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Caio do arco pronta para minha morte, pensando em Percy, minha mãe e o peixinho beta que eu matei de fome quando tinha 8 anos, pensando que veria eles de novo e agora para uma eternidade

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Caio do arco pronta para minha morte, pensando em Percy, minha mãe e o peixinho beta que eu matei de fome quando tinha 8 anos, pensando que veria eles de novo e agora para uma eternidade

Penso em meu pai também, penso em como minha morte chegaria dali a poucos segundos e nunca falei com ele na vida

Fechou os olhos esperando o impacto no chão, mas ele nunca chega, no lugar sinto um aperto no pulso de minha jaqueta. Abro os olhos olhando para cima me deparando com Sky, que voava para o alto

- Sky? - grito devido o barulho do vento mas vai em vão, não escuto a voz da águia em meu pensamento ou nem sequer obtenho um olhar

Talvez seja uma alucinação pós morte, sinto meus olhos se fecharem aos poucos novamente com a pressão do ar e minha respiração começou a parar

A última coisa que ouvi foi o barulho de Sky cortando o vento e uma voz mansa me chamar de algum lugar

Sinto meu corpo parar, nada se mexia mais, não tem mais barulho de vento. Consigo respirar

Abro meus olhos o lugar era branco e azul bem claro, tento me levantar com medo de minha costela provavelmente quebrada doer de novo, mas não sinto nada, nem a ardência dos cortes

Ok, definitivamente eu morri

De pé olho para os lados tentando achar algo, parecia uma sala de hospício na verdade. Olho para o chão e vejo nuvens, estou acima delas?

- Jules - escuto uma voz familiar mansa atrás de mim

- Mãe? - viro vendo minha mãe, mas não era igual a ela, definitivamente era a mulher, mas ela parecia estar meio transparente, parecia feita de pedaços de céu

- Oi pequena - ela diz sorrindo e sinto meus olhos se encherem de lágrimas, assim como aconteceu no sótão da casa grande, ela estava ali, não exatamente a mesma, mas era ela, minha mãe - Queria conseguir te abraçar

- O que você é? - pergunto olhando para ela sentindo uma lágrima escorrer por minha bochecha - Eu morri? Esse é tipo o paraíso, tinha certeza que ia ir pro inferno

- Seu pai salvou você Jullie - ela diz e sinto meu mundo parar, um zumbido começa no meu ouvido e a confusão me transborda - A águia, ele enviou ela para te trazer até aqui, uma parte do reino dele, você está viva Jules

- Mas... O quê? Por que? Ele nunca me fez nada, absolutamente nada - digo em completa confusão. Meu pai, o deus dos deuses e dos céus, nunca nem sequer falou comigo ou me ajudou, me manteve viva, me salvou.

- Ele iria vir aqui, mas não pôde... - ela diz me fazendo suspirar, era bom demais pra ser verdade - Coisas estão acontecendo no olimpo

- Ele nunca vem mamãe - digo simples - além disso não me surpreende aquele lugar estar em ruínas por conta deles mesmos

𝔗𝔥𝔢 𝔠𝔥𝔦𝔩𝔡 𝔒𝔣 𝔱𝔥𝔢 𝔰𝔱𝔬𝔯𝔪 - ℭ𝔩𝔞𝔯𝔦𝔰𝔰𝔢 𝔏𝔞 ℜ𝔲𝔢 Onde histórias criam vida. Descubra agora