CAP 2: A DUALIDADE DE UM HOMEM

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Enquanto a cidade adormecia sob o manto escuro da noite, Lucas lutava internamente com a dualidade de sua mente. A bipolaridade que o assombrava desde a adolescência havia se intensificado nos últimos meses, levando-o a extremos de euforia e depressão que o consumiam por completo.

Naquela noite, o seu alter ego negativo parecia ter tomado o controle. Sentado em sua sala, em meio a uma bagunça caótica de papéis e objetos espalhados, Lucas se via imerso em uma profunda melancolia. As sombras dançavam ao redor dele, refletindo sua própria escuridão interior.

As vozes em sua mente sussurravam palavras de desespero e auto destruição, alimentando sua angústia e dor. Ele se sentia perdido em um labirinto de emoções confusas, incapaz de encontrar uma saída para sua tormenta interna.

Em um momento de lucidez fugaz, Lucas se levantou da cadeira e caminhou até a janela. O céu noturno parecia implorar por sua redenção, convidando-o a deixar para trás o peso de suas dualidades e abraçar a esperança de um novo amanhecer.

Mas a escuridão que habitava sua alma era densa e implacável, impedindo-o de enxergar além de suas próprias sombras. A dualidade de sua mente o aprisionava em um ciclo interminável de altos e baixos, sem lhe oferecer qualquer respiro ou consolo.

E assim, naquela noite sombria, Lucas sucumbiu ao abismo de sua bipolaridade, perdendo-se para sempre na escuridão de sua própria mente atormentada. A trágica história de um homem bipolar estava apenas começando, levando-o por um caminho tortuoso de auto destruição e dor.

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