CRIANDO OS SERES MÁGICOS

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Após aquele dia, em que Levi mostrou do que era capaz matando o coiote, que simbolizou poder matar a deusa Aine, as portas de Penumbra se fecharam para ele e qualquer um de sua linhagem para sempre. Isso não fez com que ele encerrasse seu plano que já havia se tornado doentio e impossível, afinal ele teria o poder da força concedido pela planta a qual tinha pego no reino, era uma folha muito poderosa que não somente lhe atribuía força mas também uma invencibilidade e nenhuma das deusas da natureza queria que isso caísse em seu conhecimento, pois teria poder suficiente para lutar com elas, ou seja Aine não poderia machucá-lo nem com sua magia mais forte, por isso a maldição não serviu para ele mas sim para alguém que ele sofreria ao perder.

Com isso as irmãs se viram obrigadas a fazer algo a respeito, mas o que era necessário para deter Levi?

- Nós devemos criar algo para cuidar do nosso reino Grian. Não podemos deixar que aquele homem volte aqui novamente e nos ameaçar como da última vez. Aine dizia para sua irmã que dava um toque a mais de cor para algumas flores. - Precisamos de algo poderoso, algo que possa nos proteger e a Penumbra Verde quando não pudermos.

- E o que você tem em mente irmã? Grian agora prestava total atenção em Aine.

- Estava pensando em trazer algumas criaturas magicas para viver aqui, é um ótimo lugar. Aine olha em volta. - Olha só isso, tanta magia florescendo e ninguém digno para aproveitar elas. Isso tudo é um desperdício!

- Mas como vamos criar isso? Tem algum plano? Grian não era a mais inteligente das deusas, se preocupava mais em sujar as mãos com a terra do que saber sobre a criação mais antiga são magia.

- Minha querida irmã. Somos deusas da natureza! Podemos fazer de tudo, esquece que temos magia? Aine fala com sua pouca paciência já se esgotando pela lerdeza de sua irmã.

- É claro que sei disso Aine. Não sou nenhuma tola! Grian dizia cutucando um monte de terra fazendo surgir várias minhocas. - Aliás, precisa de mim se quiser criar algo.

- Pode não ser tola mas lhe falta um pouco de senso, afinal foi culpa sua Levi ter levado aquela fruta manipuladora, poderia ter o impedido, ou melhor, não ter lhe dito para que servia! Aine fala encarando uma Grian que agia de modo despreocupado.

- Releva essa parte, eu não imaginei que ele fosse roubar de nós. E ele era sempre tão fofo com Ayme, não esperava que fosse se tornar esse monstro cruel. Espero que seu filho não siga o mesmo caminho. Grian responde com um toque de tristeza em suas palavras.

- Você foi inocente demais para ver o que havia dentro dele, escondido sobre aquela máscara que ele criou. Eu tentei de muitas maneiras fazer com que ele mudasse, mas quem é mau se torna pior. Aine entende sua mão para ajudar Grian a se levantar. - Agora vamos pensar o que será bom para nosso reino, quais criaturas podem ser úteis a nós.

- Sim, já posso pensar em uma para viver nessas águas cristalinas e cuidar do nosso velho oráculo. Um sorriso animado surge em seu rosto.

- Gostei, me conta mais. Grian a guia para sentar sobre uma sobra fresca abaixo de uma árvore.

- Bom, pensando um pouco nas histórias de contos de fadas, temos as sereias. Elas vivem embaixo d'água, isso é um ponto a favor delas pois precisamos de algo que respire na água para cuidar das algas magicas, do oráculo que não pode sair de lá. Ele tem que ser observado de tempos em tempos porque está muito velho, não queremos que esteja só o pó quando precisarmos dele.

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