57. O caminho do traidor
"Tenho certeza que você será repreendido."
Como só apareci no último dia do banquete sem nenhuma mensagem, senti que seria repreendido por Labella.
Eu não tinha muita experiência com Labella, mas ouvi tantas histórias duras do meu mestre que senti como se o tivesse servido por vários anos.
"Sua Alteza, quando você vai ao banquete?"
"último dia?"
"Por que você está adiando tanto? Tenho certeza que Lavela também está esperando."
"Ela tem que ser a estrela deste banquete."
Para que a filha adotiva da família Naitral seja comentada por muita gente e boatos se espalhem.
A intenção era muito clara.
"De qualquer maneira, você não conseguirá falar honestamente com Labella."
Littelny esfregou o queixo e ficou perdido em pensamentos.
Em qualquer caso, se os desejos do mestre fossem seguidos, ela seria, em última análise, o mesmo mestre a quem eu deveria servir.
"Eu tenho que salvar a cara para vocês dois."
Littelny tinha a obrigação de fazê-lo.
Acho que terei que morder as pessoas perto do quarto de Labella.
Litelny, que estava ansioso, também se afastou apressadamente.
* * *
"entre."
Assim que ele terminou de falar, a porta se abriu.
"Labela."
A alegria que não podia ser escondida era evidente na voz que chamava meu nome.
"Você está atrasado."
Labella, que estava sentada na cama, colocou sobre a mesa a espada que estava limpando e se levantou.
"Você está tentando dormir?"
Isca pareceu um pouco triste ao ver Labella de pijama.
"não. "Havia um cliente esperando."
"É claro que esse cliente serei eu, certo?"
Isca atravessou a sala com passos largos, estendeu a mão sem hesitar e pegou nos braços a mulher que estava à sua frente.
Embora ele tenha suspirado brevemente como se não pudesse impedi-lo, Labella não parecia ter qualquer intenção de afastá-lo.
O fato de Labella estar sendo abraçado obedientemente deixou Isca entusiasmada. Eu senti como se fosse reconhecido como um amante.
Meu coração acelerou quando vi o corpo feminino macio que cabia em meus braços como se fosse feito sob medida para mim.
Isca enterrou a cabeça no ombro de Ravella.
Cabelos finos e platinados faziam cócegas em minha bochecha e um perfume doce permeou meu nariz.
Todas essas eram coisas que ele não podia deixar de amar.
"... ... Labella."
"por que?"
"Ainda estamos em uma relação contratual?"
"... ... o que?"
"De repente fiquei curioso."
Isca ergueu a cabeça e olhou diretamente nos olhos de Ravella.
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Uma tentação que só você não conhece.
Romance"Mate-me, Lavela. "A única chance de escapar é agora." Labella estava convencido de que ele era um assassino a sangue frio, sem sangue nem lágrimas. Até que Isca, o único homem que ele não conseguiu matar, apareceu. "Você tem que viver assim pelo re...