Amei Você Por Acaso

Capítulo 23

Minhas malas estão prontas, preparei duas malas uma grande e uma media, estou levando tudo que preciso, estou vestindo um vestido longo na cor verde floral meus cabelos estão lisos com as pontas pra dentro minha maquiagem é clara vesti um casaco de algodão por cima por causa do frio levei minhas malas pra sala e sara já estava a minha espera.
- Nany e Vicky estão no caminho. - sara falou meio desanimada.
- que bom. - falei.
- que bom nada. - sara falou. - vou sentir saudade.
- também, mais pensa... um mês passa rápido, logo, logo estarei de volta. - falei e abracei ela.
- vou confiar em você mais se não passar eu te mato. - ela falou melancólica.
- pode confiar. - falei. Ficamos esperando e em cinco minutos Vicky e Nany chegaram levaram minhas malas pra seu carro e seguimos para o aeroporto no caminho ninguém falou nada, elas estavam todas caladas Vicky aumentou o volume do som do carro que estava passando uma musica brasileira, era até bem bonita mais eu não sabia de quem era. Chegamos ao aeroporto, Nany estacionou o carro e descemos pegamos as malas e entramos. Fiz o meu chek in e era quase hora de me despedir.
- então meninas, se cuidem. - falei abraçando as três.
- já estamos com saudades. - Vicky falou.
- eu também. - nos separamos. - meninas quero dar algo pra vocês. - o que é? - Nany perguntou.
- isso. - tirei o gravador de minha bolsa. - escutem e por favor, não de para o Louis.

Há um tempo eu gostaria de mostrar. agora não mais!

- o que é isso? - sara perguntou.
- um gravador, escutem no carro de volta pra casa, quando eu chegar na Itália eu ligo pra vocês. - falei.
- certo amiga. - Nany falou e abracei cada uma meu vôo foi chamado me despedi das meninas novamente e segui olhei pra trás e elas acenaram. Retribui. Me sentei na minha poltrona, coloquei meus fones de ouvido e fechei meus olhos, senti uma pessoa sentar em meu lado olhei e vi uma menina de mais ou menos 18 anos, sorri pra ela e voltei a fechar meus olhos e finalmente o avião decolou.

(...)

- Roke minha princesa. - Dougie estava em minha frente de braços abertos, corri soltando minhas mala e abracei.

- que saudade. - falei apertando o abraço.
- nossa você ta... ta linda. - ele falou todo carinhoso.
- são seus olhos. - ri.
- vem vamos pro meu carro. - falou pegando minhas malas seguimos para seu carro colocou minhas malas atrás e abriu a porta pra mim entrei e logo ele passou pro outro lado do carro e entrou. - e ai como foi a viagem? - perguntou. - cansativa. - falei.
- eu fiz a Gina fazer frango assando no forno com batatas por sua causa. - ele falou. Gina era sua cozinheira lá de Londres, ela era um amor de pessoa lá todos amam ela.
- como convenceu ela de vim? - perguntei.
- ela me ama você sabe disso, então foi fácil, como ela mesmo diz; 'você é o filho que eu não tive' 'eu te vi nascer, troquei suas fraldas' - ele imitou Gina me fazendo ri.
- e você como ama ela deve ter implorado, chorado, esperneado, aos pés dela em? - perguntei olhando pra ele que me olhou nos olhos voltando o olhar pro transito. - também... - ele riu.
- aqui é lindo! - falei olhando a beleza da cidade.
- Veneza é realmente linda. - ele falou. - linda de mais. - falei olhando pra fora, a medida que o carro foi passando avistei um menino de mais ou menos 16 anos levantando uma menininha de uns 4 anos pra cima e girando ela, eles eram lindos. Peguei meu celular na minha bolsa e mandei uma mensagem pras meninas.

- "oi, meninas, cheguei Sam e salva, amo vocês!" - Xx Roke.

