Recomeços
-Última mala, lar doce lar.-Digo deixando a mala em cima da cama e depois vou para banheiro pois estou bem cansada da mudança.
Saio do banho e olho no relógio que fica no criado mudo, ao lado da minha cama e são 23:50 da noite, acabei de me mudar para Londres uma cidade linda e aconchegante, bom no meu ponto de vista, há uns dois anos atrás eu comecei a sentir que tinha que mudar o ares e fazer algo radical, e foi isso que eu fiz, mudei sozinha para essa cidade linda para me encontrar, porque na minha cidade natal eu me sentia desconfortável com tudo sabe, como se aquele não fosse o meu lugar.
Depois de um banho que lava até a alma, comi um miojo com coca e fui dormir, porque to tão cansada para desencaixotar as minhas coisas, deitei e apaguei, estava num sonho tão bom quando começou uns barulhos no apartamento ao lado, por um segundo os barulhos pararam e eu voltei a dormir, mas só deu tempo de eu cochilar, porque a pessoa voltar a usar a furadeira e martelo, me sentei com tudo na cama já brava por só o que 1hora de sono, olhei para o relógio do meu celular e são, 01:40 da madrugada.
-EU SÓ QUERO DORMIR, EM PAZ.-Gritou alto para a pessoa, mas não escuta, pois voltou a trabalhar, seja lá o que for.
Ok! Agora chega, vou tirar satisfação com a pessoa, calço meu chinelo e vou até a porta abrindo-a em seguida, dou seis passos, finalmente chego na porta e vocês acham que eu vou bater?Não, eu vou mesmo, é arrombar, com todo meu ódio eu meto um chute na porta que no mesmo instante se abre e bate com tudo na parede, logo o som dos aparelhos pararam.
-O VOCÊ PENSA QUE, ESTÁ FAZENDO SUA LOUCA.-O homem me perguntou gritando.-VOCÊ VAI PAGAR POR TER QUEBRADO A MINHA PORTA, SUA MENDIGA.-Gritou ele, chegando perto de mim.
Ele tá suado, sujo e lindo. QUÊ!Não, ele atrapalhou o meu sono, seus cabelos são pretos cacheados, seus olhos são amarelos e sua pele é negra, está sem camisa, está de shorts e está descalço, já eu estou de pijama, chinelos e feito um rabo de cavalo, meu cabelo é azul, olhos verdes e pele morena clara.
-EU NÃO VOU PAGAR, PORRA NEHUMA, SEU BABACA, SABIA QUE EU QUERIA ESTAR DORMINDO,EM VEZ DE ESTAR DISCUTINDO COM VOCÊ.-Berrei, e sai, mas o babaca me puxou pelo braço.-Me solta.-Disse calma e tirei a sua mão do meu braço.
-Eu só estava montando, a cama do meu gato, me desculpa se atrapalhei, o seu sono, é que faz ano que ninguém mora ali.-Disse com sinceridade.-E também não precisa pagar a porta, desculpa de novo.-Disse voltando para o seu apartamento, me deixando parada no meio do corredor e sem resposta para ele. Voltei para casa para enfim dormir.
Os dias foram passando, eu e os Jefferson só de comprimentamos ou discutimos com algo, por exemplo, hoje de manhã eu estava atrasada para o trabalho, corri para o elevador, que estava quase fechando, gritei para a pessoa segurar o elevador,mas a criatura simplesmente olhou para minha cara, fez que iria me esperar eu fui e o elevador fechou, eu fiquei com tanta raiva que gritei. Você me paga, seu cretino, pensei comigo.
Enfim cheguei atrasada no estágio de advocacia, fiz hora extra e corri para pegar uber, pois as nove, ainda são oito e vinte, eu tinha que estar, numa apresentação da minha faculdade, de direito e adivinhem o uber atrasou e eu to indo a pé mesmo e chegando no meu prédio, vejo um gato preto, dormindo num sofá que tem no saguão do prédio, passei por ele, já dentro do meu quarto pego minha mochila, o trabalho para entregar para o professor, paguei dinheiro e saio correndo, vou pela escada mesmo, aaaaah hoje com certeza não é o meu dia, quase tropecei e fui de cara no chão, mas adivinhem, braços fortes me seguravam , logo que a pessoa me solta, passe e empurro ele, para que saía da minha frente, o mesmo só resmunga. Estou no primeiro período de Direito-Vou ser uma advogada para o ramo de defender os inocentes, cheguei na faculdade e já estou na sala, junto com o meu grupo, que logo será chamado. cada um dos grupos escolheu um Direito para apresentar e o meu grupo, pegou Direito Penal, e depois dos outros grupos, se apresentarem, chegou a nossa vez.
