Conteúdo:Abuso sexual...
_. _ × _ _.Aquela menina do morro vivia correndo pelas calçadas.Camisa simples,short já velho e sandália de prego quase sempre,era uma menina simples.
Seu nome era Alice,as crianças da rua a chamavam de "Alice no país da fantasia".Ela era sempre ativa e animada,seus dentes da frente foram substituídos por uma janelinha clássica de criança.
Tinha 7 anos e não ligava pra aqueles namoradinhos de infância,queria mesmo era brincar de amarelinha,empinar pipa,brincar das bonequinhas que ela havia feito com papelão e seu cabelo cacheado quase sempre era mal penteado,ela não ligava pra vaidade.
Indo para sua casa ela na maioria das vezes via seus pais brigados ou discutindo,mas Alice era uma menina inteligente e ia para sua toca,onde seu mundo de fantasia tomava forma.
Quem cuidava dela em maioria era sua Tia chamada Rosa e seu tio José.
Além de sua casinha apertada e sem reboco,ela ia para casa deles quase sempre que havia uma briga,era seu segundo refúgio.
Então havia seu herói,o que fazia aquela casa de telhado de telha e parede sem pintura ser um lar.
Era seu irmão de 20 anos,chamado Igor.Ele ia nas reuniões da sua humilde escola sempre que podia nos últimos anos,com o emprego que conseguiu como caixa,ele assim conseguiu ao menos lhe dar a sua mais preciosa boneca de pano.
E se chamava Alana,sua neném que a acompanhava a todos os lugares assim que ganhou,uma boneca ruiva de olhos verdes,o cabelo sujo,mas penteado e seu vestidinho era em tons de azul e roxo.
Ele adolescente tinha mais liberdade e assim podia mostrar pra ela os lugares que ele ia.Foi com ele que sabia o que era uma praia,a quadra que ele jogava bola com seus amigos e as vezes,conseguia jogar com eles,era tantas memórias e aventuras juntinhos,eles até foram para uma trilha quando tinha 5 anos e ele 18,pra ela,ele era tudo pra si e seu escudo protetor era o seu amado irmão.
Seus tios eram até legais,classe média baixa e com eles ganhou um sapato que só usa em ocasiões especiais.Meias novas mal eram tocadas,pelo mesmo motivo,apenas para ir junto de seu sapato novo.Sua tia Rosa era a que lhe alimentava de todas as comidas que ela tinha condição de fazer e comprar.
Ela conseguia ser uma menina forte não pelos seus pais que eram quase que de enfeites,mas sim pelos seus tios que a alimentava,trazia roupas do brechô e apenas em seu aniversário,sabia o verdadeiro gosto de um bolo de uva passa e do suco de laranja que conseguia de seu pé de laranjeira.
Seu melhor presente de aniversário,foi um vestido fofo em roxo e lilás,ela se sentia como uma princesa,só perdia para a sua bebê de pano.
Sua tia contava histórias de quando ela era menina e sua época,dizia como sua irmã era tão diferente antes de engravidar de seu pai,ela adorava suas histórias reais e fictícias,era o seu melhor passatempo.
Seu tio era estranho,sempre muito quieto e observador,olhava sempre pra ela por minutos,mas não falava nada,ela tinha um pouco de medo dele,queria o conhecer melhor e esperava que um dia ele fosse falar alguma coisa.As pessoas diziam que ele era uma pessoa maravilhosa,mas após ele ter passado por muita coisa na vida,ele se calou.
Sem contar os contras,ela se auto considerava uma menina sortuda e feliz,sua vida vinha do sustento de seus tios e do seu irmão,que a ajudava com todo o prazer do mundo.Ajudava e a apoiava em suas escolhas pessoais,seu sonho de ser astronauta e viajar o mundo era tão grande e eles sempre achavam muito fofo.
Em todo dia qualquer ela saía de casa ás cinco da manhã pra começar o dia na casa de seus tios,seu irmão estaria se arrumando para o trabalho e sua tia já estava a esperando na porta.
Ela não imaginava que dessa vez,seu tio estaria ao lado dela com um sorriso mínimo no rosto,também a esperando.
Ela se sentiu estranha,mas se alegrou ao pensar em ver seu tio ligando para ela e entrou.
Comeu seus ovos e seu clássico suco de laranja enquanto conversava com sua tia sobre os meninos da sua sala.
-Eu juro tia!eles são tão bobocas...não calam a boca e eu só queria escutar a aula!-Ela cruzou os braços com raiva e olhou para sua tia para que ela pudesse ver o quanto ela não gostava deles.
-Nossa,eu devo imaginar querida,lembro que na minha época também era o mesmo,não importava o ano,os meninos do segundo ano são os piores!-Sua tia concorda e termina sua comida.
