2

1.8K 231 80
                                    

⚠️leia com atenção o capítulo "aviso e personagens" conteúdo de trisal, comentários que desrespeitem os avisos serão apagados⚠️

DEIXE SUA ⭐ NÃO SEJA UM LEITOR 👻 (COMENTÁRIOS SÃO BEM VINDOS ❤️)

Adoro ler os comentários de vcs então não precisam maneirar neles <3 dependendo do comentário até respondo, então fiquem a vontade para fazer perguntas sobre a fic.

Pessoas mudam, tanto para o pior quanto para o melhor, e está tudo bem! É uma parte natural da vida.

"-Mas porra, tinha que ser justamente eles-"

...Segunda-feira

6:00 horas da manhã e o despertador acordou todo aquele quarto no último andar da casa, o sol mal dava bom dia no lado de fora, mas o barulho estridente já saía daquele relógio de patinho em cima da escrivaninha.

Esparramado na grande cama de casal coberta por um grande edredom de estampa xadrez, estava o avermelhado, de cabelos bagunçados, cara amassada e murmurando coisas desconexas. Julgando pela situação, diria que os murmúrios não entendidos eram uma espécie de azaração para o relógio que vibrava constantemente. O menino ainda grogue pelo sono levantou a cabeça e abriu os olhos preguiçosamente, o pato em forma de relógio marcava 6:03, hora de levantar. Jimin bufou, batendo sua cabeça contra o travesseiro.

A preguiça que tinha posse de seu corpo e mente era tanta que preferiu observar o despertador de pato para sozinho. Era mais fácil lidar com o barulho do que tirar seu braço do quentinho de sua coberta e esticá-lo para desligar.

No outro lado da cama, o gato laranja não pareceu concordar com a solução preguiçosa do seu humano. O vermelho fitou seu gato andar pela cama, afundando as patinhas no edredom. Sua cauda balançava de um lado para o outro, até que chegou perto da escrivaninha. Em cima de um travesseiro, mirou seu humano avermelhado com puro tédio. Park ergueu uma das sobrancelhas. O que aquela bola laranja iria fazer agora? O gato traiçoeiro pulou na madeira branca da escrivaninha, sentando-se bem atrás do despertador estridente.

O vermelho levantou a cabeça do travesseiro ao ver Ronron colocar a patinha bem ao lado do despertador, empurrando o objeto um pouquinho mais perto da beirada.

–Ronron, não faça isso– Jimin disse com a voz rouca pelo sono recente. O gato de face indiferente empurrou mais um pouco o objeto, o colocando bem na beirada do móvel, não ligando nenhum pouco para o humano apreensivo.

–Não, Ronron– disse de novo já se aproximando lentamente da escrivaninha.

Ronron fitou o humano, depois a própria patinha gorda e laranja, por fim... empurrou o objeto.

–Não!– Jimin se jogou da cama tentando pegar o despertador para que ele não se despedaça-se no chão. Esse seu instinto de heroísmo com o objeto que acabou de sofrer uma tentativa de assassinato acabou por deixar a metade do seu corpo miúdo, para fora da cama, esparramado no carpete creme do chão. Pelo menos conseguiu salvar o despertador de patinho do vilão diabólico que o criava.

–Park Ronron! Qual é o seu problema?!– esbravejou soltando um som gutural, ainda jogado no chão com os antebraços apoiando o peso de seu tronco.

–Ai!– sentiu o gato gordo pular em suas costas para descer do móvel e desfilar para fora do quarto, que tinha a porta meio aberta. Sequer se deu o trabalho de olhar o dono caído.

–Você me paga, cenoura obesa– esbravejou baixinho, apoiando sua testa no chão, e fechando os olhos com força. Um longo suspiro saiu de seus lábios, quase em um ato de desistência.

"- Bom dia, mundo cruel -"

[...]

Assim que o avermelhado adentrou a cozinha, a onda de animação matinal de sua mãe pôde ser vista. Parecia um unicórnio em um mundo de doces. Naquele momento, sentiu uma vontade enorme de se refugiar em seu quarto, esconder-se debaixo da cama e fazer companhia ao bicho-papão pelo resto do ano.

Gêmeos Jeon Onde histórias criam vida. Descubra agora