Despertar à Beira do Lago

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Owain sai de uma barraca que estava instalada ali. Sua aparência é daquelas de alguém que acabou de acordar: seu longo cabelo está todo bagunçado e sua camisa está um pouco jogada para o lado. Lentamente, ele se dirige ao lago próximo à gigantesca cachoeira e, como um meio para acordar de uma vez, pensa em se jogar na água.
Owain retira sua camisa segurando pela barra, fazendo um gesto circular para cima, ficando apenas com um shorts que vai até o joelho e um chinelo que prontamente joga para o mesmo lado onde havia colocado sua camisa. Para terminar, estende suas mãos até seus longos cabelos e os arruma da maneira que sempre faz, todos os dias, deixando-os em um rabo de cavalo para não ter nenhum problema ao entrar na água.

Preparado para finalmente se jogar na água, Owain pega distância e dá um daqueles "saltos de largada", mergulhando um pouco fundo naquela água e olhando ao redor, percebendo diversas rochas no fundo e poucos peixes que se assustaram com a movimentação brusca do mergulho.
Owain nada até a superfície, jogando água para todo lado ao aparecer e mantendo-se na mesma posição, como se estivesse pensando em algo. Acaba por dar de ombros e prosseguir nadando ao redor do riacho, aproveitando o momento de paz que acabara de encontrar.

Owain nada até as bordas da cachoeira, onde havia deixado sua camisa e chinelos, saindo dali completamente molhado. Ele procura em sua mochila por alguma toalha ou algo que possa usar para se secar e acaba por encontrar uma de suas toalhas. Secando seu corpo, passa primeiro pelo abdômen, depois pelos braços, cabeça e por fim pelas pernas. Então, ele coloca sua toalha em cima de um galho da floresta ali por perto, que permanecia próximo de seu pequeno acampamento.
Ao estar finalmente seco, ele pega suas roupas e as veste novamente. Enquanto se vestia, algo ocorre por ali: sua barriga acaba por roncar, demonstrando que estava um tanto quanto faminto. Sem rações de viagem, ele se vê obrigado a ir para o centro da cidade.

"Vou ter que ir à cidade... E eu pensando que o tanto de rações de viagem seria o suficiente", murmura Owain consigo mesmo, resignado com a necessidade de partir.
Ele retira as estacas da tenda que havia instalado e a desdobra, guardando a coberta e o saco de dormir. Com a mochila nas costas, ele lança um olhar na direção de sua espada oriental, que estava cravada no meio da fogueira. Ele a pega e a coloca de volta em sua bainha.
Vendo apenas brasas sobrando na fogueira, Owain joga um pouco de terra sobre elas para garantir que não voltariam a se acender, e então parte em sua trilha em direção à grande cidade no horizonte.

Clover PiratesWhere stories live. Discover now