49. Entre você e eu
"governante."
Isca entregou a garrafa que pegou nas mãos de Ravella.
"O que é isso?"
Os olhos de Labella se estreitaram enquanto ela examinava o pequeno frasco, como se estivesse se perguntando que tipo de bobagem ela iria fazer.
Coloquei o frasco na minha frente, observei a cor, abri a tampa e cheirei rapidamente.
Enfim, essa curiosidade.
"Despeje aqui."
Isca riu e apontou para a cabeça dela com a ponta do dedo.
Labella, que olhava alternadamente para a garrafa e Isca com olhos desconfiados, surpreendentemente obedientemente seguiu suas palavras.
"O quê, por que você está assim?"
Quando despejei o líquido opaco sem hesitar, formaram-se bolhas como se estivesse fervendo.
"ah."
Logo, a curiosidade de Labella evaporou ao ver a água negra começar a escorrer.
Labella observou em silêncio enquanto a água negra continuava a fluir das têmporas de Isca até os ombros e descendo pela parte superior do corpo.
"Como esperado, você não está surpreso. "É uma visão bastante rara de se ver aqui."
Isca enxugou com a mão o líquido que escorria pelos olhos e baixou a voz, fingindo estar taciturna. Claro, não é que eu não esperasse a reação calma de Labella.
Em pouco tempo, o cabelo preto se transformou em cabelo prateado que brilhava como a superfície da água captada pela luz.
"O príncipe herdeiro tem cabelos prateados que são exclusivos da família real e, quando você olha para eles, tem uma sensação misteriosa."
Labella relembrou as palavras de Confúcio Natral.
Então, isso é um sinal de que você é membro da família imperial.
Embora eu soubesse há muito tempo que esse cara era um príncipe, era verdade que me sentia estranho.
"Gostei da cor do seu cabelo."
Era como uma noite escura.
Labella murmurou e segurou levemente o cabelo ainda molhado.
"Devo mudar de volta?"
"É um sinal de que você pertence à família real.
Não há necessidade de perder mesmo que seja trivial, certo?
"é isso."
Isca, que entendeu a reprimenda contida no final das palavras de Labella, riu.
"De qualquer forma, todo o meu corpo está uma bagunça."
Labella, que olhava Isca da cabeça aos pés, estalou a língua e empurrou o peito de Isca enquanto ela estava sentada na banheira.
O corpo de Isca caiu para trás com uma leve força e caiu na água com um barulho alto.
Quando a água negra que cobria seu corpo se espalhou pela água, formando um grande caminho, Isca colocou a cabeça para fora da água.
"Você está mal-humorado."
As manchas que manchavam seu corpo foram removidas e Isca, que estava limpa, resmungou enquanto passava as mãos pelos cabelos molhados.
Com as longas pernas e braços pendurados para fora da banheira, ele não parecia ter intenção de sair.
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Uma tentação que só você não conhece.
Romance"Mate-me, Lavela. "A única chance de escapar é agora." Labella estava convencido de que ele era um assassino a sangue frio, sem sangue nem lágrimas. Até que Isca, o único homem que ele não conseguiu matar, apareceu. "Você tem que viver assim pelo re...