Capítulo Um

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Aviso: A história é de KoraKwidditch, que me deu permissão para traduzi-la. A replicação não é permitida em quaisquer outros sites além dos já publicados (Wattpad e AO3).


Capítulo um

Hermione suspirou em sua mesa enquanto folheava outro livro de Aritmancia. Os números e gráficos ficaram confusos, então ela fechou a capa de couro com um baque surdo. Ela estava nisso há quase três horas, praticamente podia ver a linha de chegada. Mas até Hermione sabia quando seu cérebro precisava de tempo para descansar.

- Inominável Granger - a voz suave de sua chefe, Chefe Inominável Almeda Sterling, chamou de sua porta. - Parece que você precisa de uma pausa.

Hermione levantou-se de sua mesa e contornou-a, grata pela oportunidade de esticar as pernas e as costas.

- Estou quase terminando esta parte, mas sim, uma pausa parece bom.

- O que acha de uma viagem até a Câmara da Morte? Precisamos do relatório diário do Véu. Sei que Hawkes costuma fazer isso, mas ele está fora hoje.

- Claro, ficarei feliz em ajudar - Hermione pegou a prancheta oferecida e a Pena de Citações Rápidas. - Terei isso para você em breve.

Sterling assentiu e saiu, voltando para seu escritório. Hermione dirigiu-se para a escada no final do corredor e desceu para a Câmara da Morte abaixo. A caminhada proporcionou a suas pernas o movimento necessário, e seus joelhos doíam. Ela realmente deveria ficar de pé com mais frequência; ela provavelmente esteve na mesma posição por duas horas seguidas.

O brilho suave do Véu apareceu abaixo dela quando ela entrou na sala. Hermione estremeceu ao passar pelo terreno rochoso. Ela não entrava naquela sala desde o quinto ano, quando Sirius morreu; seu trabalho como Inominável raramente incluía o Véu, concentrando-se mais em números e pesquisas.

Depois de retornar a Hogwarts para completar seu sétimo ano, Hermione começou no Ministério, no Departamento de Regulamentação e Controle de Criaturas Mágicas. Ela pensou que poderia fazer a diferença, mudar tantas leis e vidas. Mas depois de estar lá por três anos, e sem nada para mostrar, exceto uma lei lamentável que forçava os elfos domésticos a receberem uma compensação, Hermione foi embora.

Algo sobre o Departamento de Mistérios sempre a interessou, atraiu-a. Talvez fosse o fascínio de não saber tudo o que eles faziam, ou talvez fosse porque ela poderia expandir sua própria base de conhecimento e ser paga por isso. De qualquer forma, Hermione assinou um acordo mágico de sigilo e acompanhou o departamento por um dia.

O que ela viu lá a fez se candidatar imediatamente a uma vaga.

Ela se lembrava claramente de quando viu os Inomináveis ​​preparando uma poção experimental ou testando novos feitiços que eles próprios criaram. Hermione não conseguia se lembrar da última vez que algo a puxou com tanta força, fez com que ela desejasse poder fazer isso também. Agora, aqui estava ela, dois anos depois, e já havia feito mais pela Comunidade Mágica nos primeiros seis meses como Inominável do que três anos no Departamento de Criaturas Mágicas.

Seus saltos estalaram contra o chão de pedra quando ela se aproximou do estrado iminente, a cortina preta dentro girando suavemente. A prancheta e a Pena de Citações Rápidas pairavam ao lado dela, e Hermione puxou sua varinha para iniciar o diagnóstico. Ela ignorou as lembranças que passaram por sua mente enquanto andava por ali. Fazia tanto tempo que ela não pensava naquele dia, tanto tempo que ela não via Sirius desaparecer na escuridão.

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