Três anos atrás, Charllote Robert e Javon waltom tiveram o típico namoro de criança, mas uma mudança fez uma grande diferença na vida dos dois, oque fez com que os mesmos se afastassem, Charlie por si só não perdeu sua essência, porém javon parece d...
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estou de alta finalmente, e estou apenas esperando meu namorado vir me buscar.
—doutor, quando eu vou tirar esse gesso? Eu nem consigo abraçar meu namorado decentemente-falo balançando minhas pernas
—falta pouco loirinha tagarela-ele se vira
—cheguei-o javon entra no quarto e eu desço da cama indo correndo até ele-podemos ir?
—claro, mas se lembrem, nada de ficar de beijinhos até os ferimentos na sua área bocal cicatrizarem-o médico diz e eu bufo
—já entendi Fred, tchau pra você-falo puxando o javon para fora do quarto-finalmente indo embora, nem acredito que vou passar meu aniversário com esse gesso no braço, é incrível como essas coisas só acontecem comigo..é sempre perto do meu aniversário, tô começando a achar que é maldição. Acredita que no meu aniversário do ano passado eu quebrei minha perna? Nossa..agora eu entendi o "loirinha tagarela"
—sério? Eu já entendi a muito tempo-ele me olha-como você está se sentindo?
—muito bem, aquela batida nem foi nada-sorrio
—eu amo o fato de você estar sempre sorrindo..isso me deixa cada vez mais apaixonado por você-ele diz com um sorriso leve nos lábios
—não gosto de me virar para ninguém, não importa o quão na merda eu esteja-digo indo em direção ao carro dele
nós entramos no carro e fomos falando sobre vários assuntos aleatórios, que é oque normalmente fazemos quando estamos sozinhos..
—javon, o baile da escola está chegando-digo de repente
depois do ocorrido, além de eu começar a estudar em casa, eu também mudei de escola junto do javon.
—uhum-ele mumurra
—e você não quer ir?-pergunto
—eu não, nunca vou a esses bailes idiotas, pura perda de tempo-o mesmo diz
–ah..-mudo meu olhar para a janela
—por quê?-ele pergunta
—não é nada-falo desanimada
esse seria o primeiro baile que eu iria com meu primeiro namorado..mas já que ele não quer ir..
quando chegamos em casa subimos para descansar, já está bem tarde.
—oque foi hein? Você não falou nada durante o resto do caminho-ele pergunta enquanto eu pego uma roupa no guarda roupa
—não é nada, javon-falo indo em direção ao banheiro
cobri meu gesso da mesma forma que faziam no hospital e fui tomar um banho.
{...}
é a primeira vez que saio do banho e me deparo com o javon acordado.
—que milagre é esse que você não está dormindo-falo indo em direção à cama dele
—fiquei preocupado..você me chamou de javon-ele me olha com um biquinho
—ué, mas é o seu nome-me deito ao lado dele
—nãoo, pra você é amor-ele me abraça-oque eu te fiz?
—nada, javon-respondo
—paraa-ele diz em um tom manhoso e eu o olho estranho-não é javon..oque eu fiz?
—já disse que nada, vamos dormir-falo fechando os olhos
—mas e os meus beijinhos?-ele sussurra
—não escutou o médico? Sem beijinhos até as feridas ficarem boas-digo e escuto ele resmungar
—e desde quando ele sabe oque está falando?-ele diz acariciando meu rosto
—desde que ele se formou?-abro os olhos-vamos dormir jav, por favor
—tá bom..-ele responde desanimado e se vira
mas ué gente..
—oh meu Jesus, não vai me abraçar não? Eu estou impossibilitada de fazer isso-pergunto e ele não me responde
