Éter Negro

8 - Luzes e sombra do passado

O 7⁰ dia. - 1 Semana.

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Tadoki acorda em cima de seu braço ainda na mesa, ela levanta a cabeça recordando do que aconteceu para acordar desse jeito.

Tadoki
"Eu...dormi na mesa."

Ela pega o caderno aberto, leu do que escreveu, nada daquilo era um ânimo de se ler pelas letras estarem desproporcionais no seu estado tão desanimado e fechou o caderno.

Ela foi até o relógio para ver que horas são e eram 8:46 da manhã, ela olha para a janela tendo duas escolhas em sua cabeça, se iria visitar Tampo ou ficar, já que é muito cansativo de chegar até ele a pé.

Ela vai até a sua cama e se prepara para descansar mais.

Tadoki
"(Lamento Tampo, mas o dia está muito chato para eu chegar até aí, mas se ao menos o senhor pudesse fazer isso por mim...)"

A garota abriu seus olhos...

Avistou aquele mesmo lugar com o gato branco em sua frente, de início está a tudo tranquilo, quando se aproximou dele ele pareceu estar em alerta carregando um olhar intenso, o ambiente muda lentamente para um tom avermelhado e o solo todo preto, no piscar de olhos o clima fica mais tenso, o gato se aproximou da híbrida, ele pulava em volta dela transmitindo a sensação de urgência.

Tadoki fica confusa não podendo falar para tirar suas dúvidas para saber muito do que o gato quer, ela vê o Santuário pelo lado de fora e uma luz que vem caindo do céu que transmite uma luz muito forte ao se aproximar, fazendo sua visão arder, é como a sensação de ao acordar sua visão não consegue se abrir sobre a luz do sol.

Suas pálpebras pesam para querer deixar sua visão na escuridão mas não adiantava, junto a isso, a luz carregava um som agudo.

Ela abre os olhos novamente vendo um corredor de hospital, era escuro e opressivo, os corredores vazios tinham sombras se movendo silenciosamente.

Ela percebe o gato em sua frente, ele parece mais inquieto e nervoso do que antes, ele olha para um ponto fixo e específico no hospital, como se estivesse alertando a híbrida sobre algo lá.

Enquanto Tadoki observa o gato, ela pode notar sinais sutis de perigo ao redor do hospital, como sombra se contorcendo nas paredes, um som distante de respiração pesada ou um frio repentino no ar.

Aquilo trazia uma sensação de medo e dúvidas em sua mente de como sair dali, ela olha para o gato e pega ele querendo sair dali, sua visão estava muito escura, não conseguia enxergar muito bem além do chão, não sentia seu corpo e o gato em suas mãos, ela olha para baixo e ver que segurava o rosto de Evelyn com expressão neutra, a garota que era para estar assustada com essa mudança repentina da aparência aparência gato o medo foi substituído por um alívio de ver que ela estava ali.

Mas manchas de sangue cobriam aos poucos seu rosto, a espessura da pele suave mudava para uma espessura grossa e da cor preta como de um carvão, ao terminar de cobrir o rosto da elfa, a face daquela criatura sombria tomava o lugar da face de Evelyn e começou a gritar.

O grito fez a garota fechar os olhos, segundos que se passavam o grito ia ficando mais baixo, a visão escura estava se tornando um limbo vazio sem chão, não sentiu que suas pálpebras estavam fechadas, apenas via a escuridão sobre seus olhos e o silêncio invadiam em seus ouvidos, não sentia nada além de só flutuar sobre o estranho vazio que não carregava em sua mente que aquilo era real ou não.

Sentiu estar deitada sobre algo e abriu os olhos sem a o sono impedir, os olhos se arregalados querendo processar o sonho e onde estava ao ver muitas árvores em sua frente. Ela deixa os olhos descansarem e esfrega-los.