Capítulo 7 - The Dance

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Oii leitor@s mais um capítulo hoje, se esse capítulo tiver 20 comentários posto outro hoje ou amanhã cedo.
Preciso que vocês comentem e votem sobre a história para eu continuar a escrever.
Começo minha faculdade amanhã então vou tentar ao máximo sempre postar capítulo durante a semana para vocês, mas para isso eu preciso que vocês retornem com curtidas e comentários.
E perdoem os erros.




Fernanda Bande's point of view.

Depois daquele almoço voltamos ao
escritório e passamos a tarde inteira ao
redor de inúmeros papéis e planilhas. A
aproximação com ela me fazia pensar em coisas que não deveria, podia ser loucura
de minha parte, mas, às vezes, eu sentia
os olhos dela sobre mim, de uma forma
intensa, como Giovanna olhava para Rubi.

Ou talvez fosse apenas vontade do meu
subconsciente que ela me olhasse assim
também.

- A gente pode passar os planos do ano
passado também - falei colocando alguns
papéis em sua mesa, já passava das oito.
- Seria uma ótima ideia, são esses? - ela
falou pegando os papéis.

Ouvi algumas fracas batidas na porta, e
logo avistei Nizam. Arregalei os olhos para
ele, que não estava com uma cara nada
boa.

- Fernanda, posso falar com você?
Giovanna o fitou por alguns segundos, e depois a mim.

- Nizam...
- Atenda ele, Srta. Bande - ela disse
friamente.

Fechei os olhos e caminhei para fora da
sala.
-O que aconteceu com nosso jantar?- ele perguntou um tanto irritado.
- Eu sinto muito, mas acho que não vai dar.
Ele balançou a cabeça, colocando as mãos na cintura em uma expressão irritada.

- Você esta me fazendo de idiota, me deu bolo pela segunda vez no mesmo dia!
-O que você quer que eu faça? Eu não
tenho escolha! Acha que gosto de ficar
trabalhando até tarde?
- Você sabe que tem escolha de ir embora, certo? Essa mulher mal entrou e está lhe explorando?
- Shii! Fala baixo! Você quer que ela nos
escute? Eu preciso do meu emprego! -falei brava.
- Algum problema?- ouvi a voz de Giovanna atrás de mim.
- Não, Senhora...
- Sra. Marinho, não acha oportuno o
horário de trabalho? - Nizam perguntou a desafiando.
Pude ver as veias de Giovanna tufar, e seu maxilar se endurecer, ela respirou fundo e então se pronunciou.

- Sr. Reis, devo lhe informar que eu sou
a presidente desta empresa, devido a isso eu não tenho que me esclarecer diante os horários de meus funcionários. Se estiver achando tão tarde, por que ainda se
encontra aqui?

Ela deu um tiro certeiro, eu não podia
duvidar que, se Nizam tivesse como
matá-la através do olhar, com certeza já teria o feito. As palavras de Giovanna foram precisas e arrogantes.
- Tem toda razão, Sra. Perdoe-me pela
pergunta.

- Sem problemas. Srta. Bande, assim
que terminar sua conversa, preciso lhe
mostrar alguns documentos.
Eu apenas assenti para a mulher que
voltou à sua sala, deixando-me em silêncio ao lado do rapaz.
- Esses dias serão impossíveis, eu tenho
que terminar um balancete geral com ela até segunda-feira, Nizam, eu sinto muito.
O rapaz me fitou por alguns segundos, e então concluiu.
- Certo, fique com seu trabalho, boa noite - ele falou saindo.

Se a intenção dele era fazer eu me sentir mal? Ponto! Ele havia conseguido, sua cara de decepção com minha resposta foi enorme. Respirei fundo e voltei para sala, me deparando com a mulher mais atraente que eu já havia visto, eu já nem lembrava mais de Nizam quando a via.
Ela estava sentada, com sua camisa de
botão clara parcialmente desabotoada
na altura dos seios, usava um óculos de
grau que provavelmente seria apenas pra descanso. Seus cabelos estavam presos em um coque no alto da cabeça. E ela tinha uma expressão séria, e atenta à pilha de folhas em sua mesa. Me permiti pensar que passar tantas horas sozinha com ela era um atentado à minha sanidade.

The Stripper - Pitanda Onde histórias criam vida. Descubra agora