Oque Bokuto pensava ser apenas um problema de Porto acaba se tornando uma ameaça ao seu império criminoso e manipulando Akaashi, o seu braço direito mais confiável e que é completamente apaixonado por si, ele espera acabar com essa ameaça nem que el...
A fanfic a seguir trata-se de conteúdo maduro, com temas como uso de arma, drogas, descrições de mortes e conteúdo sexual. Caso não se sinta confortável ou não goste desse tipo de fanfic peço que não leia.
Eu optei por não avisar dos possíveis gatilhos em cada capítulo porque acho que isso pode ser um spoiler, eu particularmente não gosto então decidi escrever assim.
Os capítulos em si não são grandes e contém menos de 3.000 palavras, uma história rápida com desenvolvimento mediano criado em uma noite por mim e escrita em alguns meses, então caso você leitor esteja procurando por uma história maior e bem elaborada, desculpe.
Se caso decida prosseguir com a leitura, espero que aproveite e goste.
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Akaashi deveria estar acostumado com essa frustração, sabe disso, mas ele simplesmente não consegue tirar de si esse fio de esperança que 'desta vez' será diferente. A noite, quando se deita na cama com a companhia que seu coração deseja estar, se sente tão completo que pode esquecer o mundo afora, mas seu coração nunca está preparado para a drástica mudança quando amanhece e seus olhos não enxergam nada além de lençóis bagunçados.
Keiji passa minutos deitado na cama, não necessariamente pensando em algo mas ele deseja que sim, qualquer pensamento que o motivasse a levantar e encarar a realidade de que 'desta vez' não foi diferente, mas sim a mesma ilusão de sempre.
Sua melancolia matinal é deixada de lado quando o despertador começa a tocar e assim Akaashi finalmente levanta da cama.
[...]
Devido ao tempo em que estava dentro da organização, Akaashi conseguiu a confiança dos chefes a ponto de subir de posição e isso era para ser visto como algo bom, afinal, não tinha que fazer os trabalhos difíceis nas ruas, mas quando se tem uma paixão por um dos seus chefes isso se torna uma tortura pior do que ter os dedos quebrados e arrancados.
—Akaashi, o senhor Bokuto está te chamando na sala dele —Fora informado enquanto fumava no estacionamento.
Ser chamado na sala de um dos chefes é algo importante e pode ser visto como urgência, mas Akaashi preferiu terminar o seu cigarro tranquilamente antes de enfrentá-lo.
As tragadas no cigarro em sua mão ficou, de forma inconsciente, mais longas a ponto em que ao soltar a fumaça, o rosto de Akaashi ficava escondido. Não era comum que ele ficasse tão pensativo, a não ser quando surgia um problema para ele resolver, entretanto, não há problemas agora.
—Em que tanto penso?
[...]
A ansiedade que corre em suas veias e bombeia o seu coração faz Akaashi engolir a saliva acumulada no fundo da garganta que o impede de falar o seu descontentamento quando o elevador chega ao último andar. Enquanto caminha em direção a sala de Bokuto, ele passa a repensar se os trabalhos nas ruas realmente são tão ruins assim.
Os dois toques na porta são o seu aviso de que havia chegado, e pela voz que permite sua entrada ele soube que Bokuto não está nos seus melhores dias.
A confirmação vem quando Bokuto parece ter acabado de sair de uma ligação e em seguida arremessa o copo de vidro que estava em suas mãos na parede ao lado da porta.
Ao lado de Akaashi, no entanto, o moreno sequer se move.
—Por que não veio na hora em que eu pedi para chamarem você Keiji? —Bokuto esbraveja largando o celular na mesa e suspirando.
—Estava fora do prédio. Do que precisa senhor?
Bokuto solta uma respiração acompanhada de uma risada cansada e esfrega a mão no rosto quando se senta em uma das cadeiras da sala de pernas meio abertas, essa última coisa Akaashi repreende a si mesmo quando repara.
—Estamos com problemas de novo no porto em Osaka. Você não disse que tinha resolvido Keiji? Mentiu para mim ou o seu trabalho ficou porco?
Akaashi não se ofende facilmente, mas não deu para evitar que a língua passasse pelo interior de sua bochecha.
—Fiz o que havia me pedido até à risca, mas peço perdão pela porquice.
Bokuto em outra ocasião ignoraria a fala com tom ousado de Akaashi, ele sabe que mesmo sendo chefe do moreno e dando a palavra final, o outro sabe ganhar uma discussão sem o uso de xingamentos. Todavia, seu humor estava horrível naquele momento.
Bokuto se levanta como um raio em direção ao subordinado, seus olhos dourados parecem brilhantes de raiva e o seu maxilar trincado demonstra em evidência tamanho sentimento, sua mão pálida com anéis feitos de ouro, grandes e pesados vai em direção ao pescoço delicado de Akaashi e o aperta quase conseguindo fechar a mão ao redor, o moreno continua sem se mover e ambas as mãos ainda estão em suas costas imóveis.
Ele sabe que Bokuto não o mataria, possivelmente sairia com o pescoço marcado e machucado. Sem surpresas.
Akaashi não acha ruim de qualquer forma.
—Sua insinuação não me agradou nem um pouco Keiji, faça isso novamente e eu arranco a sua maldita língua.
Akaashi mesmo vermelho pela falta de ar, não se move.
—...Do que precisa...senhor?
Bokuto olha nos olhos de Akaashi antes de soltar seu pescoço com desprezo o fazendo cambalear.
—Você vai voltar naquele maldito porto e vai resolver esse problema direito, se fizer um serviço porco, então, eu te colocarei junto aos porcos. Compreendeu?
Sem mais ordens, Bokuto vira de costas e volta para a mesa dando aquela conversa como encerrada, Akaashi então ainda segurando a tosse e tentando respirar pelo nariz se curva em respeito e sai da sala, ao fechar a porta sua mão vai imediatamente ao pescoço e ele finalmente solta uma sequência de tossidas.
Quando se recupera totalmente Akaashi volta ao elevador e conforme os andares vão passando o seu humor começa a ficar tão ruim quanto o de Bokuto naquela manhã.
—Meu trabalho jamais será porco.
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Já faz bastante tempo né? Bom, eu queria dizer que está fanfic já está pronta e que eu postarei os capítulos todos de uma vez como eu planejava fazer, mas eu comecei a trabalhar e entrei na vida de universitário. Então eu não tenho tanto tempo disponível igual antes, creio que postarei tudo que eu tenho todos os dias em uma semana e depois darei continuidade a escrita.
