Que Vença A Melhor - Mihyun G!P

Olhares

Pov Nayeon

E então dois dias depois do convite feito por Mari e seu pai, enfim chegou o dia em que eu teria coragem para chamar ela para ir a minha casa.

Ao entrar na escola, busquei com o olhar a procura da Myoui e felizmente a vi conversando com Taehyung e Jungkook.

- Eu tô te dizendo, aquele menino não serve para jogar, vão mesmo aceitar ele no time? - Taehyung reclamava.

- Eu sei que ele ainda precisa melhorar, mas acredito ele tem potencial - Jungkook responde calmo.

- Não devemos aceitar qualquer um no time, Jungkook, você como capitão, devia saber disso. - Taehyung insiste e eu senti uma pontada de angústia.

Será que eles não me aceitariam?

- Pega leve, Tae, o menino não é tão ruim, ele pode melhorar, todos nós um dia fomos frangos né? - Mari enfatiza.

- Mari está certa, então vamos deixar que ele leve isso como aprendizado e caso não dê resultados, eu revejo isso. - Jungkook responde.

- Okay, mas se ele der problemas...

- Okay okay, Taehyung. - Jungkook bufa.

- Hum.. oi gente - Falo tímida e eles me olham.

- Nay! Bom dia! - Mari diz animada como sempre.

- Oi... Então, eu posso conversar com você, Mari? - Taehyung e Jungkook se olham maldosos.

- Ui, vai lá, Marizão - Jungkook brinca.

- Idiotas, vamos Nay.

Ela diz e eu rio enquanto saímos dali.

Quando estávamos perto da sala de aula, Mari começou a falar.

- Então, o que queria me dizer? - Ela pergunta e eu respiro fundo.

- Bem...você se lembra que comentamos que estavamos vendo o mesmo Dorama? O parasite?

- Ah verdade, eu lembro sim.

- E você já começou a ver?

- Ainda não, porque?

- Lembra também que combinamos de ver juntas? - Mari assente.

- Lembro... Porque? Está me convidando?
- Ela pergunta brincalhona e eu sorrio sem graça.

- Sim... Você está livre hoje?

- A tarde estou sim, fora que estou muito ansiosa para ver esse dorama. - Sorri largo.

- Ótimo! Então vamos ver.

- Okay, coelhinha.

Corei.

Esse apelido ainda me deixa tímida.

Mas sim, você conseguiu, Nayeon.

(...)

Eram três da tarde e a campainha da minha casa soou.

Desci as escadas rapidamente indo em direção a porta e a abri vendo uma Mari sorridente.

- Iae coelhinha, suave? - Eu ri do seu jeito de falar.

- Suave, pode entrar.

- Valeu.

Ela passou por mim e eu fechei a porta em seguida.

Isso me fez lembrar do dia em que fui fazer trabalho na casa de Mari, que também é a casa de Mina.

Mina era bem mais quieta e focada no trabalho, enquanto que Mari é bem mais descontraída.

Como seria fazer um trabalho com ela?