Cases 1948

- Alto de Echo Ridges -

Echo Ridges, Terça feira-feira 9 de maio, 1948
A manhã prometia um recomeço, mas para os detetives Ethan Callahan e Ricardo Morales, trouxe um caso a ser resolvido.

Na sala de ordens, o chefe Thompson tinha novidades.

"Uma jovem foi encontrada morta, caída da varanda de um prédio na noite passada," disse Thompson, entregando uma pasta velha para Callahan.", a cena não nos diz muito. Descubram se foi acidente, desespero ou crime."

Callahan e Morales absorveram a informação, seus instintos estão despertando pela possibilidade de mais um mistério a ser resolvido.

Com a luz do amanhecer se infiltrando pelas persianas, os detetives Callahan e Morales percorreram as ruas calmas, Então se dirigiam em direção ao prédio de onde um corpo havia caído.

Ao se aproximarem do local, o policial de plantão os cumprimentou com um aceno de cabeça. "Detetives," disse ele, "o corpo foi encontrado bem aqui, a vítima morava no terceiro andar, e aparentemente caiu da varanda."

Callahan olhou para o local indicado, notando um colar arrebentado no chão. "Alguma testemunha?" perguntou ele.

"Não muitas," respondeu o policial. "Mas a vizinha do lado, Sra. Sandy, disse que ouviu algum barulho vindo do apartamento da vítima ontem à noite."

Morales anotou a informação em seu caderno. "Vamos precisar falar com ela. Algum outro vizinho ouviu algo?"

"Não, detetives," o policial respondeu, "a Sra. Sandy foi a única que mencionou ouvir algo. Ela mora no apartamento 3B, logo ao lado do da vítima. Se alguém mais ouviu algo, ainda não se apresentou."

Callahan assentiu, agradecendo ao policial. "Vamos falar com a Sra. Sandy em breve. Obrigado."

Ao se aproximarem do corpo, os detetives Callahan e Morales encontraram o legista já ajoelhado ao lado da vítima, imerso em sua análise preliminar.

Callahan: "Algum sinal de luta ou defesa, doutor?"

Legista: "Ainda é cedo para dizer. Não há marcas óbvias de defesa nas mãos ou braços, o que você normalmente esperaria ver. A causa da morte parece ser o trauma da queda, mas uma autópsia dará respostas definitivas."

Morales: (observando o colar arrebentado ao lado do corpo) "E este colar, poderia ter sido arrebentado em uma luta?"

Legista: "É uma possibilidade. Pode indicar uma luta, sim. Ou talvez tenha se arrebentado acidentalmente durante a queda. Vou precisar examinar mais de perto no laboratório."

Callahan: "Entendido. Vamos subir e dar uma olhada no apartamento dela. Obrigado, doutor."

Após documentarem a cena externa, subiram ao apartamento da vítima. O interior era um santuário de ordem e bom gosto, com móveis de madeira, e tapetes que complementavam a decoração. A luz suave do amanhecer entrava pelas janelas amplas, iluminando cada canto meticulosamente arrumado. No entanto, era o envelope sobre a mesa de centro que capturava a atenção.

"Morales, veja isso," uma carta. Disse Callahan, sua voz contida pela quietude do ambiente.

Callahan, com mãos firmes, quebrava o selo do envelope, revelando seu conteúdo:

Callahan: (lendo a carta) "Não há mais saída para mim. As escolhas que fiz me trouxeram a este ponto sem retorno. Peço perdão por qualquer dor que causar, mas meu caminho termina aqui. Com amor, Emma."

Morales: "Uma despedida... mas será que é genuína?"

Callahan: "Talvez. Essa carta podem ser uma forma de dizer adeus, mas precisamos investigar cada detalhe antes de tirar conclusões."