Sob o Manto do Crepúsculo

2. Dores

Leiam com carinho e boa leitura.

No dia seguinte foi a mesma rotina, dias assim eram torturantes para ir ao colégio, mas eu não posso perder mais aulas, eu perdi tantas, que tenho medo de reprovar por falta, estou tão perto de acabar a escola, não pode haver tantas faltas assim.
Assim que cheguei, foi diferente, a classe estava mais vazia que o normal.

- Chegou cedo. - Alya me encara como se me convidasse para sentar ao seu lado, e como sempre, eu o faço, ela é minha melhor amiga.

- Aparentemente cheguei cedo, mas afinal eu mal consegui dormir de tanta dor.

Ela já sabia a quê eu me referia, ela também é uma mulher.

- E por que veio? - perguntou franzindo o cenho.

- Tomei os remédios, e eu não posso faltar tanto assim, estou sendo obrigada a faltar por conta de umas reuniões de negócios com meus pais, consigo me atrasar sempre.

- Entendo você, qualquer coisa irei te ajudar.

- Obrigada - Lhe envio um sorriso que logo é retribuído.

Após um tempo já havia se passando algumas aulas e já havia chegado todos da classe, mas eu senti a pontada forte novamente, é como se várias facas fossem cravadas de uma vez só na região, é agonizante.

- Licença - Levanto a mão para poder chamar atenção da professora que logo se vira para mim - Será que posso ir para a enfermaria, não me sinto bem.

- Claro Marinette.

- Obrigada professora.

Queria poder gritar, a dor só piorava. Fui direto para a enfermaria e logo fui recebida.

- Marinette, não deveria ter vindo, precisa de repouso, deite-se.

- Eu sei sra. Cristiane, mas não posso faltar tanto assim, ou irei reprovar.

- Tudo bem - Ela falou colocando uma compressa quente sobre a região dolorida - Espero que isso te ajude, estarei na área de atendimento, qualquer coisa me chame.

Sorri sincera e concordei com a cabeça.

Eu segurava a compressa quente enquanto me contorcia de dor, mas eu me distrai com duas batida na porta entre aberta da sala. A cabeleira loira que eu tanto odeio estava bem ali me encarando, como se estivesse pedindo convite para entrar.

- O que pensa que faz aqui?

- Não está claro? - disse Adrien adentrando a sala sem convite

- Eu vim lhe ver - Me olhou convencido, encostando em uma parede próxima a mim de braços cruzados.

- Aposto que a Alya lhe enviou.

- Está certa, mas eu também decidi vir por conta própria, não fui influenciado só pelo pedido da mesma.

- Isso está virando algum tipo de perseguição? -pergunto confusa

- Já lhe disse que não faço isso.
- Ótimo então é obsessão.

- Eu o encaro

- Touché, mas ainda não me contou o verdadeiro motivo de estar aqui. - Ele levantou as sobrancelhas-

Senti minha bochechas queimarem como brasa e tenho certeza que Adrien notou isso.

- Ah.. não-não é nada de impor- Ah! - Antes que eu pudesse terminar a frase minha voz falhou e eu deixei escapar um gemido de dor novamente. Coloquei as mãos na compressa, pressionando ainda mais.

Adrien não conseguiu esconder sua face de preocupação e veio para mais perto da maca, onde eu estava deitada.

- Certo... dores femininas.

- Como sabe? - A minha voz saiu com uma certa dificuldade.

- Sabendo- Ele ameaçou pôr a mão na região dolorida e eu não sei o porquê, talvez o impulso, eu o permiti, no momento que sua mão tocou o local eu fiquei tensa, mas acabei sedendo.

- A enfermeira pensou que eu fosse seu namorado. - Ele disse sem tirar os olhos e as mãos da região, estava massageando ali, e por algum motivo estava melhor.

- O que? E você concordou? - perguntei surpresa.

- O que acha? Estou aqui, não estou?

- Como pôde. - O olhei com os olhos semiserrados.

Oioi joaninhas! Encerrei o capítulo por aqui, ficou um pouquinho maior que o outro, mas mesmo assim peço perdão, estou um tanto cansada. Mas em breve eu trago o próximo, não demoro, até por que tenho vários prontinhos pra vocês.
O primeiro capítulo ainda não recebeu muitas visualizações, então me ajudem com isso ,pra que eu possa trazer mais, acho que é isso, e vocês miraculers, irão adorar o próximo. É isso, peço perdão qualquer erro e beijinhos da Lady.🐞🎀