Assim que Dunk entrou no carro de Joong ao fim do expediente, ele sentiu o impacto imediato da presença de Joong, que exalava uma confiança tranquila. Joong havia escolhido uma camisa que realçava perfeitamente os contornos de seu corpo atlético, e cada movimento que fazia parecia casualmente calculado para atrair a atenção.
Enquanto dirigia, Joong lançava olhares rápidos e intensos na direção de Dunk, misturando-se a sorrisos suaves e uma conversa que oscilava entre o casual e o intencionalmente provocativo.
— Sabe, Dunk — começou Joong, com uma voz suave que parecia acariciar as palavras — eu frequentemente me inspiro nas pessoas ao meu redor para meus personagens. Cada pessoa traz uma história única que pode ser tecida em romance.
Dunk sentiu seu rosto aquecer com o comentário e lutou para manter a compostura. — Isso soa... realmente interessante — ele conseguiu dizer, capturado pela intensidade do olhar de Joong.
— Ah, sim — Joong continuou, seu tom descendo um tom mais baixo, quase confidencial. — E você, Dunk, tem características fascinantes que qualquer escritor adoraria explorar.
A insinuação era clara, e Dunk sentia seu coração batendo mais forte, um misto de nervosismo e excitação borbulhando dentro dele.
Ao chegarem na casa de Joong, o escritor guiou Dunk para dentro com uma mão gentil nas costas, uma proximidade que enviava ondas de calor pelo corpo de Dunk. A casa era aconchegante, com uma decoração que refletia a personalidade de Joong: elegante e convidativa. Joong serviu-lhes lanches na cozinha e, enquanto comiam, seus joelhos ocasionalmente se tocavam sob a mesa, um contato que enviava choques elétricos pela espinha de Dunk.
Depois, Joong levou Dunk até seu escritório, onde pilhas de manuscritos e livros alinhavam as prateleiras.
— Aqui é onde a magia acontece — disse Joong, com um sorriso malicioso. Ele pegou um dos seus romances publicados, entregando-o a Dunk.
— Acho que você pode gostar deste aqui. Tem um pouco de tudo, acho que iria agradar um coração tão sensível quanto o seu.
Dunk folheou o livro, tocando as palavras que Joong havia criado. Ele podia sentir o peso do olhar de Joong sobre ele, carregado de um desejo não totalmente velado. A atmosfera estava saturada com uma tensão palpável, uma mistura de admiração literária e atração física.
À medida que Dunk lia cada frase com cuidado, ele sentiu uma presença se aproximando ainda mais. O calor do corpo de Joong irradiava através do espaço estreito entre eles.
Joong inclinou-se para frente, sua respiração quente e suave roçando o pescoço de Dunk, enviando arrepios que percorriam sua espinha e acendiam cada nervo à flor da pele. Dunk virou-se abruptamente, o movimento trazendo seu rosto a centímetros do de Joong. Seus olhos se encontraram — um par escuro e intenso contra outro arregalado com uma mistura de ansiedade e fascinação.
Por um momento, tudo parecia suspenso no tempo. O olhar de Joong era um convite silencioso, um desafio que pedia uma resposta sem palavras. Ele colocou o livro de lado, suas mãos encontrando a cintura de Dunk com uma firmeza que era tanto reivindicadora quanto reconfortante. As mãos de Joong pareciam queimar através do tecido da camisa de Dunk, marcando-o com um toque que ele sabia que lembraria muito depois deste encontro.
Dunk sentiu-se magnetizado, incapaz de afastar seu olhar do de Joong. A proximidade intensificava cada detalhe: o modo como a luz caía sobre o rosto de Joong, destacando as curvas suaves de seus lábios, a leve inclinação de sua cabeça, e o brilho em seus olhos que prometia mais do que meras palavras poderiam dizer.
Joong aproximou seus rostos ainda mais, até que Dunk pôde sentir o hálito quente de Joong misturando-se ao seu.
— Dunk... — Joong sussurrou, a voz um tom de veludo que parecia acariciar os próprios ouvidos de Dunk — há tanto que eu quero explorar... com você.
A frase pendia entre eles, carregada de intenções não ditas e desejos palpáveis.
