04. Por que você me odeia?

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John era um dos inimigos de Anne. Sempre que se encontram, lutavam até cansarem. Eles eram inimigos desde que tinham 8 anos, agora que tinha 18 ainda erão inimigos. John se apaixonou por ela, mas ele não falava isso pois ele também tinha raiva dela. Ela nem mesmo sabia o porquê ele tinha raiva dela.

Um dia ela estava em sua casa, sentada no sofá quando de repente, John entra em sua casa pela janela quebrando sua janela com uma pedra que ele lança.

— Agora vc vai morrer. — ele avança em sua direção com uma faca.

— Ei! — ela olha para ele surpresa, intrigada, arrumando a saia, e jogando o primeiro objeto que via próximo dela vendo a faca em sua mão. John pega o objeto e joga ele para longe, ela percebe que ele não vai te machucar por enquanto por seus passos lentos em sua direção.

— Por que vc tem me atacado tanto? — ele diz a meia voz firme.

— Pelo menos eu não invado a sua casa — ela revira os olhos, levantando do sofá. John se aproxima mais, a faca dele brilha na luz.

— Você não sabe porque eu tenho raiva de você? Eu odeio tudo em você.

— John, o ódio é recíproco — ela sorri, seus olhos brilhando para a faca que ele segurava. John se aproxima ainda mais dela.

— Você acha que eu não sei? Você sempre foi um monstro pra mim.

— Um monstro... — repete olhando para ele atentamente, de alguma forma aquelas palavras eram o contrário do que ela realmente queria, — já se perguntou o porquê? — John não consegue se controlar, ele começa a ficar irritado.

— Vc acha que eu não sei o porquê? Vc é horrível, um lixo.— ela sorri, balançando a cabeça.

— Já que é isso o que quer que eu seja... — sento-me no sofá, estendendo os pulsos a ele, nunca havíamos usado nenhum tipo de arma um contra o outro, mas já que ele estava naquela intenção e eu estava exausta, apenas sorri para ele. Nossas brigas nunca passavam de discussões infantis, mas já que queria me ferir mesmo e a ferida que aquelas haviam causado era quase incuráveis eu não iria me opor ou defender. John hesita um pouco, mas decide pegar sua mão e coloca a faca no seu braço.

— Eu posso te machucar com isso. Você ainda não percebeu que eu tenho raiva de você? Que é o ódio mais profundo que eu sinto por alguém? — Ele fica bem perto dela. Ela deu de ombros, indiferente.

— Que seja. — não expressa sentimento algum, sem medo, sem remorso, apenas o vazio absoluto em meu olhar. John puxa a faca para mais perto do seu braço, ele está realmente irritado.

— Se eu te machucar você não sente nada? Não tem medo de morrer?

— Se eu morrer, não serei eu, quem terá de lidar com as consequências. — diz friamente, apreciando a sensação da faca em meu pulso. O frio da lâmina no calor de minha pele. John fica ainda mais irritado, a raiva dele está crescendo cada vez mais. Ele puxa a faca para bem perto do seu pescoço.

— Você não tem medo de morrer? Você é uma louca?!

— Eu não sou louca, John, eu estou cansada. — diz simplesmente deixando um enigma, já que não expressava emoção alguma. John se aproxima ainda mais dela, agora ele está a menos de 20 cm do seu rosto. Ele olha nos seus olhos com um olhar penetrante.

— Então por que você não sente medo? Você é mesmo uma louca!

— Por que eu sentiria medo? Mudaria alguma coisa? — pergunto olhando em seus olhos, cativando ainda mais seu olhar. — John não consegue pensar em nada pra responder a essa pergunta, ele fica paralisado por alguns segundos e depois olha para ela com mais raiva ainda. 

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