-Podem começar, pessoal..-Diz o professor Alberto, o mesmo está sentado em sua cadeira. Ok, eu começo.
-Direito penal, também conhecido como direito criminal, é um ramo do direito público que estabelece e define as condutas consideradas criminosas, bem como as consequências jurídicas dessas condutas. Trata-se de um conjunto de normas e princípios que regulam a punição e a prevenção de crimes.-Digo com confiança e é a vez do Luan, dizer a sua parte.
-O direito penal tem como finalidade principal a proteção dos valores e interesses fundamentais da sociedade, visando-a manutenção da paz social e a promoção da justiça. Para tanto, estabelece o que é considerado crime, definindo as condutas proibidas e os elementos que as caracterizam, como ação ou omissão voluntária, dolo ou culpa, entre outros.-Diz e Théo, faz a sua parte.
- Além disso, o direito penal define as penas e medidas de segurança que são aplicadas aos infratores, com o objetivo de punir o autor do crime e prevenir a prática de novas condutas delituosas. Essas sanções podem variar desde a privação de liberdade, como a prisão, até a aplicação de multas, prestação de serviços comunitários, suspensão de direitos, entre outras.-Ele dá uma pausa e continua.-A complexidade do direito penal reside na necessidade de equilibrar a proteção dos indivíduos e da sociedade, garantindo a segurança jurídica e evitando abusos por parte do Estado e além disso, a interpretação das leis penais muitas vezes requer análise detalhada de cada caso concreto, levando em consideração aspectos como a culpabilidade do autor, suas circunstâncias pessoais, a gravidade do delito, entre outros fatores.-Ele termina, e é a vez de Sarah.
-Assim, o direito penal é uma área complexa do direito, que envolve não apenas a definição do que constitui crime, mas também a aplicação adequada das normas penais, respeitando os direitos fundamentais dos indivíduos e garantindo a justiça no sistema punitivo.-Ele termina e toda nossa turma e o professor aplaudem.
Eu e meus amigos ganhamos nota 10, por explicar direito hahaha, agora estou indo para casa e de novo o gato está lá, mais agora acordado, passei e fiz carinho nele, o mesmo ronronar.
-Você é um lindinho, sabia.-Digo e logo decido ir para o meu apartamento.
Sabe o dia em que o Jefferson, fez com que eu me atrasasse mais ainda para o meu trabalho, então eu dei uma lição haha, eu troquei a fechadura da porta dele, sim, isso mesmo que vocês escutaram , antes de eu explicar como eu fiz isso, sabem a vez que brigamos a primeira vez, em que eu me mudei então, ele parou de fazer qualquer barulho e voltando ao assunto, eu simplesmente quando foi duas da manhã eu peguei as ferramentas e a fechadura nova, e fui até a porta dele, com todo cuidado para não acordar ele, apesar que ele nem está aqui agora, porque sempre vai para a casa dos pais, as sexta a noite e volta segunda de noite, pois vai direto pro trabalho e sim eu. Stalkeio ele, para ver se não era um maluco.
Eh! Olha a maluca em ação hahaha.
Retirei a fechadura e coloquei a nova, que é a mesmo mais com outra chave, depois fechei a porta e joguei as duas chaves na meta de ferramentas. Mas eu não imaginava que justo essa sexta, ele iria estar em casa ou tivesse saído, antes de eu conseguir entrar em casa, sou puxada, eu tento gritar mas a pessoa coloca a mão em minha boca abafando o som de sair, eu também não consigo ver quem é, mas imagino quem seja, tento me soltar mais a pessoa, coloca um pano entre a minha boca e o meu nariz, fazendo com que eu fiquei desacordada e logo em seguida não vejo mais nada.
Acordo em um outro lugar, o que aconteceu, onde estou, me sento na cama e olho para a janela e está de noite, levanto e saio do quarto, escuto uma voz e logo vem a cena do que aconteceu comigo e fico braba, vou em direção ao responsável por isso. Chegando lá, vejo o Jhefferson.
