Capítulo 4

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Os pássaros devem está cantando alegremente enquanto voam livres por esse belo céu, que acredito, já esteja lindo e completamente azul. Sem muitas nuvens ou qualquer indício de que vá chover. Toda essa situação, de estar completamente amarrada (MENTIRA), sendo torturada, física e psicologicamente (UMA GRANDE MENTIRA). Que tipo de pessoa eu sou ou era, para merecer esse castigo? (ESTÁ CLARAMENTE CRIANDO UM CENÁRIO ABSURDAMENTE DIFERENTE). Sou muito bonita, de alma pura, sem maldade no coração, inocente como uma criança que ama jujubas, para passar por esse tipo de sofrimento (É OFICIAL! ENLOUQUCEU). 

- Ei rapazes! Será que podemos resolver isso pacificamente? - Preciso atrair a atenção deles para que não percebam minha singela tentativa de remover essa corda do meu pulso e socar a cara deles até perderem dois dentes no mínimo!

- Sabemos que não sou atraente o suficiente... - Faço minha melhor cara de coitada - Como vocês esperam  o perdão do "chefe"? - Será que consigo derramar uma lágrima? Espero que todo esse show me tire ilesa daqui. Já basta a minha cabeça latejando, eu não preciso de nenhum outro ferimento que atrapalhe meu treinamento tão perto da minha próxima luta. Mexo minhas mão de uma lado para o outro, devagar, tentando afrouxa a corda. 

- Eu realmente não sou um bom "presente"! - Uma bela manhã para a auto depreciação...

Sinto a corda afrouxar o suficiente para que eu consiga me soltar. Agora preciso chamar a atenção de um deles para perto de mim. Talvez eu leve um soco ou um tapa, mais nada que realmente me derrube, afinal eles estão bêbados e claramente drogados. Resumindo, não será uma luta justa... Para eles! 

Ainda será uma luta, obvio que vou ganhar! Mas ainda é uma luta, tenho que ser estratégica e ir com calma. "Devagar e Sempre", é o que meu mestre repete em todos os meus treinos, impossível esquecer. 

- AI, AI, AI... Me ajuda por favor, caiu um cisco no meu olho, não tenho como coçar, POR FAVOR, AI, AI, AI - Gemo um pouco e fico piscando os olhos como se tivesse realmente algo nele, minha cara com certeza muito deformada e claramente bastante feia. "São ossos do ofício" é essa a expressão? Seguro a corda já completamente solta na mão. Ela é curta, vou apenas sufocar um e espancar o outro, sair daqui e comprar minhas jujubas. 

Foi o que pensei que faria, mas... ELES NÃO ESTÃO ME DANDO NENHUMA ATENÇÃO! 

- Serio? Nenhum dos dois bocós se importam com uma dama?

- Do que você nos chamou?

O magricelo com Cara de fuinha vem furioso para cima de mim e agarra meu cabelo com força me obrigando a encarar essa cara feia. Não foi assim que imaginei essa cena, mas vai servi.

- De "Bocós" seu idiota - Levanto com força meu joelho o acerto no meio das pernas, bem no "coleguinha" dele, ele solta meu cabelo e disparo um soco no seu estômago. Ele cai na hora e começa a gemer de dor. Um já foi!

O barrigudo me olhando com ódio, ergue os punhos ficando em posição para luta.  Como se por acaso ele fosse mais forte que eu. Um grande idiota, não vou nem usar a corda, largando ela no chão, sorriu para ele.

- Sabe, eu espero mesmo que esse "chefe" tenha piedade de vocês quando chegar. Por que eu não vou ter nenhuma em deixa você todo roxo!

Me impulsiono e salto com a mão fechada o atingindo bem no rosto o fazendo cair, comigo em cima dele. disparo socos em rosto. O ódio me consumindo, parece que não tem mais nada ao meu redor, vejo apenas seu rosto inchando cada vez mais com meus socos, minhas mão coberta com seu sangue, com certeza ele já deve esta desmaiado mas ainda não é o suficiente esse infeliz deveria morrer, ele merece muito mais que meus simples socos. Dois idiotas.

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⏰ Última atualização: Jul 28 ⏰

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