Foi só um olhar // Ana Castela and you

Chapter 16

~S/N Jones~
Ana- por que você não toca? Queria ver você tocando.
- ah não, eu tenho vergonha.
Ana- por que tem vergonha? Você não quer trabalhar com música?
- não sei se é muito minha praia sabe? Eu gosto mais do cinema, a música é só a minha terapia.
Ana- não sabia que a senhorita Jones era atriz.
- mas eu não sou, nunca participei de nenhuma peça de teatro.
Ana- e por que não participa?
- nunca fiz muita questão de participar e meus pais não apoiam muito minha ideia, eles falam que eu tenho que seguir o ramo deles.
Ana- eu queria muito fazer medicina veterinária, mas meu pai não deixa então vou fazer odontologia, então podemos seguir juntas o ramo do seu pai como um "segundo" trabalho.
- achei que você queria ser cantora.
Ana- tenho muita vergonha e não gosto muito de cantar- ela começa a olhar no meu rosto fazendo eu arquear uma das minhas sobrancelhas- acha que vai fugir de mim? Preciso cuidar do seus machucados.
- Ah não Ana Flávia, isso dói demais, você é maluca!

Ana estava virada de costa com uma caixinha de suprimentos em cima da minha mesa e logo se virou segurando um canivete que provavelmente usava para cortar a embalagem dos curativos.
Ana- você me chamou do que?- ela disse me olhando de uma forma muito ameaçadora.
- nada não meu bem, pode continuar oq você está fazendo.- eu disse me encolhendo na cama com receio.
Ana Flavia rio e se virou de costa novamente.
Não pude deixar de reparar como seu corpo era perfeitamente alinhado, suas curvas eram belas como as ondas do oceano, seu cabelo era preto como o céu numa noite limpa e escura, seu sorriso era brilhante como as estrelas e seus olhos me faziam perder totalmente meu controle.
Ana- quer um babador ou vai limpar com a mão?
Eu estava tão perdida em sua beleza que acabei passando a mão em minha boca como se eu realmente precisasse limpar.
Ana Flávia rio com a situação me fazendo ficar com vergonha.
Ana- vem, senta aqui.- Ana disse apontando para a cadeira de rodinha que tinha escorada na escrivaninha do quarto.
Me levantei ainda paralisada por sua beleza me sentando na cadeira, logo Ana se sentou em meu colo fazendo meu coração acelerar e eu me arrepiar dos pés á cabeça.
Ana começou a limpar meu machucado, eu estava tão perdida que nem dor estava sentindo, mas a sensação de querer tê-la era gigantesca.
Após Ana Flávia colocar o curativo ela olha em meus olhos e percebe o quanto estou pensativa.
Ana- oq aconteceu? Você está tão pensativa.
- seria vacilo eu falar que quero muito você agora?
Ana- óbvio que não!- ela diz colocando as duas mãos em meu rosto e eu colocar as minhas mãos em sua cintura.

Ela me beijou.