-AH que bom, que você acordou esse...-Não deixei ele terminar a frase, pois no momento seguinte, dou um soco em seu rosto, logo alguém segura os meus braços.
-Se acalma, senhorita, esse moço salvou a sua vida.-Disse a pessoa me soltando e parando em minha frente, logo percebi que é um policial.
-Ok, o que realmente aconteceu.-Digo me sentando no sofá e perguntando para os policiais.
-O seu, amigo, estava saindo do elevador quando viu, um homem tentando te sequestrar, ele imobilizou o indivíduo , chamou a polícia e trouxe você para cá.-A policial, diz olhando para nós.
Duvido muito que ele me salvou, sendo que nós dois não, nós suportamos.
Depois de esclarecermos tudo, o Jefferson explica para mim, que o suspeito queria invadir a sua casa, pois deixou para trás, as ferramentas , a fechadura que tirou da porta e chave, que deixou jogadas no corredor. Hahaha, eu conto ou vocês contam, hahaha.
Eu começo a rir muito e ele me olha com uma cara de “você é louca ou só se faz”. Mas o mesmo nem diz nada, simplesmente volta pra sua casa.
Passaram alguns anos e nesse tempo, conheci muitas pessoas que viraram meus amigos, eu até namorei com duas pessoas, mas nenhum deu certo, faz algumas semanas que eu passei na prova da OAB e estou indo para um bar com meus amigos comemorar a nossa mais nova conquista.
Chegamos já fomos para a mesa que estavam o resto da turma, bebemos, conversamos e dançamos muito, eu quase bêbada e decidi ir ao banheiro, depois de fazer o que tinha que fazer, saí e estava quase chegando na mesa, quando me veio uma tontura.
-Te peguei.-Diz uma voz grave, em meu ouvido, me viro e vejo ,Jef, sentado numa mesa que tinha muitas pessoas com roupas sociais chiques.
Depois ele viu que eu poderia ir sozinha até a minha mesa, disse ao pessoal que já estava indo, pois não queria chegar muito cedo em casa, esperei o uber e quando eu ia fechar a porta, alguém a segurou, a pessoa entrou e fomos embora, desci e paguei , quando me viro dou de cara com Jefferson, acho que acabei dormindo, não disse nada só fui em direção ao elevador.
-O gato comeu a sua língua.-Diz em forma debochada.
-Não, mas com certeza vai comer.-Digo tentando sensualizar, mas estou muito bêbada pra voltar a mim. -E cala a boca.-Digo já irritada, por suas brincadeiras idiotas.
-Então venha calar.-Diz , mas eu finjo não ouvir.
Depois ele finalmente fica quieto e quando menos espero ele resmunga algo e me puxa pelo braço, ele sem hesitar me beijar com vontade, coloca suas mãos em volta do meu rosto e seu coloco as minhas, em seu pescoço e sem parar o beijo ele me prensa na parede, para o beijo com três selinhos e vai em direção ao meu pescoço e depois chega com a boca em meu ouvido.
-Sabe desde o dia em que você chegou arrombando a porta do meu apartamento, que eu quero te levar para minha cama, mas não quero você bêbada, pois se não, depois você vai achar que eu abusei de você, ok bebê.-Disse com a voz rouca e eu estremeci.
-Mas…-Sou interrompida por ele.
-Nada de mais, vou te levar pra casa e você toma um banho e vai dormir.-Diz me puxando para fora do elevador e me pedindo as chaves.
Depois de tomar um banho, estou deitada na minha cama e vejo ele entrando no quarto com uma banjeira, deixa em cima da escrivaninha e quando ele vai sair, eu seguro em sua mão.
-O que foi, bravinha.-Diz em tom de quer algo mais.
-Fica comigo, por favor.-Digo pedindo com educação. O mesmo só concordou e se deitou comigo, logo nós dois dormimos abraços.
Depois dessa noite, nós começamos a sair e nos conhecer melhor, ele disse que é filho único e mora com o pai, e veio morar em Londrina para recomeçar, eu disse que que também vim para cá, para recomeçar.
Agora estamos saindo de um restaurante, muito lindo, a comida é ótima, quando chegamos ao prédio, o Jefferson me convida para entrar, pois queria minha companhia e assim fiz.
