Angelina se sentia diferente das outras garotas. A vida sexual parecia diferente aos seus olhos. E, agora, finalmente poderia provar que de anjo, só havia o seu nome...
AVISO: Essa história possui conteúdo adulto, sensível para certas pessoas. Se você não gosta ou se sente desconfortável com CNC (consensual não-consentido) NÃO recomendo a leitura.
Eu finalmente faria isso. Respirei fundo enquanto esperava pela minha vez de ser atendida.
— Sua ficha, senhorita. – Entreguei o pequeno papel vermelho ao grande e forte segurança que protegia a entrada. Rezava fortemente para que as minhas mãos suadas não tivessem manchado o material. — Pode entrar. – Agradeci, sendo recebida pelo outro lado com luzes incessantes por toda parte.
As paredes revestidas de um veludo escuro, os lustres com o mesmo escarlate da ficha, tudo contribuía para a energia dominante e sexual do lugar. Caminhei até o bar, sentando em um dos banquinhos mais reservados. Em poucos minutos, um dos barmens veio em minha direção, um sorriso ladino em seu rosto.
— Primeira vez no clube? – Droga, provavelmente meu nervosismo está ultrapassando os meus pensamentos.
— Está tão claro assim? – Me remexi no assento, tentando melhorar minha postura e imagem. Não poderia parecer desesperada ou inexperiente. Precisava demonstrar o quanto queria estar aqui e o quanto sei sobre tudo isso.
— Você se acostuma com o tempo. – Seu sorriso cresceu, enquanto seus olhos cor de mel me inspensionavam descaradamente. Engoli em seco, o ar tornando-se escasso e difícil de puxar. — Tudo bem, relaxa. Aqui é um local seguro, vai ficar tudo bem. – Assenti, decidindo que necessitava de uma bebida para me acalmar.
— Uma marguerita, por favor. – Rapidamente o barmen me serviu, deixando a minha pessoa e os meus pensamentos turbulentos sozinhos.
Passei os olhos pelo espaço, o álcool começando a fazer efeito. Eu poderia dançar um pouco, mas acho que não estava tão ousada o suficiente, ainda. Por isso, decidi andar um pouco e aliviar toda a minha tensão. Conhecer algumas pessoas ajudaria na minha missão. Eu precisava encontrar ele, o cara perfeito para o que queria.
Depois de alguns minutos, me sentei em uma das mesas dispostas nos cantos mais escuros do clube. Muitas mulheres sedutoras e homens atraentes atravessavam o lugar. Talvez fosse um pouco mais difícil do que imaginava.
Eu definitivamente não estava no nível dessas pessoas, improvavél chamar a atenção de alguém. Não que eu fosse exatamente feia, não é isso. Mas, na minha cabeça, meu corpo suave de 1,60m, o cabelo ruivo cacheado e os olhos castanhos não pareciam ser grandes atrativos.
Ainda tentei me encaixar usando esse vestido preto colado, mas talvez precise de outras noites até me enturmar.
Encontrava-me determinada em dançar um pouco quando eu o vi. Exatamente o que eu precisava. Ele não era tão alto, talvez uns 10 cm a mais, a pele leitosa e os olhos escuros - quase negros. Entretanto, eu sentia que era ele. Quando nossas orbes se encontraram, meus pelos eriçaram, minha boca secou e eu não consiga enxergar mais nada.
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Perversão Fatal |COMPLETO|
ChickLitCom a premissa da excitação, esse compilado de contos diversos te fará esquentar até gozar. Independente do seu tipo, aqui haverá todos os estilos. Na mesma pegada de "Pensamentos Impuros", "Perversão Fatal" traz um conjunto de contos eróticos quent...