-Agora termine sua comida e leve o seu prato na pia certo?hoje eu trouxe um livro novo para eu ler para você!-Ela fala a animando para a chegada da noite.
Assim que escuta,ela rapidamente termina seu suco e coloca seu prato na pia,correndo a sua tia.
-E-espera!-ela arfa de tanto correr pela sala em busca dela.
-O que foi querida?E por que está tão cansada?estava me procurando né?-ela coloca suas mãos na cintura e a olha nos olhos,com um sorriso maroto.
-Desculpa tia Rosa,é que eu queria saber de uma coisa...-Ela para de falar por um minuto,com vergonha de perguntava,já que nunca havia questionado antes.
-O tio José vai ler com a gente nessa leitura?-ela fala tímida,com suas mãos em seus shorts azul.
-Ah querida,por incrível que pareça,ele vai sim!-Ela sorri gentilmente.
-E tem mais querida,o motivo disso é porque eu só vou ler parte do livro,ele vai ler a outra pra você e te colocar pra dormir,dessa vez não vai ser eu!-Ela fala em um tom animador pra Alice ela parece confusa.
-Espera,como assim?ele sabe cuidar de crianças?nunca vi ele falar na vida!imagine ler pra mim,me arrumar pra dormir e dar um beijo de boa noite antes de dormir!?-Ela se exalta um pouco e sua tia a reepreende e suspira.
-Eu sei Alice,eu também estou um pouco apreensiva sobre isso,mas ele me prometeu que iria me ajudar e eu preciso ficar no escritório até de noite se eu quiser que meu salário caía esse mês!
-Eu entendo titia,espero que ele seja legal e...pera...ELE FALA?!
...
Após passar sua manhã inteira brincando com sua bola no quintal,brincando com a área de lá e com sua pipa,ela vai almoçar.
Enquanto ela satisfeita pela sua comida de cada dia,ela consegue perceber o olhar de seu tio mais leve,ele ainda a olhava,mas ele sorria de leve em sua cadeira de balanço.
Mas ainda era desconfortável,uma sensação tão esquisita para ela, então ela ligou na TV globinho para se destrair.
Passada horas a tarde,onde ela desenhava em um papel seus tios e seu irmão indo com ela ao espaço,seu irmão avisou por telefone para sua tia que faria hora extra,então só iria visitar Alice a noite.
Ela tinha ficado triste,mas compreendeu completamente e pouco tempo depois,na tardezinha,brincava com a cachorrinha da sua tia,chamada Luna.
Sua tia preparava o jantar e seu tio lia um livro sobre a segunda Guerra mundial.
-Falta pouco tempo até eu me fechar naquele escritório abafado,então vamos começar a leitura?
Alice concorda animada e se senta no sofá para começar ouvir.
Seu tio se senta do seu lado e sua tia do outro,Já lendo um livro infantil.Em um momento da leitura ela para e seu tio coloca suas mãos em seu ombro e fala primeira vez na frente dela, para sua tia:
-Minha vez.Pode ir e como a cachorra tá fazendo muito barulho,é melhor colocar até o fone,não acha?
E por um segundo ela pensava em sentir uma respiração pesada e sua mão também estava muito pesada em seu ombro.
Aquilo era tão...esquisito e fora do normal de seu cotidiano,ela não sabia como reagir e só esperou a resposta da tia.
Ela pensou por um momento e concordou.
-Está certo,eu vou terminar assim que der e Alice,relaxe que ele vai te visitar ok?ele só está demorando um pouco.
Ela concorda ainda um pouco triste e se senta de lado para ver o rosto do tio.
Sua tia já havia saído da sala e ia direto para o seu escritório que ficava um longe da sala.
Alice estava muito nervosa e não sabia como reagir e como falar com ele,nunca havia se comunicado com ele antes na vida.
Mas então ele começa a ler,direto e sem emoção,ela sentia falta da leitura de sua tia em menos de 5 minutos de leitura.
Ele percebe e joga o livro no chão e começa a falar com ela.
-Vamos nós conhecer melhor então,não sei ler esses contos infantis idiotas.-Fala direto,mas com um sorriso no rosto.
Ela não achava idiota aquelas histórias,mas decidiu ignorar.
-Tudo bem então...o que quer saber de mim...tio?-Ela fala nervosa e com as palavras contadas e travadas em sua língua.
-Ah...apenas sei seu nome e mal sei sua idade,me conte ela então...-Ele diz com um sorriso leve e suas mãos estão em seus ombros.
