Já era noite e a chuva estava extremamente forte, as ruas estavam um caos por causa da tempestade, árvores caidas, cemafaros estragados, e o asfalto úmido, tudo isso combinado com diversas pessoas desesperadas para chegar em casa gerava um senario propício para assinantes, por isso o hospital central de Seul estava lotado de pessoas feridas pela tempestade, o local estava um verdadeiro caos.- Por favor! por favor! A minha noiva, ela sofreu um acidente me disseram que ela foi traga pra cá - o moreno exarcado diz em desespero ignorando os olhares curiosos ao seu redor.
- Calma senhor, qual o nome dela?
- Nari.... Park Nari! Por favor moça ela está grávida eu preciso saber como ela e o bebê estão. - ao dizer isso a infermeira o olha com pena
- Por favor me acompanhe
A mulher o guia pelos corredores até um quarto de maternidade separado. Ao entrar uma senhora estava de pé no quarto segurando um pacotinho rosa.
- Mãe? - o moreno questiona confuso.
- Oi querido..... - a mulher fala com um sorriso triste, então a enfermeira sai os dando privacidade - ela é a sua cara meu amor.
Ao ouvir aquilo Hoseok se aproxima vendo a bebê nos braços da avó. Ao olhar aquele pequeno ser ele sorri e a pega nos braços.
- Oh.... minha filha.... você é tão linda! - fala emocionado e então levanta os olhos olhando ao redor do quarto. Ao não encontrar o par de olhos que ele tanto amava e desejava ele sente o coração apertar - mãe.... onde está a Nari? Ela deve estar radiante em conhecer nossa garotinha - fala com um sorriso um pouco apreensivo.
- Querido..... venha senta-se. - a Senhora Jung pega a bebê colocando no bercinho e guia seu filho até o sofá.
- Mãe.... o que aconteceu? A Nari está bem? Ela vai ficar bem?
- Eu sinto muito meu anjo.... quando os médicos chegaram ela já havia partido, tentaram traze-la de volta, mas era tarde de mais, então eles tiveram que correr contra o tempo para conseguir ao menos salvar a bebê. Essa criança é um milagre
Hoseok acorda sentindo o suor escorrer pelo seu pescoço. Já haviam se passado dois anos e meio desde o acidente e as lembranças daquele dia ainda o atormentava. Ao perder Nari ele também perdeu uma parte de si, a única coisa que ainda o mantinha de pé eram os meninos e sua linda garotinha.
Hope olha para o lado e vê que seu relógio marcava 6h da manhã ele ainda tinha um tempo para dormir, mas sabia que não conseguiria. Então ele decidi se levantar e ir até o quarto da filha a observar dormir calmamente, antes de ir fazer o café manhã.
Enquanto estava na cozinha Hoseok houve o barulho da porta se abrir, ele já sabia quem era.
- Bom dia meu filho!
- Bom dia Mãe
- Teve pesadelo essa noite de novo? - pergunta colocando sua bolsa sobre o balcão - Bom, vou entender seu silêncio como um sim. - fala olhando pela casa, vendo os desenhos infantis na geladeira e os brinquedos espalhados pela casa.
Hoseok sempre foi muito organizado, mas com a morte da noiva e a vida agitada de pai solteiro e Idol não o permitia estar sempre deixando tudo em ordem.
- Obrigado por ficar com a Yumy essa semana - fala pondo as panquecas na mesa.
- Ora não precisa agradecer para mim é um imenso prazer cuidar da minha neta. - fala fazendo o rapaz sorrir. - Mas.... querido.... eu sei que já falamos sobre isso, no entanto eu preciso insistir.
- Mãe.....
- Você precisa de uma mulher, é importante para Yumy ter uma figura feminina a seguir.
- Ela tem a senhora.
- Não é a mesma coisa e você sabe disso.
- Mãe, já falamos sobre isso, eu não estou pronto para um relacionamento agora, por favor....
- Eu sei disso, e pensei sobre..... conversei com algumas amigas e cheguei a conclusão que no seu caso o ideal é uma babá
- Eu não quero uma desconhecida com a Yumy mãe. Você sabe como é complicado encontrar alguém confiável.
- Eu sei e é justamente por isso que estou me oferecendo para encontrar uma babá para ela. Eu garanto que encontrar alguém boa e confiável e principalmente, que a Yumy goste. Quando você chegar de viagem já terei alguém.
Hoseok a olha incerto, sua mãe estava certo, ele precisava de ajuda, faziam dois anos e meio que ele estava cuidando da Yumy sozinho e sentia que não fazia o bastante por ela.
- Tudo bem, você venceu. - a sra. Jung sorri para o filho o abraçando em seguida.
Para ela era doido ver o estado em que o rapaz estava ela via a luz o deixar e temia isso. Ela acredita que a melhor forma de fazê-lo voltar ao seu brilho anterior é encontrando um novo amor para o mesmo.
Do outro lado da cidade Sn acordava em seu apartamento levantando as pressas para se arrumar para o trabalho.
- Aí! - grita ao bater o braço na maçaneta da porta.
- São 6h da manhã e você já está tentando se matar? - SoAri diz rindo da amiga
- Muito engraçado, eu estou bem viu? Obrigada por perguntar - sn fala passando a mão nos braços feriro caminhando até a mesa para comer.
- Desculpa Anjo, você vai trabalhar hoje?
- Sim, até mais tarde
- Até
Sn sai do apartamento que dividia com a amiga e segue pelas ruas de Seul. Para ela tudo ainda era muito estranho, faziam seis meses que ela havia voltado de um coma que durou dois anos.
A dois anos e meio atrás durante o que ficou conhecido como a maior tempestade da Coreia, Sn sofreu um acidente enquanto tentava chegar na casa de seus pais, ela caminhava a pé em meio a chuva quando um caminhão bateu em um carro que foi lançado contra ela.
Quando a mesma voltou do coma rapidamente recuperou sua rotina, mas ainda se sentia estranha, vazia e ausente, como se ainda dormisse. Era estranho ver as pessoas próximas a ela fingir que nada aconteceu. Mas aconteceu, ela perdeu dois anos da sua vida e isso ainda a atormentava.
Sn chega na galeria de arte em que trabalha e vai direto para salinha colocar seu uniforme. Sn amava arte plástica, mas nunca teve dinheiro para estudar ou fazer faculdade de artes, então trabalhar em uma galeria como guia e atendente era o mais perto que ela chegará de realizar seu sonho.
- Sn! Pode vim até a minha sala por favor? - seu chefe a chama fazendo a garota levar um pequeno susto.
- Claro senhor.... - diz com uma reverência.
Ao entrar na sala de seu superior, o mesmo faz um gesto para que sente e assim o faz. Ele abre a gaveta da mesa e coloca uma carta sobre a mesma.
- Sinto muito. Agradecemos seu esforço e dedicação, mas queremos nos empenhar em contratar gente especializada na área e você não tem faculdade - o velho diz observando os olhos da garota se encherem de lágrimas.
- Mas senhor e-eu estudo e me dedico, dentre os funcionários eu sou a que mais me dedico e-e eu estou guardando dinheiro para a faculdade....
- Sinto muito Sn, mas somos uma galeria de renome, se souberem que uma de nossas funcionárias não tem o estudo adequado, será o nosso fim. Gostaria mesmo de poder fazer algo por você.
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Meu Raio De Sol
FanfictionJ-Hope sempre foi alegre e radiante, a esperança do grupo e dos Armys, sua energia contagiava a todos e era incrível a forma como ele parecia estar sempre feliz. Mas as coisas começaram a mudar quando sua noiva morreu, o deixando sozinho com a filha...