Envie paras três a mesma mensagem. Guardei o celular no bolso da bolsa e voltei a prestar atenção na cidade.
- chegaremos em cinco minutos. - ele falou e assenti com a cabeça. Andamos mais uns minutos até chegar em frente a um hotel muito bonito.
" hotel Le isole" era o nome estampado no topo do hotel. Paramos o carro em frente ao hotel ele desceu e abriu minha porta. "que cavaleiro" desci e ele tirou minhas malas ele entregou a chave para um homem bem fardado e entramos fomos para o elevador e subimos. Entramos em seu apartamento era lindo bem a cara dele.
- Gina! Chegamos. - ele gritou.
- Roberta. - ela falou e veio me abraçar.
- oi Gina quanto tempo. - falei. - saudades.
- também meu amor. - ela falou sempre quando ela me chama assim me dar vontade de aperta suas bochechas.
- Gina eu vou levar ela para o quarto de hospedes e já a gente vem para o almoço. - ele falou. Seguimos para o quarto que era bastante agradável, tinha uma cama de casal no meio e um guarda roupa na ponta esquerda e uma TV na parede.
- sinta-se á vontade. - ele falou.
- obrigado, Dougie, não sei nem como agradecer. - falei.
- não precisa agradecer, você é minha amiga. - ele falou. - tome um banho que eu vou mandar a Gina por a mesa. - ele saiu do quarto me deixando só olhei pro lado e vi a porta do banheiro mas mesmo antes de entrar Gina aparece na porta.
- aqui estão as toalha, e aqui os produtos. - ela me mostrou entrando no banheiro e apontando. - Roberta qualquer coisa é só pedir.
- obrigado Gina. - falei e ela saiu. Entrei no banho e tomei um banho sem molhar meus cabelos fiz um coque coloquei um macacão de paninho mole e calcei minhas havaianas, olhei no relógio e marcava 4:00 minha barriga roncou, peguei meu celular e tinha varias mensagens, depois eu leria todas, mas no momento algo estava me matando... minha fome! Fui para cozinha e Dougie estava encostado na bancada conversando com Gina que ria de alguma bobagem que ele falava.
- vamos almoçar. - ele falou me puxando pra mesa na sala de jantar. Gina colocou tudo em cima da mesa me servi e ele se serviu. Começamos a comer, o frango assado da Gina era espetacular, estupidamente bom, eu amava quando ela preparava por minha causa, todas as vezes que eu dormia no Dougie ela fazia frango assado a pedido dele pra me prender até mais tarde em sua casa.
- ai meu Deus que delicia. - falei.
- eu sei, por isso eu pedi pra ela fazer. - ele falou. Continuamos comendo. Terminamos e Gina trousse pudim tradicional. Comemos e fomos pra sala mais antes agradeci Gina pelo maravilhoso almoço. E pela deliciosa sobremesa.
- então tem algum plano pra hoje? - ele perguntou.
- você mora aqui, você que tem que ter planos, eu não. - falei rindo.
- já andou de gôndola? - ele perguntou.
- não, mais já ouvi falar mais que qualquer outra coisa, é meio clichê as vezes, "Veneza e gôndola." - falei colocando a mão de um lado e uma de outra no ar e ele riu com minha cara. - é mesmo. Mas amanhã a gente vai lá. - ele falou. - amanhã? Pensei que era hoje. - fiz bico.
- hoje você tem que descansar. - ele falou. - mais é por outro motivo...
- e qual seria? - perguntei.
- Roke nesse tempo eu encontrei uma garota aqui... e ela não sabe de você. - ele falou meio sem jeito. - ela é sua namorada? - perguntei. - ainda não, mais em breve sim, ela é de Londres! - falou rindo de um jeito diferente, talvez apaixonado?
- você gosta dela? - perguntei.
- sim, gosto muito. - ele falou pensativo.
- fico feliz por você... de coração Dougie, fico feliz mesmo! - falei com toda sinceridade.
