Capítulo Sete

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De volta...

Me senti mal, não apareci no programa que meus pais foram convidados, eu estava sozinha em casa já que miguel estava na empresa do meu pai tomando controle já que ele não estava presente

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Me senti mal, não apareci no programa que meus pais foram convidados, eu estava sozinha em casa já que miguel estava na empresa do meu pai tomando controle já que ele não estava presente.

Ver John novamente foi como em agulha apontando meu coração, ou até mesmo o furando. Eu sabia que o veria de novo, mas não achava que seria tão cedo assim, naquela mesma noite fiquei tão desorientada que acabei perdendo o colar que o mesmo me deu.

Me sento na cama pondo o livro que estava lendo agora pouco e olho pela janela as grandes árvores que fazia presente do lado de fora. Eu não devia me senti daquele jeito, destruída, mas o que eu havia feito na vida dele era simplesmente imperdoável, posso compreender que ele me odeia.

Ouso tocar a campainha, e deço logo em seguida, paro um dos empregados que iria abrir a porta para que eu atenda.

Abro a porta e sou pega de surpresa por uma pessoa que o sinceramente não queria ver tão cedo.

- oi priminha! _ me abraça e logo me solta, olho suas malas que são trazidas por um segurança da casa.

- que está fazendo aqui, anna? _ a observo encontro ela senta no sofá, muito folgada.

- eu ficaria mais feliz se me desse um simples "oi". _ ela me olha e sorrir forçado.

Anna levanta e vai em direção a cozinha, a sigo e a vejo abrir a geladeira procurando algo, me encosto na bancada e fico a olhando de braços cruzados.

- onde está Maria? _ abaixo a cabeça, ela sabia como tocar em meus pontos fracos. _ há é, ela morreu _ fecha a porta da geladeira e pega em uma tigela um caixo de uvas.

- não respondeu minha pergunta _ a falo a olhando com um olhar não muito bom.

- seus pais não te avisaram? _ faço um cara de confusa, ela revira os olhos e continua a falar _ vou ficar até o final do ano.

Estamos praticamente no começo do ano, isso significa que irei atura lá por mais de 5 meses.

Reviro os olhos.

- eu também estava com saudades _ diz e da um sorriso fechando os olhos. Falsa.

- onde está meus tios? _ pergunta e rodeia a bancada se pondo atrás dela.

- minha mãe não é sua tia.

- mas é casada com o meu tio. _ idiota.

Se você passasse um minuto se quer com Anna, seus olhos reviraria automaticamente, de tanta falsidade e sorrisos forçado.

- por que veio passar o resto do ano aqui?.

- porque eles foram viajar pelo mundo, e eles não queria que eu ficasse sozinha naquela cidade, eles tem medo de filha deles se envolver com mau exemplo. _ termina sua fala fazendo um biquinho.

- você que é um mau exemplo.

- vem cá _ chega perto de mim _ você não está mais com aquele gostoso? Como é o nome dele.... _ ela para pra pensar com a mão no queixo _ John _ estala os dedos _ perdão, me esqueci novamente, você o colocou na cadeia.

Ela me provoca, ela sabe que sendo debochada como ela está sendo me irrita.

- anjo, que malas são aquelas? _ Miguel entra na cozinha apontando para atrás de si, onde supostamente as malas estariam.

- são minhas _ Anna sai de perto de mim para ir correndo o abraçar.

- Anna? _ antes dele acabar de falar ela o agarra pelo pescoço o abraçando, ele a afasta com as mãos na cintura dela.

- a própria _ ela responde a pergunta que ele havia perguntado antes dela o agarrar.

Sinceramente Anna parecia aquelas cachorras que não pode ver uma carne, ela coloca as mãos para trás e fica se balançando de um lado para o outro sem sair do lugar, e ainda por cima fica o olhando mordendo os lábios de baixo, se ela tivesse um rabo eu não duvidaria que estava a balançar agora. Talvez para parecer fofa ou atraente, ela parece tudo menos essas duas coisas.

- vai passar a semana aqui? _ Miguel pergunta e se aproxima de mim pondo o braço apoiado em meu ombro.

- o final do ano. _ ela responde e fica novamente de trás do balcão.

Miguel senta em um banco que tinha no balcão atrás de mim. Anna pega uma uva e põe na boca de Miguel com um sorriso.
Ela é uma vadia.

Observo aquela cena ridícula dela, até porque Miguel não dá nenhum sinal que está dando moral para ela, Anna continua a morde os lábios.

- oi família _ fala meu pai assim que entra junto de minha mãe.

- oi tio _ Anna corre para o abraçar e ele a recebe com o maior carinho.

- como foi lá? _ pergunto e me aproximo de minha mãe que agora estava sentada na mesa.

- tranquilo, perguntaram um monte de coisas sobre você.

- o que você disse?. _ pergunto e a olho com diferença no olhar, queria saber o que minha mãe havia dito sobre mim em uma entrevista. Ela nem mesmo me conhecia direito.

- apenas disse o básico, no início disse que você não estava se sentindo bem.

Ok. Menos mau.

- eu vou subir. _ a aviso e ando em direção ao meu quarto, prendia continuar a ler o livro que estava lendo.

Pego o livro e vou em direção a varanda e me sento que um pequeno sofá. Alí era onde eu ficava quando chovia, olhando as águas caindo do céu.

Me pego lembrando daquele dia onde reencontrei John, sei olha parecia tão mais intenso, mais atraente, mais decido, mais profundo e provocante.

Ele vestia uma jaqueta preta, seu cabelo estava bagunçado, um bagunçado atraente. John não costumava deixar seu cabelo bagunçado e raramente ele usava jaqueta, me parece que ele tacou um foda-se para tudo. E isso é bom.

Miguel até agora não sabe que John saiu da cadeia e espero que ele não saiba tão cedo, mas conhecendo Anna, ela contaria só para poder fazer inferno.

Anna voltou para tirar minha paciência, ela sabe fazer isso muito bem. Quando o seu inimigo já foi seu amigo é muito mais fácil ele te atingir com as coisas que você tem medo. Porque, afinal, ele te conhece mais do que você mesmo.

[ MEU ERRO 2 ]Onde histórias criam vida. Descubra agora