Papo vai e num certo momento já estávamos esvaziando o segunda garrafa de vinho, que por sinal é muito boa. Sou tirada de meus pensamentos, com o Jefferson me beijando, no impulso eu coloco minhas mãos em seu peito e nisso ele faz com que eu sente em seu colo , seu beijo é rápido e gostoso, suas mãos deslizam por meus corpo, fazendo com que eu me arrepiar em cada toque seu, ele deixa meus lábios e vai em direção ao meu pescoço beijando, lambendo e mordiscando.
Eu solto gemidos baixinhos como sussurros em seu ouvido , logo ele para de maltratar o meu pescoço e nossos olhos se encontram.
-Sabia que valeria a pena, por esse dia, minha birrenta.-Diz com o olhar fixo no meu.
-E eu nem imaginaria, que estaríamos aqui, já que somos como cão e gato.-Digo colocando minhas mãos em seu rosto e beijando seus lábios doces e macios.
Jefferson estava agitado naquela noite, seus beijos eram apaixonados, seu comportamento romântico estava se dissipando diante a safadeza, isso ficou mais nítido quando fomos para seu quarto ele começou fechando a porta e a trancando, ele se virou para mim e começou a tirar a camisa e partiu na minha direção e começou a me beijar loucamente, aquela atitude estava me alegrando algo em mim, o queria perto dentre minhas pernas Oh Jefferson por que seu corpo é tão quente, suas costas rígidas e fortes, sua pegada me enlouquecia a forma como passava seus dedos por debaixo do meu vestido era de arrepiar, era fácil se perder no corpo dele, quando tirei meu vestido e revelei minha lingerie preta com bordados, ele veio pra cima de mim e começou a me apalpar por todas as regiões quando me dei conta eu já estava desprovida, mas aquilo foi só o começo de seus fetiches.
Ele com todo cuidado, abriu as minhas pernas, ele vem e me beija enquanto vai passando a mão e depois introduz três dedos de uma vez, eu solto um gemido de surpresa, mas é abafado por sua boca.
-Eita, já está toda molhadinha pra mim.-Diz sussurrou no meu ouvido.
-Ah.-Eu gemo, em resposta e ele tira seus dedos de dentro de mim.
Ele pega uma camisinha, de dentro do bolso da calça, que está jogada ao pé da cama, no chão, na verdade nós dois estamos sem roupa e finalmente ele se une a mim e é tão bom, senti-lo unido a mim era estranho, pois era a minha primeira vez e me deixou com o desejo de que não acabasse, eu estava entregue a ele, era quente e seu cheiro doce me fazia o agarrar e não soltar mais, eu me segurava para não gemer mais alto, mas meu corpo precisava se manifestar de alguma forma, foi nessa hora que soltei um leve gemido e ele tampou minha boca enquanto me satisfazia, seu olhar fixado fazia parecer que ele estava no melhor dia de sua vida o olhar brilhante de satisfação me alegrava me fazendo querer mais e mais.
Agora deitada na cama de barriga pra baixo, enquanto Jefferson, está por trás, meus cabelos estão soltos e ele os pega, logo em seguida, os enrolando em sua mão, puxa me de encontro ao seu corpo, suado, escuto ele dizer palavras sujas, em meu ouvido e gemer, enquanto me penetrava forte e rápido, gemendo e ofegante, enquanto estava mordendo fronha e a agarrava com minhas unhas.
Ele me segura pela cintura a puxando pra perto, peço para ele me morder e me bater, pois é isso, que quando uma pessoa se entrega, de corpo e alma, ela está realmente entregue ao amor. Ele começa a me dar tapas em todo o meu corpo, peço mais, ele morde o meu pescoço.
-JEFFERSON, AAAAAAH-Eu berro, enquanto ele vai mais fundo e rápido e espero que ninguém escute.
Estou quase inconsciente, meu corpo estava com muitas mordidas, e cansado, não consigo pensar nem quem eu sou, só quero saber de ter mais aquele sabor, daquele corpo quente, daquelas palavras sujas e mais daquele prazer que me fazem perder a consciência, peço pra ele mudar de posição e digo pra ir mais rápido..... Mas tudo fica borrado como se só existisse o prazer ali naquele quarto, e depois de chegarmos ao limite juntos, nós gozamos e de tão cansados acabamos dormindo abraçados e ofegantes.
