O Mundo Esquecido Pelo Tempo

Rei da montanha (Prólogo)

A quatro séculos atrás, uma guerra entre monstros e humanos estava acontecendo ao redor de todo o mundo, mortes em grande escala, sangue de inocentes nas mãos de monstros, terras exploradas por suas riquezas. Em um dia, todos estavam em paz, sorrindo e se divertindo, no outro, estavam lutando um contra os outros, amantes contra amantes, melhores amigos contra melhores amigos, até mesmo híbridos estavam no meio dessa disputa sem sentido, reinos sendo destruidos por uam causa sem sentido, soldados que não se conheciam lutando um contra um por causa de velhos sem juízo.

Os monstros não estavam atacando, mas se defendendo dos ataques, canhões, fuzis, tudo que se pode imaginar. Mistral, um general, vendo essa guerra sem motivo, implorou os líderes que recuassem, não por derrota, mas por medo de algo pior acontecer com seus povos, porém os líderes não deram ouvidos e continuaram os ataques por meses.

Mistral vendo sua oferta sendo recusada, decidiu voltar para os campos, de repente, ele viu um pequeno garoto humano abraçando o seu amigo monstro, que já estava morto, o garoto chorava e implorava as céus que seu amigo acordasse, quando viu Mistral, ele se tremeu com medo, Mistral decidiu se aproximar do garoto e ajuda-lo, mas o garoto correu com medo dele, Mistral o seguiu. O garoto se escondeu atrás de alguns escombros de uma casa, Mistral vai até o garoto. -Ei, pequeno, não precisa ter medo, eu não irei te machucar.- Disse Mistral com calma e delicadeza em suas palavras para não assustar o menino. -Todos vocês só querem nos machucar! Você vai fazer o mesmo que os outros fizeram com meus pais!- Grita o menino, chorando. -Garoto, se você soube o peso que nos sentimos ao matar vocês...- Mistral dá um suspiro cansado, alguns momentos depois, ela se lembra que está falando com uma criança. -Eu não quis dizer matar, tipo... uh... O meu povo tenta não aniquilar vocês, mas...- Mistral olha para a criança, que está horrizada. -Ih, é melhor eu calar a boca.-Mistral diz enquanto se sentava no chão, minutos depois, uma explosão acontece por perto, Mistral se esconde para não se machucar, mas o menino... Podemos dizer que não teve essa sorte e a parede onde ele estava encostado caiu em cima dele.

Mistral vê a cena e suspira -Menos um, pelo menos não vai ter trauma.- Mistral vai até os escombros e tira o corpo morto da criança, depois enterra em buraco qualquer. O tiroteio começou e ele sai do resto daquela casa com sua foice, a mesma coisa por vários dias, até que Mistral volta para o conselho de líderes e implora para recuassem, mas desta vez, ele conseguiu fazer os líderes irem até um posto avançando e mostra o caos. Àrvores derrubadas, casas destruidas, fogo, corpos no chão, tanto de monstros quanto de humanos. Depois de alguns dias de discussão, eles pediram para que suas tropas recuassem, enquanto os soldados humons dormiam, todos os monstros desapareceram. Fim.

Presente
A professora conta a história para seus alunos. -Isso é o que diz a lenda da Grande Guerra, mas como todos nós sabemos lendas são mitos criados pelos mais velhos.- Diz ela enquanto escrevia no quadro. -Bem, para casa teremos as páginas 112 a 116, alguma dúvida?- Ela para de escrever e volta o olhar para seus alunos, uma em especifico, está olhando algumas fotos de alguma coisa. -Alguma dúvida, senhorita Lily?- Lily para de olhar as fotos rapidamente e olha para a professora. -Não, tia... quero dizer, professora.- A professora olha para as fotos que agora Lily guarda em sua bolsa. -Estão todos dispensados, bom final de semana, até segunda.- Diz enquanto guarda suas coisas, os alunos saiem.