★彡[ᴛʀᴏʟʟꜱ ᴇʟᴇ ᴘʀᴇᴄɪꜱᴀ ᴅᴇ ᴀᴊᴜᴅᴀ!?]彡★

10. Fim

Floyd:

Cotelê se sentou em cima do seu joelho e olhou confuso para o redor e para os dois pequenos trolls no chão.

-Ah... oque foi isso?

Ele também deve ter escutado o grito da Veludo lá dentro, tadinho ele deve estar tão confuso eles não devem nem imaginar do que está acontecendo.

-Cotelê, olha muita coisa aconteceu...

Eu coloquei as mãos no seu joelho tentando demonstrar carinho e compreensão, Cotelê não apareceu ligar muito apenas colocou uma mão na sua testa e esfregou um pouco

-Eu não me lembro de nada... só me lembro da minha irmã e eu na frente de um espelho e maquiagem, tinta e depois uma agulha...

-Eles colocaram um soro em você que te fez ficar desorientado e fazer coisas que não queria fazer.

Cotelê tirou a mão da testa e olhou para mim e o meu irmão no chão, seus olhos se regalaram quando ele viu o Tronco que estava com a testa ferida e escorrendo sangue.

Tronco parecia estar exausto, isso fez Cotelê colocar as mãos na boca de surpresa, seus grandes olhos ficaram arregalados.

-Ah meu Deus eu machuquei você!?

-Tá tudo bem, você não fez por mal.

Cotelê esticou o braço e de repente me segurou e o meu irmão com suas mãos, ele parecia envergonhado e preocupado.

-Você está bem!?

-Estou vivo.

Tronco resmungou com o rosto sério, ele parecia ainda não estar convencido que o Cotelê voltou ao normal, eu e ele estávamos sentados nas mãos do Cotelê, cutuquei o seu braço com meu cotovelo.

-Eu... eu bati a cabeça...

Tronco respondeu ainda sério mas pelo menos tentou demonstrar um pouco de sua emoção.

-Ah Desculpa, eu nunca machucaria vocês...

-Tá tudo bem, Cotelê eu sei que você não faria mal com a gente.

Cotelê sorriu então de repente mais um grito de uma mulher louca saiu da casa, ainda parecia ser Veludo, ela ainda estava louca.

Cotelê se assustou quando ele escutou o grito novamente, ele ficou confuso para dentro.

-Parece a voz da minha irmã...

-Era isso que eu ia te dizer agora, a Veludo ainda está louca, ela está lá dentro tentando matar todo mundo, a gente precisa parar ela!

-Espera... então essa é a Veludo!!

Cotelê se levantou imediatamente carregando eu e o meu irmão, Cotelê correu para dentro da sala, encontrando o lugar encharcado de água pela chuva que entrou pela porta já quebrada.

Novamente outro grito veio de dentro de uma sala e Cotelê não perdeu tempo e correu para lá, encontrando uma cena deplorável.

Ao olhar o que estava acontecendo Veludo se virou de barriga para cima e ela ainda estava lutando contra as cordas, os meus outros irmãos não estavam conseguindo segurar e não importava onde eles amavam as cordas ela conseguia estourar.

Veludo gritava e bagunçava as pernas e os braços, seu batom estava borrando a corda presa em sua boca, até que com as força dos seus dentes, ela cortou a corda.

Mesmo com seu irmão do lado, ela não parou de se mexer.

Cotelê no desespero colocou eu e o meu irmão em uma das prateleiras de livros, e ele correu em direção a sua irmã.