Capítulo 2- Submundo

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Castelo de Hades é o da imagem de capa

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Castelo de Hades é o da imagem de capa.

Capítulo possui 3148 palavras.

Nem nos meus sonhos mais sombrios imaginaria pisar nesse lugar

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Nem nos meus sonhos mais sombrios imaginaria pisar nesse lugar. Felizmente, não vagamos muito por ele, o que é um alívio, pois a sensação de sufocamento parecia apertar minha garganta, como se uma mão invisível impedisse o ar de entrar, uma estranha sensação desconhecida.

O castelo do senhor do submundo ergue-se no coração desse reino sombrio, entre a escuridão e o descanso final, conectando-se a todos os reinos à sua volta. Majestoso castelo, com paredes altas que quase tocavam os céus escuros, suas torres pontiagudas tão afiadas exibiam o poder de ocasionar o medo e os portões de ferro antigo pulsavam uma magia intensa e assustadora.

No salão de entrada, uma escuridão primordial dominava o ambiente, apesar das inúmeras luzes que tentavam iluminá-lo. Tapeçarias contavam a história do lugar, e corredores labirínticos levavam a diferentes partes do castelo. Seria uma vista impressionante, se não fosse o medo me dominando.

Ao meu lado, meus pais estremeceram enquanto seguimos Thanatos até o grande salão central, onde está localizado o senhor desse lugar. Natural eles estarem com medo, são humanos que, apesar de terem contato com o oculto por minha causa, nunca realmente o viram de fato.

Ao centro, sentado no trono, encontrava-se o Imperador do Submundo. Assumindo a aparência de um homem alto, harmonicamente robusto, com um tapa-olho cobrindo seu olho direito. Médios cabelos prateados, projetados em várias direções, emolduravam o rosto surpreendentemente assimétrico. Uma peculiar tatuagem em formato de folha em sua testa lhe conferiu um ar selvagem, assim como a gargantilha pontiaguda e o brinco de conta na orelha esquerda, seguido de alguns piercings menores. Vestia uma gola alta que descia até o peitoral, com emblemas decorando em ambos os lados do casaco, e jeans brancos combinando com sapatos de padrão geométrico.

Era a clara imagem personificada de poder, exalando-o sem esforço.

Meu peito vibrou com tamanha intensidade, tanto que meu corpo inteiro arrepiou-se, como se o céu e a terra houvessem colapsado dentro de mim, enquanto um turbilhão de emoções, o vórtice entre o êxtase e a angústia, se misturavam de forma assustadora e irresistível.

O amor da minha almaOnde histórias criam vida. Descubra agora