|tópico sensível; dias atuais |― 𝐖𝐈𝐋𝐋𝐈𝐀𝐌 𝐄 𝐂𝐀𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍𝐄
[contém conteúdo sexual não explícito, insinuações de sexo;]
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ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ᴜ́ɴɪᴄᴏ
𝐀𝐝𝐞𝐥𝐚𝐢𝐝𝐞 𝐂𝐨𝐭𝐭𝐚𝐠𝐞, 𝟐𝟎𝟐𝟒
Na penumbra de seu quarto em Adelaide Cottage, a noite envolve o ambiente com um silêncio acolhedor. Lá fora, o frio desenha padrões de gelo nas janelas, mas dentro, o calor de um amor longevo aquece o espaço. Catherine, enrolada em seu pijama favorito, um tecido macio que já abraçava suas noites há anos, senta-se à beira da cama, seus cabelos ainda úmidos do banho traçam ondas suaves sobre os ombros.
William, após certificar-se de que George, Charlotte e Louis estavam adormecidos em seus quartos, entrou no quarto que compartilhava com Catherine com a leveza de alguém que carrega o mundo nos ombros, mas se recusa a se curvar. Ao ver sua esposa, seu coração se aqueceu, e seus olhos brilharam com uma mistura de amor incondicional e desejo ardente, um testemunho silencioso da jornada compartilhada que ultrapassava duas décadas.
― Vem, deita aqui comigo, ― convidou Catherine com uma voz suave, puxando o cobertor em um gesto de acolhimento. William aproximou-se, sua expressão cheia de adoração e um desejo palpável de estar perto, de oferecer suporte e conforto. Ele se deitou ao lado dela, sentindo o calor que emanava do seu corpo.
― Catherine, meu amor, ― começou William, suas mãos encontrando as dela. ― Como você está se sentindo esta noite? ― ela sorriu levemente, um sorriso que não alcançou seus olhos, ainda nublados por pensamentos inquietos.
― Estou bem, William. Um pouco cansada, mas bem. ― sua voz era um sussurro frágil, contrastando com a força que ela sempre projetava. William, movido por uma compaixão profunda, envolveu-a em seus braços, um refúgio seguro.
― Eu estou aqui para você. Você não está sozinha nisso.
Catherine inclinou-se para ele, buscando conforto em seu abraço. A intimidade do momento aumentou quando ela o beijou, um gesto carregado de amor e desespero silencioso. William respondeu ao beijo com ternura, suas mãos acariciando as costas dela, buscando intensificar o momento. Mas, repentinamente, Catherine recuou, uma expressão de constrangimento e tristeza cruzando seu rosto.
― Eu sinto muito, William, ― ela sussurrou, evitando seu olhar. ― Eu... eu não sou mais a mesma. Eu pensei que poderia, mas eu... eu só... não me sinto mais como antes. ― William, percebendo o desconforto dela, retraiu-se levemente, ele tocou seu rosto, seus dedos traçando a linha de sua mandíbula com reverência.
