Capítulo 17 - Coincidência, não coincidência (7)

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Episódio 17 Coincidência, não coincidência (7)

A carruagem, que corria continuamente, parou em frente à entrada da Papil Street.

Aneta, parada em uma rua cheia de gente, olhou em volta.

Este local, distante do palácio imperial e pouco visitado pelos nobres, encheu-se dos suspiros de quem vivia uma vida agitada e da alegria do quotidiano que flui com calma.

A maioria dos veículos que circulavam em estradas bem pavimentadas eram vagões. As únicas outras carruagens eram aquelas operadas mediante pagamento ou dirigidas por pessoas ricas.

Em primeiro lugar, nem todos podiam possuir uma carruagem, por isso era impossível evitar olhares curiosos.

Além disso, a aparência das pessoas que saíram dela era incomum, o que atraiu ainda mais atenção.

"Vamos, Aneta."

"Você sabe geografia?"

"Aproximadamente."

Carlos conduziu Aneta, dizendo que veio depois de olhar o mapa no dia anterior.

Talvez por causa da breve chuva no início da manhã, havia poças de água por todas as ruas. Graças à sua orientação gentil, nunca molhei os pés.

O objetivo das operações secretas era monitorar a vida das pessoas e a ordem pública. Além disso, o objetivo era compreender a opinião pública sobre Erez.

Anetta não negligenciou seus deveres. Olhei atentamente e se havia algo para registrar, parei e gravei.

Carlos, que guardava o lado de Aneta, reagia como um fantasma sempre que alguém olhava para ela, lançando-lhe um olhar feroz.

Houve mais de uma pessoa que hesitou e desviou o olhar como se estivessem prestes a desembainhar as espadas.

Além de reagir com sensibilidade ao olhar dirigido a Aneta, ele não prestou atenção ao olhar dirigido a mim.

Embora Aneta estivesse ciente das ações de Carlos, ela não comentou muito.

Não houve conversa entre as duas pessoas andando pela rua. Foi consideração de Carlos.

Quanto tempo você caminhou? Aneta sentiu os pés começando a doer. Enquanto ela franzia ligeiramente as sobrancelhas, pensando se deveria lhe dizer para fazer uma pequena pausa, Carlos percebeu sua condição e olhou em volta em silêncio.

Carlos, que procurava um lugar para descansar, chamou a atenção de um casal que fazia um passeio de barco pelo rio.

Um rio fluindo sob uma pequena ponte, lindamente florescendo árvores floridas.

Carlos, com inveja dos amantes harmonizados numa paisagem pitoresca, deteve Aneta.

"Seria melhor fazer uma pequena pausa, Aneta."

"Eu gostaria, mas não acho que haja lugar para isso."

Aneta disse, olhando para a mão dele envolvendo suavemente meu pulso.

Este lugar ficava um pouco afastado das lojas da rua. Enquanto caminhava, acabei na periferia, e não havia bancos nem nada parecido por perto.

"Está aí, ali."

Aneta virou a cabeça e seguiu as pontas dos dedos apontando para algum lugar. O que chamou sua atenção foi a beira do rio de onde seu amante havia partido repentinamente.

"... ... "Descanso eterno não é o que você quer, é?"

Quando Aneta fez uma expressão chocada, Carlos balançou a cabeça com um sorriso no rosto.

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