costume.

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Me dizem que ando rápido,
Mas é por costume,
E não por pressa,
Todos só falam de política,
Eu nem quero mais conversas,
Infelizmente me tornei mais
Um subordinado
Das suas peças,
Ao invés da sabedoria,
Buscam sentido só na reza,
Coitado do estagiário,
Foi tratado como pesquisa.
Maldito seja seu deus,
Maldito seja eu,
Que mal disse algumas frases,
E já fui tratado como prometeu,
Mas hoje não,
Não, não, não, não.
Hoje estou focado em ser artesão,
Fabricando a minha própria poesia,
Gente como eu,
Já está extinção,
Por falta de familia,
Pelo horror da anarquia,
Seja pelas milícias,
Ou por serem tratados com malícias,
Mas meu povo não se foi em vão,
O conhecimento que deixaram,
Tornou-se a essência de todos
Que buscam pela autonomia.

pensei, virou poesia.Onde histórias criam vida. Descubra agora