Prólogo.

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Planeta Eridiun.

O solstício de inverno trouxe consigo finalmente a paz e levou com os ventos frios, a enorme guerra que se estendeu por anos ao planeta das raças diversas. O tempo porém não foi um bom amigo, a tristeza se acumulou no coração de cada um dos sobreviventes.

A deusa da Lua fora presa em seu próprio planeta-prisão , enquanto sua irmã havia sido cruelmente contida e transformada em pedra. Seu povo, lunas e royals lutaram bravamente por anos numa tentativa falha de evitar o que se seguiu, mas o destino de Eridiun já estava selado há anos e não havia nada que pudesse ser feito a respeito. A guerra havia acabado... Mas qual o preço pago por ambas as partes? Milhões de mortos , planetas inteiros destruídos, um colapso universal e, embora a alegação do próprio conselho com relação a causa tenha sido "um bem maior" , todos sentiam o peso das decisões que não deviam ter tomado. Mas aquilo não era mais importante.

Andando sob os destroços do que um dia foi uma cidade habitada por criaturas mágicas e incríveis, os olhos esmeralda corriam atentos pelo pelo local , onde vida nenhuma agora poderia ser encontrada. Ali, longe de tudo e de todos, a mulher respirou fundo, retirando seu longo capuz e deixando que seus cachos ruivos pendessem sob os ombros, seu ar era calmo, e a serenidade que transparecia em seu rosto, iluminaria até o coração mais sombrio. Sozinha, a ruiva refletiu consigo mesma por alguns segundos antes de decretar para si.

– O fim!... Não, o início!... O início do fim finalmente se aproxima.

Tão sorrateiramente como veio, ela partira. Levando consigo o último registro de vida de Eridiun pelos próximos 6.000 anos que se sucederam, mas ciente de que, em breve, o destino voltaria a atacar, pois aquele era o "início do fim", e o destino de todas as raças já havia sido selado muito antes daquela guerra começar.

Luna. [ORIGINAL]Onde histórias criam vida. Descubra agora