Ainda desconfortável,ela delicadamente tira suas mãos e responde:
-Eu...eu tenho 7 anos e...vou fazer 8 esse ano-Ela gagueja quando percebe seus olhos atentos a cada palavra dita por ela.
Porque ele queria saber tanto disso?Era a sua pergunta em sua mente que a perturbava no momento.
-O que você gosta de fazer Alice?
Ela pensa,eram muitos.
-Ah...várias coisas sabe?mas umas das minha preferidas é jogar queimado e brincar de astronauta.
-Que linda imaginação em?eu não tinha tanta imaginação assim na minha época,mas eu amava colecionar troféus e figurinhas.
Ela escuta e se anima ao saber que ele tinha,provavelmente,bastante troféus.
-wow,esses troféus eram de que tio?-ela fala menos nervosa que antes.
-São de várias coisas,como o que eu mais me orgulho,que foi o da olimpíada de matemática,em primeiro lugar.
Ela se encanta e imagina como seria o troféu e pergunta:
-Bem,eu tô bem curiosa e se o senhor não se importar...,eu poderia ver ele?
-Ah,sem problemas criança,aproveito e te mostro minha coleção de figurinhas do Ben 10.
Ela se levantou animadissima e ele também se levanta,acompanhada dele,ele ia para um cômodo que ela não visitava muito por ser dele.
Mas...Ben 10 era da sua época?ela questionava em sua mente.
Ela anda na frente e entra primeiro que ele e olha lá em cima um troféu gigante em uma prateleira.
-Carambolas,esse é o seu troféu?!ele é gigantesco!!-ela aponta pra ele.
-Sim,deixo bem alto pra ninguém roubar e uso minhas escadas pra pegá-lo,veja,eu posso pegar pra você.
-Sério?não precisa,você não é alto o suficiente e a escada tá na minha casa!-Ele dá um sorriso discretamente perturbador,seus olhos brilham e seus movimentos parecem controladores assim que fala isso.
-Sem problemas,eu te carrego e você pega,veja,vai dar tudo certo...-antes que ela questionasse,ela a pega pela cintura e a levanta para pegar.Ela se desespera e seu coração acelera.
-A-Ah,tio não!eu tenho medo de altura,eu tô com medo!me coloca no chão por favor!-Sua voz sai amarga e sente algo fechando sua garganta.
-Não se preocupe,eu estou segurando firme em você...-Ele escorrega sua mão mais pra baixo e segura sua bunda,a apertando.
-Ahn?porque tá segurando minha bunda?isso não é preciso!Ahh,que medo...-Ele a balança proporcionalmente e seu rosto parece perto demais de si.
-Assim fica mais perto,vamos lá...pegue logo essa porra desse troféu querida,não tenho tempo!
Ela começa a soluçar,ela não consegue simplesmente pegar ele e sua mão treme de medo,por que ele estaria fazendo isso?dói como ele aperta minha bunda e sinto sua respiração muito perto de mim.
Ele dá um pequeno grito de raiva.
-Como você é inútil!deixe que eu mesmo pego então!-ele pega com a ponta dos pés e ela se assusta.
-Por que fez isso então se n-não precisava?
Ele a olha dos pés a cabeça e a coloca no chão,sentindo algo duro quando suas costas bateu no meio de suas pernas quando foi arrastada.
Ela o olha e apenas acena pra ir embora,mas a porta não abre.
-Mas por quê?-ela começa a chorar e tem medo de como seu rosto está.
Ele parece perverso e ele desabotoa seus velhos Jeans.
-Tio?!sai daqui,por que tá fazendo isso?!-Ela fala um pouco mais alto.
Ele rapidamente anda mais rápido e coloca a mão em sua boca.
Seu corpo se esfrega no seu e ela quer chorar,mil perguntas sem respostas passam em sua mente e ela só quer sair dali.
-Via em você um potencial muito grande...,não atrapalhe...,não transo faz anos caralho,então coopere...-Ele tira seu jeans e revela sua cueca com um volume anormal de algo que não conhecia.
Ele pega seus pequenos braços e faz ela o abraçar,enquanto ele tirava seu short.
Ela não conseguia gritar,mas chorava constantemente,brigando para as mãos dele não irem para sua calcinha.
Ela tenta se libertar da sua mão em sua boca,em uma tentativa de gritar,quando consegue,sente quando duro em si.
Ele tira e bota e é muito doloroso,quando ela olha,era a coisa de seu tio e sua parte íntima doía muito.
Ele para por um momento e tira sua cueca e aquilo era horrível,nojento.
Saía um líquido daquilo e ela se enjoou ao ver.
Sua boca é livre no meio do processo e escuta o barulho de porta batendo.