Na manhã seguinte, acordo e percebo que estou deitada sozinha na cama, chamo o seu nome, mas ninguém responde ou melhor dizendo, ouço um miado vindo da cozinha, mas primeiro peguei uma camiseta que nem fiz questão de ver, se é minha ou não, só vesti, coloquei minha calcinha e calce os chinelos, fiz minha higiene pessoal e fui direto para onde veio o miado.
Chegando vejo o mesmo gato, que sempre vejo lá na recepção do prédio, vejo que não tem comida para ele e nem água, depois de dar comida eu fui ver o que tinha para eu comer e lá vejo que tem uma mesa cheia de coisa gostosa e perto da geladeira tem um bilhete para mim.
"Bom dia marrenta! Precisei sair, pois tenho assunto para resolver no trabalho, quando você acordar, da água e comida, para o Aslan. Aproveite seu dia, minha princesa <3.
Ass: O amor da sua vida :)."
Com um sorriso bobo no rosto, me sento e começo a comer, o dia passa e só pra lembrar hoje é sábado, e são 9h e às 1h eu tenho que estar trabalhando no meu escritório e sim agora sou uma advogada criminal, eu também posso trabalhar por casa mesmo, mas prefiro ir pro escritório pois assim eu me concentro mais.
Limpei e arrumei as coisas aqui, bom o que eu consegui porque a maioria já está arrumada e quer saber vou trabalhar hoje aqui, no apartamento do Jefferson.
Fui para o seu escritório, mas não antes de ir buscar meu notebook e meus papéis, me sentei em sua cadeira, enquanto eu estou em ligação com um cliente meu, eu tô lendo os documentos que o mesmo me mandou por e-mail, no intervalo eu faço um café e o Aslan vem me fazer companhia, o mesmo deita em cima das minhas coxas, depois de trabalhar mais um pouco eu ligo para a minha amiga, para conversarmos e colocar o papo em dia e somos duas Marias fifis hahaha, guardo tudo e arrumo como estava e depois eu decido ir em casa pegar roupas para ir tomar banho, antes de eu ir, coloco mais ração e água e depois de tomar um banho que lava até a alma e de ficar cheirosa, volto para o apartamento do Jefferson.
Já são cinco horas e falta pouco para o mesmo chegar, estou fazendo a janta para ele fazer algo fofo né, já que ontem foi poético. Escuto a porta se abrindo e passos apressados vindo em direção da cozinha, como eu estou cuidando das panelas e estou de costas não vejo quem é, até a pessoa se pronunciar e eu tremer na base.
-O que você está fazendo na minha casa, sua intrusa.-Diz brabo! Me viro e vejo um homem loiro de olhos azuis, cabelos castanhos, pele clara e mais ou menos, 1,87 de altura.
-Mas quem mora aqui, é o meu namorado, Jefferson.-Digo Confiante e o mesmo dá uma gargalhada.
-Mas eu sou o Jefferson, e acabei de chegar de uma viagem, que fiquei fora por um tempo e quando chego, tem uma maluca, em minha casa-Fala chegando perto de mim.-E se você não acredita, olhe isso-Mostra sua identidade e realmente ele é o Jefferson.
-Mas o senhor tem um gato, né? O Aslan.-Digo e mais uma vez ele dá uma gargalhada, como debochando de mim.
-Não tenho nenhum gato, porque sou alérgico.-Diz e eu corri para o escritório e o gato não estava mais lá, na verdade nem o bilhete que ele me deixou, será que foi um sonho, e eu sou sonâmbula e voltei para a sala.
-Voltar para casa, e que isso não se repita ok.-Disse e eu só concordei.-A propósito, prazer Jefferson e você.-Diz me estendendo a mão.
“ Muito prazer, Sr. Jeferson” penso comigo mesma.
-Prazer, sou Bianca e sua vizinha de seis passos até o meu apartamento.-Digo apertando a mão e saindo de sua casa.
Já na porta ele me perguntou, se qualquer dia poderíamos sair, eu insistir que não precisava e no fim aceitei, logo a porta se fechou e eu fui para casa, entrei, é Bia cuidado com homens lindos ou com qualquer gato, que aparecer na minha frente
e fechei a porta.
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O gato do meu vizinho 🐱
Historical FictionNos labirintos da percepção, Eu vejo o que se esconde nas sombras, Um universo além do seu olhar. Em silêncios profundos, Eu escuto os sussurros do oculto, Notas que dançam no ar, invisíveis a você. Sinto as correntes do invisível, As emoções que v...