O despertar do amor

Docinho

❆ Leon ❆

Mais uma madrugada, mais um ômega que Leon leva para a cama, mas é uma questão de minutos para que ele se torne mais um ômega que Leon dispensou, frustrado pela sua repentina incapacidade de usa-los.

– Aquele maldito anjo... isso é inteiramente sua culpa – Leon disse irritado, após mandar o jovem estranho embora, apenas de calças, o alfa vai para a varanda do quarto e acende um cigarro, então olha as horas, precisamente quatro da manhã – Acho que está na hora de você assumir as suas consequências, meu pequeno anjo do submundo – Leon murmura com um sorriso malicioso antes de vestir a sua camisa, pegar os seus pertences e deixar o quarto.

Após alguns minutos Leon bate na porta de Angel, que para a sua surpresa é aberta por um homem – Vá embora – foi tudo que Leon pode dizer, antes de puxa-lo agressivamente para fora e entrar no apartamento.

– O que está... – Angel sai do quarto murmurando, mas se interrompe ao ver Leon, parado na sua sala – Onde está o Henry? – o ômega questiona.

Leon estava irritado por encontrar aquele alfa na casa de Angel, ainda mais aquela hora, ele estava tomado pelos ciúmes, então agarrou o braço do ômega, o empurrando contra a bancada – Que caralhos aquele homem estava fazendo aqui? – Leon questiona, enquanto coloca o ruivo sentado na bancada, deixando preso a si.

– Não te interessa – o ômega responde, irritado com a situação.

Leon se aproxima mais dele, apoiando a sua cabeça no peito do menor, tentando controlar a sua raiva – Anda Angel... O que você tem com aquele idiota? Vai me dizer que estava com tesão? – murmurou, antes de deixar uma mordida no peito do outro, começando a expor a sua possessão.

Eu não preciso te dar explicações, você não é nada meu – Angel falou com desdém.

– Você acha que sou idiota, meu pequeno anjo infernal? – Leon diz, segurando o ruivo pelo cabelo, o fazendo olhar em seus olhos – Deixe-me esclarecer, a partir de agora você me obedece, você é meu.

– Te manca, você só pode ser louco – Angel murmura, tentando se soltar do alfa.

Leon está completamente tomado pela possessão e ciúmes, impedindo Angel de se afastar, o segurando ainda mais firme – E você é mal-educado – Leon murmura, impaciente – Não se faça de inocente, você sabe que eu sou melhor que qualquer um desses babacas – Leon puxa firmemente o cabelo do ruivo, se aproximando do seu ouvido – E sabe que ninguém vai te foder como eu, você é meu, anjinho, meu.

O alfa carrega o menor o levando para o quarto, e o joga na cama, ficando por cima dele – Você deve admitir que me ama, vamos anjinho, admita – diz em num tom mais sedutor, podem ainda imponente – Diga...

Para o ômega esse é o momento que tanto esperou, Angel o amou desde o primeiro olhar, mas sabia que Leon não lhe amaria ou daria valor, então precisou se conter e fazer com que o alfa se apaixonasse loucamente, corresse atrás dele, até não conseguir mais evitar os seus próprios sentimentos – Finalmente você não suportou mais não me ter – o ômega diz, com um sorriso malicioso e satisfeito.

– O que? – Leon questiona confuso.

– Eu te amei desde o primeiro momento, mas precisava te fazer me amar incondicionalmente primeiro – Angel confessou.

Leon sorrir orgulhoso, ele não esperava por isso, começando a distribuir chupões pelo pescoço do menor sob ele, que arqueava a coluna involuntariamente – Diga... Diga, meu anjo infernal – Leon exige, enquanto arranca as roupas do ômega.