Capítulo 17

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VALENTINA

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VALENTINA

Hoje, durante a manhã, participei de um Podcast gravado. Segui a minha agenda normalmente. Desde ontem, Taylor e eu estamos muito mais próximos. Ele disse que estamos ficando sério, eu não gosto desse termo.

— Já paguei pelo app — avisei ao motorista uber.

Manomax e eu marcamos de sair. O Uber parou em frente à sua academia e eu desci do carro. Avistei o rapaz saindo de lá, segurando uma garrafa com água.

Me aproximei e notei que o moreno estava acompanhado. Maju o acompanhava. Senti algo apertar em meu peito, poderia ser ciúmes, mas irei negar até a morte.

Observei ambos saírem da academia, evitando a todo custo que nossos olhares se encontrassem. Pensando bem, ela é bem mais bonita e normal do que eu. Ela não parece ter uma mente fodida.

— Tina! — a voz de Taylor me alcançou.

Dei um sorriso falso.

— Oi, Valen! — Maju sorriu para mim.

— Oi...

— Aí, Maju, eu vou sair com a Tina, não dá para eu montar o teu treino. Vê com o personal, belê? — Manomax falou.

A loira abraçou o seu braço e sorriu, um sorriso lindo e perfeito.

— Posso ir com vocês?

— Sabe o que é, Maju, é que nós precisamos resolver umas coisas — respondi — vamos Taylor?

Me despedi da loira e saí andando, escutando os passos do Manomax atrás de mim. Ele apoiou seu braço no meu pescoço e acompanhou meus passos.

— Tina, qual a sua cor favorita?

De repente, tudo parou. Eu voltei para 3 anos atrás. Pedro estava ao meu lado, segurando um moletom surrado, ele me olhou com um sorriso e perguntou: "Qual a sua cor favorita?"

No entanto, como um passe de mágica, todo esse cenário sumiu, me restando apenas a imagem de Taylor na minha frente.

— Não gosto muito de falar sobre cores... — murmurei de cabeça baixa.

Minha cor favorita, meu filme favorito, minha série favorita... meu livro favorito... todas essas perguntas são cansativas.

— Por que está me olhando assim? — ele perguntou — anda, me diz logo a sua cor favorita.

— Eu gosto de vermelho...

Ele apenas sorriu, colocando o seu braço na minha cintura. Não estávamos com medo de sermos flagrados, na verdade nem ligavamos mais.

— Sabe, Taylor... e se eu passar tinta preta no meu cabelo?

— Mudar a cor do cabelo não vai curar a sua dor, você vai apenas usar isso para fingir esquecê-la. Em resumo, vai continuar feia.

𝐕𝐄𝐑𝐌𝐄𝐋𝐇𝐎 𝐂𝐎𝐌𝐎 𝐅𝐎𝐆𝐎 - MANOMAXOnde histórias criam vida. Descubra agora