1- A vida em Azkaban.

109 8 1
                                    

Aqui, as noites mais frias são acompanhadas de sussurros de desespero e olhares arrependidos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Aqui, as noites mais frias são acompanhadas de sussurros de desespero e olhares arrependidos. Aqui, quem teme é seu pior inimigo.

— Eai seu guarda..? Veio dar uma visita mensal? Anual? A quanto tempo você não vem aqui embaixo bonitão? — Cell encostou na pedra ao lado da grade, vendo o guarda de baixa estatura tremer do lado de fora.

— N-Não quero atrapalhar... C-Cell.. Apenas me deixe.. me deixe revistar a-a cela. — O guarda sentiu suas mãos vacilarem, quase derrubando a própria varinha. Seus olhos focados ao chão, nunca encontraria o azul do meio gato novamente.

Cell observou o guarda com um sorriso de canto, seus olhos brilhando com malícia. Ele gostava de brincar com aqueles que tinham o poder, especialmente quando sabia que tinham medo dele.

— Ah, vejo que você está com medo de novo, Steve. Não precisa se preocupar, eu não mordo... a menos que você me dê uma razão para isso. — A voz de Cell era suave, mas havia uma ponta de ameaça subjacente, algo que fazia até mesmo os mais corajosos tremerem.

O guarda, Steve, engoliu em seco, sua respiração tornando-se superficial. Ele sabia que tinha que manter sua compostura, mas era difícil quando estava diante de alguém como Cell. A prisão era o seu domínio, e Cell era o rei incontestável.

— V-Você sabe as regras, Cell. Preciso fazer a inspeção de rotina. — Steve tentou soar firme, mas sua voz falhou no final.

Cell se aproximou da grade, seus olhos fixos nos de Steve, como se estivesse estudando cada movimento dele. Um sorriso brincou em seus lábios enquanto ele deslizava uma das mãos pela grade, como se estivesse tentando alcançar o guarda do lado de fora.

— Oh, eu sei, eu sei... Mas não precisa ser tão rígido, não é? Afinal, somos velhos amigos, não somos? — Cell inclinou a cabeça de lado, seu olhar penetrante nunca deixando Steve.O guarda deu um passo para trás, seu nervosismo aumentando à medida que sentia a proximidade de Cell. Ele sabia que não podia ceder à manipulação do prisioneiro, mas era difícil resistir quando ele tinha esse tipo de poder sobre os outros.

— E-É melhor eu fazer o que vim fazer e ir embora. — Steve tentou desviar o olhar de Cell, mas era como se estivesse preso em um feitiço.

Cell riu baixinho, um som que enviou arrepios pela espinha de Steve.

— Ah.. A vida em Azkaban. Aqui é tudo tão vazio e silencioso... Principalmente quando guardas maus como você me deixam em uma solitária.

— Você pediu por isso! Se você fosse como os outros tudo estaria bem e-

— SEU FILHO DA PUTA! ME SOLTA CARALHO. — Uma voz nitidamente revoltada ecoou do fundo do corredor, barulhos de pernas batendo e resmungos também puderam ser ouvidos.

— Uhh.. Alguém novo na prisão. — Cell riu. Era estranho receber pessoas novas em azkaban.

Enquanto a voz revoltada ecoava pelos corredores sombrios de Azkaban, as paredes pareciam vibrar com a intensidade do protesto. Cell ergueu uma sobrancelha, seu interesse claramente despertado pela chegada de um novo prisioneiro. Um sorriso sardônico brincava em seus lábios enquanto ele observava Steve, aguardando sua reação diante da situação.

Idiota de Azkaban. | Guapoduo.Onde histórias criam vida. Descubra agora