- eu sei, mas e você por que pediu pra vim pra cá? Digo... assim do nada e tão rápido? - ele perguntou e um entalo veio em minha garganta, ai chega a parte em que eu menti pra ele.
- Dougie é que... É que eu aceitei uma proposta da erica pra investigar, um cantor famoso. - comecei.
- da sua chefe? Quando? Você aceitou? - ele perguntou.
- sim da erica, ah quatro meses e eu aceitei, ai foi onde eu errei. - falei.
- mais por que errou? Você não fez o que ela mandou? - ele perguntou. - sim eu fiz mais ai o pior aconteceu... - respirei fundo.
- pior...? - perguntou desentendido. - sim, eu me apaixonei pelo cantor a gente se envolveu e eu desisti. - falei.
- por isso você tava daquele jeito? - ele perguntou.
- sim Dougie eu não queria te machucar mais eu amava ele. - uma lagrima escorreu pelo meu rosto.
- não ama mais? - perguntou.
- sim eu amo, mais é que a erica roubou meu gravador e minha agenda e publicou varias coisas sobre ele, varias noticias da banda toda que ninguém sabia a não ser os meninos da banda e eu e minhas amigas que são namoradas dos meninos. - falei. - ai ele terminou comigo, pois ela colocou meu nome me deu os créditos que eu não queria, e ele não acreditou em mim!
- deve ter sido difícil pra você e também pra ele afinal, ele não tinha por que confiar em você. - ele falou. - me desculpe, mas é verdade.
- eu sei, por isso eu fui na casa dele pedi desculpas mais ele não me perdoou. - falei.
- tenta entender o lado dele, tava seu nome lá, era noticias privadas, ele deve ter se sentido usado. - Dougie estava certo.
- eu concordo, por isso ontem eu fui falar com a erica quase na hora em que eu te liguei e ela confessou tudo. - falei. - sendo que meu gravador estava ligado e gravou tudo que ela falou.
- então, por que não mostrou pra ele? - ele perguntou.
- por que quero esquecer ele, ele já ta com outra garota. - falei.
- eles assumiram? - perguntou.
- não, acho que não. - falei.
- presta atenção Roke, ele ainda te ama e esta usando essa garota pra te esquecer, e se você ficar aqui ele vai te esquecer e começar uma nova vida com ela. - ele falou, nunca tinha pensado assim, só cabeça de homem pra entender os próprios.
- acho que não. - falei.
- você vai perde o homem que realmente ama por ser orgulhosa. - ele falou. - vai por mim eu sei bem como é isso.
- mas Dougie ele não confiou em mim. - falei choramingando.
- ele não teve escolha, olha pra mim. - ele segurou meu queixo e me olhou no fundo dos olhos. - você ama ele isso é fácil de notar, para de ser orgulhosa ou tentar imitar a virgem de dez anos e dê uma segunda chance pra vocês.
- você acha? - mordi os lábios.
- tenho certeza, mas, por favor, não vá embora agora passe pelo menos uma semana. - ele pediu serrando os olhinhos azuis lindos.
- ta certo babaca. - falei e ele me abraçou.
- vem vou te levar pra conhecer um lugar mágico pra mim. - ele falou e me levou para um quarto, pegou a chave com Gina e abriu a porta dentro tinha vários instrumentos, e vários violão, guitarras, bateria, contra baixo, e outros que eu não reconheço a não ser o teclado.
- o que é isso? - perguntei.
- meu sonho. - ele respondeu.
- você sonha em ser musico? - perguntei.
- sim mais meu pai quer que eu trabalhe com ele. - ele fez careta.
- mais da pra juntar os dois. - falei. - é mais ele não pensa assim, esse aqui foi um dos meus motivos de querer um apartamento separado do dele. - ele falou.
- canta pra mim. - pedi.
- senta ai. - ele falou e foi pegar a guitarra. E começou.