Dunk, embora abalado por uma mistura de desejo e nervosismo, encontrou-se perdido nas sensações que Joong evocava nele. O toque, o cheiro, a presença de Joong eram avassaladores, mas também estranhamente certos.
O espaço entre Dunk e Joong desapareceu em um instante, os lábios deles se encontrando num beijo quente e necessitado. Dunk, embora ainda tremesse com uma mistura de nervosismo e antecipação, se entregou ao beijo com uma paixão que parecia brotar de uma fonte longamente reprimida.
Os lábios de Joong eram insistentes, explorando os de Dunk com uma intensidade que o deixava ofegante, seus corações batendo um ritmo frenético como uma melodia silenciosa que só eles poderiam ouvir. As mãos de Joong deslizavam pelas costas de Dunk, puxando-o mais para perto até que não houvesse mais nenhum espaço para dúvidas ou hesitações entre eles.
Dunk respondeu com igual fervor, seus braços rodeando o pescoço de Joong, dedos entrelaçados em seus cabelos. O mundo ao redor deles parecia desvanecer, deixando apenas a sensação de seus corpos pressionados um contra o outro, o gosto um do outro misturando-se numa doçura arrebatadora que intensificava o beijo.
Joong deslizou seus braços ao redor da cintura de Dunk, guiando-o suavemente até a borda da mesa em seu escritório. Então, seus lábios se encontraram novamente em um beijo intenso, cheio de vontade e emoção. Enquanto se beijavam, as mãos de Joong começaram a trabalhar na camisa de Dunk, desabotoando os botões um a um.
Joong voltou a atenção para o pescoço de Dunk beijando e dando leves chupões até deixar a região vermelha. Em resposta, Dunk gemeu baixinho e puxou Joong, colando ainda mais seus corpos.
— Vamos para o quarto Dunk... — Joong sussurrou no ouvido do rapaz sentindo seu corpo estremecer.
Dunk apenas balançou a cabeça em confirmação, sua mente girando de expectativas para o que iria acontecer a seguir.
Chegando no quarto, Joong jogou Dunk na cama e se posicionou em cima dele, admirando alguns instantes a visão a abaixo de si, Dunk com o cabelo bagunçado, a camisa de botões aberta revelando todo seu tronco, bochechas coradas e o pescoço marcado.
— Você parece delicioso...
Se beijaram novamente, seus corpos colados como se fossem se fundir em um só. Dunk aproveitou para colocar as mãos por dentro da camisa de Joong e arranhou as costas de leve, apenas para provocar.
Os beijos já não estavam sendo suficientes, Joong precisava de mais.
— Posso continuar? — Joong perguntou em busca de aprovação, olhando dentro dos outros do rapaz.
— Sim...
Joong sorriu com a resposta e esticou braço para a gaveta ao lado da cama, de onde retirou um pacote de preservativos e lubrificante.
Joong retirou suas roupas lentamente de forma provocante, o que fez Dunk relembrar todas as vezes que desejou aquele corpo enquanto espionava pela janela.
Então ele voltou a atenção para Dunk, fazendo uma trilha de beijos e chupões do pescoço até a barriga, que fez Dunk gemer baixo com uma carinha manhosa.
Retirou as ultimas peças de roupa do rapaz a baixo de si e pegou o vidro de lubrificante. Despejou uma quantidade generosa nos dedos e circulou a entrada com cuidado, até conseguir inserir o primeiro dígito e em seguida o segundo.
Quando sentiu que Dunk estava devidamente preparado, retirou os dedos e se posicionou para entrar, Dunk gemeu alto por conta do volume maior do que os dedos anteriormente.
— Tudo bem? Eu posso parar se você quiser — Joong perguntou preocupado
— Continua... — Dunk respondeu impaciente
Após entrar completamente, Joong se inclinou e beijou Dunk com vontade antes de começar a se movimentar, devagar porém firme, o que fez Dunk morder os lábios, na tentativa de abafar os gemidos.
Aquela noite ia ser longa.
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O Vizinho
FanfictionDunk acabou de se mudar com sua família, enquanto organiza a mudança ele conhece Joong, seu vizinho, que oferece ajuda. Com o passar dos dias eles vão se aproximando pouco a pouco até que Joong convida Dunk para um lanche em sua casa.