ATENÇÃO: este capitulo pode conter cenas indevidas para menores de 16 (+16 ).
Era um sábado a noite, o frio se aproximava, eu estava me preparando para ir ao conserto de guitarra que minha amiga me chamou, confesso que não sou de sair mas como eu não tinha nada para fazer no sábado e minha melhor amiga Ana me chamou para fazer algo tão repentino porém, divertido então aceitei sem muita enrolação. Eu já estava pronta quando Ana apareceu em frente da minha casa, ela logo entrou e me abraçou fortemente logo retribui o abraço dela, estávamos prestes a sair quando ela segurou meu braço fazendo a olhar
- Ah esqueci de te falar mas o conserto que estamos indo é do Gael e de um amigo dele.- disse ela com uma expressão de constrangimento e nervosismo.
- Ah, ok eu acho..- suspeitei de sua reação porém não quis dizer nada, não iria querer estragar nossa noite que nem começou mas, eu sei que está longe de acabar.
Eu e Ana já tinhamos chegado no conserto, e eu até tinha me assustado pois o conserto ia se passar em uma boate, um lugar não muito a caráter de tal apresentação, porém era uma bela e chique boate. Ao entrar percebi que todos estavam bonitos, me senti meio apagada, porém gosto de estar apagada, minha roupa era nada mais nada menos uma calça cargo preta um cropped branco com alças em um caimento sobre o ombro e um decote bem básico, meu sapato era um tênis da tesla preto com listras brancas, uma bolsa da Channel preta, e um casaco de frio preto básico do tamanho do cropped . Ana estava com seu lindo vestido preto com alças cobrindo os ombros e um salto plataforma preto, e uma bolsa da Prada preta fosca , mas ainda estava deslumbrante. Fomos ao bar da boate pegar uma bebida, estávamos bebendo nossas bebidas desejada quando escutamos que o conserto ia começar.
Nos estávamos na parte de cima da boate onde era o bar a entrada e saída, quando nos apoiamos na barra de ferro que leva a escada avistamos o palco, vi Gael entrar sorrindo, bati palmas pois ele estava deslumbrante todo de preto com a guitarra na mão, logo avistei outra pessoa entrando no palco, Era Araik, ele entrou, com a mesma cara de sempre, estava com sua calça verde escura e sua camiseta preta, seus cabelos pretos agora estavam cortado em americano mas bem cheios, seus olho estavam iguais, lindos e negros como a noite.
Foi quando em meio aquela multidão de pessoas, nossos olhos se encontraram, meu coração acelerou, um frio na espinha me percorreu com aquele olhar, eu tinha plena certeza de que meus olhos brilharam, e sei que os dele também, nossa intensa troca de olhares durou até Gael o chamar nos tirando do transe, logo então deram os últimos ajustes e as luzes se direcionaram a eles, e logo começaram a tocar.
Tocavam tão bem, uma melodia com uma pegada mais sedutora, tal melodia exalava luxúria pelo lugar, eu estava concentrada em seus dedos tocando as cordas da guitarra, tocavam tão bem, com vários pensamentos impuros imaginei eles tocando dentro de mim nesse ritmo, oh céus, logo prensei as coxas uma na outra quando me senti exitada com tais pensamentos, quando voltei minha atenção para ele, especificamente meu olhos pararam nós seus, estavam fixos em mim, ele me devorava com aqueles olhos, e quando menos esperei o conserto chegou ao fim e todos que estavam no recinto aplaudindo, logo eu aplaudi e sai dali o mais rápido possivel.
Fui ao banheiro para esfriar minha cabeça, mas estava exitada de mais para manter a calma e ao meio das minhas pernas não me ajudavam muito, me sentia molhada, e não iria conseguir acalmar o fogo que havia entre minhas pernas, condenei Araik por me fazer o querer tanto e pelo oque eu ia fazer nesse momento mesmo sabendo a tinha uma certa parcela minúscula de culpa, resisti com todas as minhas forças, eu não queria tocar uma para ele, eu não vou me tocar pra ele.
E lá estava eu me tocando como nunca com uma sede insana de chegar ao ápice, enquanto pensava nele alguns gemidos involuntários saíram, em meus gemidos mais desesperados seu nome era oq eu gemia incontrolavelmente, esperando do fundo do meu coração que não houvesse ninguém ao lado de dentro e ao lado de fora, minha mente lembrava de seus dedos, dedos habilidosos e olhar sedutor, quanto mais afundo minha mente ia meus dedos acompanhavam a dança, estava ficando mais quente, eu sabia q ia chegar ao meu limite e em um último gemido de desespero total gritei por ele.
Me desmanchei em meus dedos, a respiração ofegante foi as suavizando, minha sanidade voltando ao meu corpo e mente me sentia uma cadelinha por fazer tal coisas gritando seu nome, me limpei arrumei minhas roupas e sai com a maior cara lavada do mundo, sai então a procura de Ana.
Encontrei Ana com Gael e Araik, cheguei e cumprimentei Gael com um abraço, e quando chegou a vez de Araik o encarei, vendo aquele olhar em mim senti tudo em mim aflorar, me conti com essa emoção desesperadora e fui o cumprimentar, dei lhe um abraço aonde o tal segurou firme minha cintura e sua respiração em meu pescoço, estava eu me repreendendo por continuar com pensamentos tão impuros, estava me sentindo uma cachorra impura.
Soltei me do abraço e iniciamos uma conversa em conjunto, no caso Ana e Gael por que não saia palavras ou frases de mim e Araik, depois de tais conversas decidimos ir embora pois estava ficando tarde, porém antes de nós distanciarmos o suficiente senti algo pegar minha mão delicadamente, era a ele, Araik segurou minha mão me impedindo de prosseguir, meu coração tremeu o frio na barriga subiu, sentia que as borboletas iriam rasgar meu estômago de sairem voando.
- Kilye - Sua voz saiu em um tom grave mas gentil - você poderia me passa seu Instagram?..
- É o mesmo se sempre só mudei que agora tem anderlaine - respondi um pouco direta demais - era apenas isso que queria?? - perguntei com uma certa esperança lá no fundo, mas não sabia da onde vinha tal esperança..
- Ah sim, obrigada... tchau Kylie - como sempre, não esboçava muitas emoções, porém vi seus olhos brilharem, oque alimentou tal esperança de origem desconhecida.
- Tchau Araik - ele soltou minha mão e seguimos caminhos diferentes.
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Efeito borboleta 🦋
Ficção Adolescente" [...]...Muitas consequências da vida são dadas a escolhas do passado, e nós condenamos tudo e todos por escolhas que claramente nós fizemos. Mas, se nós não tivéssemos feito essas escolhas, ainda seria maduros o suficiente depois? E se nós pudésse...