Amiga

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Pov Mina

Voltamos para casa já pela noite e eu podia sentir a felicidade dentro de mim.

Mari e eu não havia brigado de verdade, mas estava me incomodando o fato de parecer que tinha no nosso meio.

Devo concordar com mamãe que nós realmente precisávamos ir e que esse passeio veio na hora certa!

- Ei Minari, o que acha de jogar aquele videogame novo que o papai me deu? - Mari pergunta entrando no meu quarto.

- Ah claro, mas já são quase dez horas da noite, a mamãe não vai brigar? - Pergunto terminando de por minha blusa do pijama.

Eu havia acabado de tomar banho e pelos cabelos de Mari, pude ver que ela tinha feito o mesmo.

- Não vai não, a gente inventa uma desculpa, hehe - Ela ri maldosa.

- Você não consegue passar muito tempo sem nos meter em problemas não é? - Pergunto rindo.

- Você sabe que não, serão apenas uma partidas, topa?

- Bom, okay, só porque eu queria mesmo jogar esse. - Ela pula animada.

- Isso! É nessas horas que eu amo ter uma irmã gêmea - Ela fecha a porta do quarto e se senta na minha cama.

- Em outras horas não ama? - Brinco me sentando ao seu lado.

- Claro que sim, mas em horas assim, é sempre bom saber que tenho companhia - Ela sorri e eu acabo por sorrir também.

- Você tem razão, vou pedir ao papai para me comprar um desse também.

- Eu te empresto, não precisa - Ela diz ligando o jogo.

- Eu sei, mas quero a versão 2, vou dizer que quero um só porque ele te deu esse. - Ela me olha incrédula.

- Chantagem emocional? Oh Deus, eu criei um monstro. - Ela dramatiza e eu rio.

- Boba, vamos jogar.

- Vamos!

Ela me entrega o outro controle e começamos a jogar.

Eu ainda estava receosa por conta do horário, mas ela disse que seria apenas uma partidas então...

Não tem nada mal apenas algumas partidas.

(...)

Sim, tinha algo mal.

O que eram para ser partidas pequenas, resultou em irmos dormir perto das quatro da manhã.

Eu simplesmente capotei depois disso e senti vontade de chorar ao ouvir meu despertador tocar.

- Aish... Mas já? - Resmungo e pego o celular desligando o despertador que marcava 7:00.

A aula começava as oito, então mesmo que eu quisesse enrolar, eu não poderia.

Me levantei sentindo meu corpo pesado e meus olhos arderem pela falta de sono.

- Como existe gente que faz isso todo dia?... Estou morta...

Pergunto para mim mesma e vou em direção ao banheiro para tomar um banho na esperança que eu acordasse mais.

Após me arrumar, sai do quarto já de uniforme com a mochila nas costas e pude ouvir minha mãe gritando.

- Levante Mari! São quase sete e meia! Levante! - Ela gritava no quarto da minha irmã.

Eu vi pela fresta da porta minha mãe balançando Mari e eu ri com a cena.

Acredito que por ela ser atleta, tende a precisar descansar mais.

Neguei com a cabeça e segui meu caminho para a cozinha.

Que Vença A Melhor - Mihyun G!POnde histórias criam vida. Descubra agora