Lisboa.

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Oi, meus amorzinhos. Como vocês estão???

Cheguei com mais um cap e espero muuuito que vocês gostem, viu? Eu amo esse!

Fiz um twitter pra gente poder interagir por lá, me sigam: ventosolarrr 🩷

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- Ya? - Céu chamou. As duas tinham acabado de acordar e estavam sentadas na sala. A maioria das pessoas ainda estava dormindo, já que o despertador ainda não havia tocado.

- Oi, meu bem - a loira respondeu, olhando pra ela.

- Eu acho que preciso te contar uma coisa, sobre ontem - suspirou, tomando coragem pra falar. - Na verdade eu nem queria ter que te contar isso, porque eu acho que você vai ficar mal, e irritada, e com toda a razão, mas eu acho que você tem direito de saber porque também te envolve de alguma maneira e...

- Céu, eu sei - interrompeu. - Quer dizer, eu não sei exatamente o que ele disse, mas eu imagino. Quando ele começou a falar que eu tava "defendendo minha mulherzinha" e depois você chamou ele de homofóbico eu imaginei que pelo menos uma parte daquela cena ridícula que ele fez tinha a ver com a gente. - Yasmin não era boba. Diversas vezes já tinha percebido os olhares que Davi dava pra ela e Marcela quando estavam juntas, e sabia que Mar jamais chamaria alguém de homofóbico a troco de nada, e juntando isso com as poucas coisas da briga que ouviu depois que chegou na cozinha, não foi difícil ligar os pontos. - E, sinceramente, eu acho que prefiro nem saber antes de sair daqui, porque eu já tô com tanta raiva pelo jeito que ele falou com você, que nem sei o que eu seria capaz de fazer.

- Tudo bem - disse com a voz baixa enquanto abraçava os joelhos e apoiava o queixo neles.

- E eu sinto muito que isso tenha acontecido - foi sincera. As duas estavam sentadas na mesma posição enquanto se olhavam.

- Eu também, linda, mas não é nossa culpa.

- Eu sei, mas...

- Yas, não - a interrompeu. Se aproximou, levando uma mão ao rosto da loira. - Não tem "mais". Eu sei o que você tá pensando, mas por favor, não fala isso, nem pensa nisso - pediu. Conhecia a modelo bem o suficiente pra saber que ela diria que se elas não tivessem aquela relação nada daquilo aconteceria. Sabia que ela muito provavelmente estava se sentindo culpada. - Você foi a melhor coisa que me aconteceu aqui dentro, eu não quero nem por um segundo que você ache que eu me arrependo de alguma coisa. Porque eu não me arrependo, de nada, por nenhum motivo. E definitivamente não é aquele escroto que vai fazer eu me sentir mal por causa da gente.

Yasmin sorriu com os olhos marejados e se aproximou ainda mais de Marcela, a envolvendo num abraço apertado. Não conseguia mensurar a importância de ter Céu lhe dizendo com todas as letras que não se arrependia de nada, porque aquele era com certeza o seu maior medo.

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Pressentimento. | YASMIN BRUNETOnde histórias criam vida. Descubra agora