o mundo, mas um vilão,... um vilão queimaria este mundo por você."
E vamos ser sinceros, o mal nunca sobe tão bem como agora.
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-Hey, garoto novo! Sou o Isac... - ele diz, aparecendo na minha visão periférica e fazendo-me desviar o olhar de uma mesa lá no canto.
-Não é muito falador, hein? -
-Desaparece, "sardas" - digo baixo para o garoto de cabelos ruivos e sardento.
-Olha, ele fala! Então, por que você está aqui? - ele pergunta, ajeitando-se na cadeira à minha frente.
Parece que ele não vai desaparecer tão depressa.
Olho para ele com uma expressão de aborrecimento.
-Okay, okay, estou de saída... mas antes, você vê aquele cara ali ao fundo? - ele aponta para o rapaz em questão. -O nome dele é Cavil Rossi, ele é o topo da cadeia alimentar aqui dentro. Ele deveria estar em uma prisão, mas os pais dele, com vergonha de manchar a reputação da família Rossi, decidiram colocá-lo aqui até ele completar 18 anos. Tipo, como se este lugar fosse um infantário- ele ri da própria piada.
O que eu tenho a ver com isso.
- E...? -
- ... e parece que hoje é seu dia de sorte. Ele gostou de ti, quer que sejas amigo dele. -
- Hmmm, me deixa pensar... Não. -
- Um novato precisa de um bom amigo aqui dentro. Você sabe, isto não é nenhum hotel nem nenhuma escolinha para crianças. Isto aqui é o "salve-se quem puder". Ou você é a presa ou o predador, a decisão é sua. -
- Como é que você se chama mesmo? - pergunto.
- Isac - diz com um pouco de entusiasmo.
-Isac... Vamos ver se nos entendemos. Eu não quero porra de amizade nenhuma. Só quero terminar minha refeição em paz, sem ter que ouvir a tua voz irritante. Entendeu? - digo mais uma vez em tom baixo para não chamar a atenção das pessoas ao nosso redor, olhando-o nos olhos.
Aproximo-me do seu ouvido e sussurro...
-Ah, e diz ao teu amigo que até mesmo um dia a cadeia alimentar pode acabar em extinção. Às vezes, é melhor ser uma presa esperta do que um predador estúpido. - Digo me afastando e continuando a comer. -Agora, cai fora-
