𝐓𝐡𝐞 𝐆𝐫𝐞𝐚𝐭𝐞𝐬𝐭 | 𝐁𝐢𝐥𝐥𝐢𝐞 𝐄𝐢𝐥𝐢𝐬𝐡

twenty six

"O que está fazendo?", Finneas pergunta erguendo a sobrancelha.

"Fumando?"

Sua irmã responde em um tom óbvio dando de ombros. Ela deixa a fumaça escapar de seus lábios a vendo se esvair pelo ar que estava agradável naquela noite. Seus ombros se relaxam, seu corpo esquenta e seus olhos se fecham brevemente.

Um silêncio fica entre os adultos mas logo Billie o quebra.

"Não sou de acreditar em divindades, mas... estou com uma sensação estranha. Como se fosse um pressentimento ruim. E parece que tem algo tentando me avisar sobre o que é."

"Deve ser pela conversa que teve com James na noite passada.", Finneas suspira parecendo abalado.

"Tudo bem?", a irmã pergunta e ele assente.

"Estou com saudades da Claudia. Só isso."

Billie suspira alto tragando mais uma vez o cigarro. "Deveria voltar para L.A."

"Deveríamos voltar, Billie. Não sabemos como estão as coisas por lá."

"Se você for, pode me manter informada."

"Billie? fala sério. Você está agindo como se não tivesse uma carreira da qual precisa cuidar."

"Finneas, parece que você não ouviu o que James nos disse ontem, não é?", ela revira os olhos após terminar a frase. "Quer saber?", coloca o cigarro entre os dedos e se apoia no parapeito da sacada. "Eu não vou voltar atrás, já dei minha palavra àquele filho da puta."

Finneas encara a mulher por alguns instantes e então suspira. Um silêncio reina entre eles mais uma vez. Ele não sabia o que dizer, não queria contar sobre estar sentindo algo estranho também.

O medo dele era que fosse algo com Claudia, a mesma não havia atendido o telefone nas últimas sete vezes que Finneas ligou.

"E Sarah?", o ruivo indaga encarando a irmã.

"Espero que esteja bem.", sua voz sai baixa. "Ela não me escreveu mais. Deve estar chateada."

[...]

"Precisa descansar, Sarah. Sei que está chateada.", Claudia diz em um tom doce ajeitando as cobertas.

"Me dê aquela carta, por favor."

Claudia vai até uma mesinha onde Devin havia colocado a carta que chegara algumas horas depois de Sarah ter alta no hospital. A mulher entrega o envelope para Sarah que o abre rapidamente. Seu olhar dança pelo papel, pelas frases que estão escritas ali.

Após um silêncio no quarto, a atriz abaixa a carta e fecha os olhos tentando raciocinar as palavras que havia lido. Ela suspira ainda de olhos fechados colocando uma mão na testa sentindo seu coração afundar em seu peito.

Claudia senta à sua frente colocando a mão em cima da de Sarah que estava por cima do papel.

"O que foi? más notícias?", indaga preocupada.

"Ela não vai voltar.", Sarah diz com a voz falha pelo choro que está segurando.

"O que? como assim...", Claudia para de falar parecendo pensar com si mesma. "Eu sinto muito, Sarah.", ela abraça a amiga em uma tentativa de confortá-la.

"Quando eu mais preciso dela, Claudia, Quando eu mais preciso dela."

"Eu sinto muito, eu sei que dói.", a loira acaricia o cabelo castanho de Sarah.