Em meio às ruas de Londres do século XIX, os destinos entrelaçados de Benedict Bridgerton e Amylind Kent se desenrolam em uma trama repleta de reviravoltas e emoções. O retorno inesperado de Amylind à alta sociedade londrina desperta memórias antiga...
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Me olhei novamente no espelho para ter certeza que meu visual estava impecável, ajustei o tecido de meu vestido enquanto observava minha mãe mudar de lugar mais uma vez a posição do desjejum, o relógio indicava nove e meia da manhã e em apenas alguns minutos eu iria receber os pretendentes em minha sala de recepção, eu estava tão inquieta quanto em bailes! Já que dessa vez haveria uma fila de cavalheiros com intenções honrosas.
— Mamãe acha que meu cabelo está bom? - perguntei enquanto mais uma vez andava de lá para cá ao redor da sala. — Amylind querida, por favor fique quieta! - ela respondeu. — Está bem...- ainda ansiosa me sentei no sofá em outra tentativa falha de conter a ansiedade, cruzei os tornozelos assim como minha tutora me ensinou nas aulas de etiqueta e posicionei as minhas duas mãos sobre meu colo, e então olhei para cima a procura de uma distração temporária.
Enquanto outras famílias nobres da alta sociedade usavam uma paleta de cores única que caracterizava suas famílias, me mãe sempre optou em trazer o ar de realeza o máximo que conseguia, então era notório des das nossas roupas brancas bordadas de dourado á pequenos enfeites no papel de parede da sala de recepção folheado a ouro.
Em minha concepção era mais do que uma escolha sabia, além da trazer individualidade e status para nossa família, nos deixavam ainda mais próximos da família real. Era um hábito que eu talvez mantivesse mesmo depois de casada, e em outras hipóteses eu apenas atribuiria talvez o rose ou até mesmo uma tendencia francesa que é a cor "off white".
Meu pensamentos foram interrompido pela Sra.Lops que entrou apressada para dentro da sala como se estivesse percorrido uma enorme caminhada no parque. — O que aconteceu? - perguntou a minha mãe assustada. — Algum pretendente já chegou, Sra.Lops?- a mais velha respirou fundo recuperando todo o ar perdido antes de falar. — Vossa graça...tem uma fila de quase um quarteirão aqui em baixo. - eu e minha mãe nos entreolharmos e então ela começou a rir imediatamente. — A senhora quer que eu chame sua graça o duque de Kent? - perguntou a governanta.
— Ah, é claro que não! Eu posso ser responsável pelos pretendentes sozinha, mas vou pedir que solicite mais criadas para esta sala por favor! - ela então veio em minha direção, seu rosto estava alegre como nunca antes, suas mãos nervosas se coloram sobre o meu cabelo e em seguida sobre o decote de meu vestido, ela arrumou cada mínimo detalhe antes de liberar a entrada dos pretendentes.
Após o primeiro entrar com um enorme buquê de flores outros foram entrando em seguida, e em segundos me vi rodeado de todos os tipo de cavalheiros que esta cidade poderia possuir. — Ah, lord Rofstar, o senhor foi muito gentil em trazer essas lindas rosas! - eu sorri na direção do ruivo. — Assim que vi estas rosas lembrei rapidamente da senhorita. - — Por que? Por causa da delicadeza? - questionei. — por que as rosas são algo que precisam ser protegidas, são frágeis e precisamos ter cuidado com elas. - franzi a sobrancelha em sua direção.