Ele tenta enfiar sua coisa nela,mas ela grita desesperadamente,o máximo que ela podia,sua garganta ardia de tanto gritar,enquanto ele tentava a penetrar.
Logo se escuta passos rápidos vindo da sala e ela escuta a voz da sua tia.
-TIA,SOCORRO,POR FAVOR...ELE...!!-Ela soluçava,desesperada e cansada,não queria aquilo e sentia um nojo inexplicável.
Ela escuta barulhos de chaves e mais chaves tentando ser colocadas e outra voz se escuta.
-Alice!é você?!-Fala seu irmão desesperado pra encontrar a chave extra.
Sua tia tenta fazer o mesmo,mas assim que escuta um gemido vindo de seu tio,seu irmão entende o que estava acontecendo e prepara sua tia.
-Ah,não me diga que você fará isso Igor,é perigoso,ela pode se machucar!
-Tia Rosa,garanto pra senhora que sei o que tô fazendo e mesmo se machucar,eu vou levar ela no hospital de qual-quer jeito-Ele se prepara e arromba a porta com um chute e vê a cena mais nojenta que podia imaginar.
O corpo dela estava melecado e sujo,seu tio a olhava com satisfação e ainda se esfregava em sua intimidade,sem notar direito.
Ele estava louco.
Ela não tinha mais lágrimas pra chorar e apenas tinha um olhar vazio,com ainda tendo lágrimas em seu rosto,inchado e sem suas peças de baixo.
Ele correu em direção de seu"tio"e sua tia correu em direção a sua sobrinha,ela hesita e lentamente a segue na saída.
Seu irmão começou a xingar ele de todos os palavrões possíveis,enquanto o ouvido dela estava tampado.
Ele disfere socos e mais socos em seu rosto,seu nariz sangra e sua mão estava suja de sangue.
Não satisfeito,ele o carrega com dificuldade,já desacordado e lança sua cabeça na parede o mais forte que conseguiu,fazendo a parede se manchar em uma quantidade anormal de sangue.
Aquele quarto cheirava em quantidades excessivas de esperma e sangue e causava náuseas em todo mundo.
-Dá próxima vez que quiser se satisfazer,se satisfaça no inferno!,arrombado do caralho!!-ele o chuta no meio das pernas e disfere toda a sua atenção em Alice.
-Vamos levar você no hospital ok?ele nunca mais ousará em colocar um dedo em você e tia?
-Sim?
-Por favor,faça questão que ele more na rua,enquanto ele estiver aqui,ela não poderá ficar também,mas diferente dele,ela merece todo cuidado do mundo!
Sua tia concorda totalmente e procura acalmar sua sobrinha,que chorava alto e soluçava em quantidades muito excessivas.
Aquilo doía seu coração,chorar era a única coisa que aliviava tudo aquilo que ela teve que passar,mas até mesmo chorar doía,tudo doía.
-Vamos logo ao hospital,ok?
Todos concordam e vão para o hospital tratar suas feridas internas em sua intimidade e feridas externas de arranhões e socos dados por ele.
Não só tratada fisicamente,tivera que ser tratada psicologicamente,sentia medo de qualquer homem,sentia um pouco de seu irmão,mas era bem pouco.
Ela aprendeu a se desconfiar de todos os homens de todas as idades e até mesmo seu irmão desconfiava,mesmo que fosse mínimo.
Seus pais nem mesmo sabiam disso e se soubessem,estariam bêbados de mais para se quer sentirem algum medo,remorso ou qualquer outra coisa.
Aquele tratamento durou anos,mas aquele trauma permaneceria em seu coração e alma,nunca deixaria de desconfiar mais que o normal,apenas controlava.
Como com seu irmão era mínimo,ela perdeu a insegurança nele e apenas depois disso,agradeceu a ele por tudo.
Seu tio foi denunciado e preso por abuso sexual infantil e vai apodrecer na cadeia.
Não ousavam contar sobre isso pra ninguém,mesmo se contassem,alguns tinham preconceito com a família.
A garotinha do morro nunca mais esqueceu desse dia,mas assim descansou em paz.(3000 palavras.)
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Nota da autora:
Foi a maior história que já escrevi,passei minha noite inteira e agora madrugada.Considerem indicar alguém que também gosta desse tipo de conteúdo,por favor :)💜.
Agradeço pelo seu tempo e espero que isso nunca aconteça com você!
(E nem comigo TvT).
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...Contos abusivos...
HorrorNão sabemos do porquê,mas as vezes queremos sentir o que outras pessoas já sentiram.Uma dessas coisas são tópicos sensíveis que aconteceram com pessoas reais,como ser estrupado,assediado,assassinado,afogado,abusado fisicamente e emocionalmente em to...